Capítulo 22- O projeto.

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Eu havia esperado muito pra ter um tempo com Thomas, os nossos desencontros e mal comunicação deixava tudo muito estranho. Depois que voltei não conversamos sobre como estávamos, ou como estamos agora. Apenas seguimos os dias como se nada tivesse acontecido, e eu acho que foi a melhor decisão que tomamos em nossas vidas. 

Pode parecer loucura, mas a uma dependência entre nos, é difícil de assumir, por esse motivo não assumimos nada um para o outro, vivemos no nosso próprio delito. Como se nossos encontros fossem sempre o ultimo.

"Você costuma só olhar ou eu posso ter o prazer da sua presença para um café?"

É por isso que estou parada enfrente ao seu carro de homem comportado com uma sensação estranha no peito e um aperto no meu baixo ventre. As mensagens foram diretas e eu sei que a resposta que vou receber é a mesma que estou esperando. Essa era a parte boa de ser com o Tom, era igual, era bom. Era nosso. 

Ando de um lado para o outro, a vibrações saindo de mim. Meu corpo esta quente, mesmo que o clima do estacionamento seja o mais sombrio e frio possível. 

"Eu estou esperando ao lado do seu carro, alias que belo carro."

Quero brincar com as palavras, quero atiça-lo. Quero fazer com que ele desça as escadas de incêndio se for preciso pra estar aqui. Mas não quero que seja algo impuro ou sujo. Quero que seja sutil. Quem eu estou querendo enganar? Eu quero ser suja pra esse homem.

"Sabe Thomas, eu sonhei com você nos últimos cinco dias. Ansiei pelo nosso jantar aquele dia. E agora preciso de 15 minutos, pode até ser no bando de trás do seu carro, não me importo. Eu só quero ter a sua atenção."

Não penso duas vezes quando envio a mensagem, e espero que tenha uma resposta de imediato e que seja ele saindo por aquele elevador a passos largos. O celular vibra segundos depois, meu coração acelera e eu sinto minha boca secar. Eu estava realmente ansiosa. 

"Estou no elevador."

Era a resposta que eu queria, quando volto minha atenção do celular para a porta do elevador a poucos metros de onde estou a mesma se abre revelando um Hiddleston de terno, sem sua gravata e com botões a mais abertos. Ele caminha a passos largos determinado, como se nada pudesse parar ele naquele momento. E talvez não pudesse mesmo. Seus olhos estão focados em mim, encima dos meus. Sinto a vibração e a excitação daqui, ele esta serio. Furioso, irritado? Talvez eu tenha feito-o abandonar algo muito importante. Talvez eu tenha provocado a onça com vara curta. 

Quando está próximo consigo sentir seu perfume tomar o ambiente amplo, dou um passo para trás por impulso fazendo meu corpo colar contra o carro. Seus braços já me alcançam e estão envolta do meu corpo apoiados contra o carro, seu rosto esta próximo e eu posso ver o brilho em seus olhos azuis, a sua respiração esta pesada, um misto de hortelã e café invade minha mente, deixo meus olhos percorrerem seu rosto parando em seus lábios vermelhos, ele andou mordendo aqui.

—Você disse que se contentaria com quinze minutos. -Ele sussurra. —Mas eu acho que pra mim quinze minutos não vão ser o suficiente depois que eu te beijar. 

—Me de os meus quinze minutos Thomas, depois eu te dou o tempo do mundo. -Seus lábios formam um sorriso sujo que logo some quando sua boca toma a minha, feroz e habilidosa. Esqueço de tudo quando suas mãos descem tomando minha cintura como sua propriedade, deslizo minhas mãos puxando sua camisa bem passada na tentativa de colar mais nossos corpos. 

—Entre no carro. -Assumo que não era isso que eu queria ouvir, mas levando em consideração onde estamos. Acredito que seja o mais sensato a se fazer. 

Thomas se afasta abrindo a porta do passageiro para mim, eu deslizo para dentro com a facilidade que a mão dele teria para deslizar para dentro da minha calcinha. 
Ele da a volta no carro como um predador, rapidamente já esta sentado e com o cinto colocado, eu não consigo reagir estou imersa, perdida no pequeno beijo lá fora. 

—Mia preciso que coloque o cinto. -Balanço a cabeça positivamente algumas vezes antes de puxar o cinto e prende-lo do outro lado do meu corpo. 

O carro sai em um só alavanco do estacionamento, seguimos pela grande avenida Thomas mantem a atenção na estrada, uma das mãos está apoiada no cambio enquanto a outra se mantem firme no volante. Consigo ver que ele usa mais força do que o necessário para aquela ação. 
Deslizo minha mão até que ela alcance a sua, seus olhos passam de relance para ver o que estou fazendo mais logo voltam para a estrada. Passo levemente minhas unhas entre seus dedos em seguida guio sua mão até minha coxa, o encorajo a tocar, a apertar e me sentir. Ouço uma lufada de ar pesada ser solta enquanto sua mão com a ajuda da minha desliza para dentro do meu vestido. Seus dedos tomam posse do meu corpo, toma seu próprio caminho, chegando no fino tecido da minha calcinha. Pela lateral seu dedo percorre toda sua borda até que seu indicador invade o tecido que separava sua pele da minha. 

Meu peito sobe e desce rápido, arrepios percorrem meu corpo a cada movimento de sua mão sobre a minha pele. Thomas esta concentrado seus olhos não saem da estrada, sua mão continua o caminho.

—Abra as pernas. -Não é como se eu não fosse fazer o que ele pedisse, ainda mais se isso fosse ajudar a chegar onde eu queria.

Abro minhas pernas quase que instantaneamente, permitindo que ele continuasse o caminho até o meio delas. Estou com os olhos fechados e com a cabeça inclinada, meu peito arfa em desespero e angustia. Seus dedos se movem sobre minha intimidade, lento e preciso. Mordo o lábio inferior cada vez mais forte, a cada movimento, mais forte.

O carro para e eu abro os olhos para saber onde chegamos. Estamos em uma rua deserta, quieta, entre muitos carros. Nossos olhos se encontram rapidamente em seguida meu corpo é impulsionado para sair do assento. Passo uma das pernas por cima de seu corpo deixando minhas coxas uma de cada lado de seu corpo, espalmo as duas mãos sobre seu peitoral que sobe e desce na mesma velocidade que o meu. A uma ereção apertada em sua calça e eu quero tocar. Seus olhos estão presos aos meus, suas mãos deliberadas pelo meu corpo, meu vestido esta amassado a nossa volta.

—Eu vou te dar seus quinze minutos agora Deville, e depois eu quero o resto das suas horas. 

— De hoje?

— De sempre.  




Love Is A Bitch(Tom Hiddleston)Onde histórias criam vida. Descubra agora