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𝑷𝒐𝒓𝒕𝒈𝒂𝒔 𝑫. 𝑨𝒄𝒆

Meus olhos se abrem e vejo que não estou mais na água, nem no convés do navio. Estou deitado em uma cama macia e quentinha, apesar de me sentir confortável, me sinto também observado. E realmente estou.

Uma mulher está do lado da cama com um dos pés em cima da lateral da cama, embalando uma cadeira e lendo um livro de capa azul.

Só depois de um longo tempo lendo e folheando as páginas do livro ela percebe que estou acordado; ela fica um pouco vermelha ao me ver olhando ela e depois apenas se levanta e sai.

Que estranho... Achei que estivesse num barco apenas com homens.

Me levanto e calço as botas, abro a porta do quarto e logo que saio, vejo que está anoitecendo. O Haruta teve a gentileza de me trazer comida, mesmo sabendo que vim aqui matar o seu capitão.

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - Ace? E então, como foi hibernar um dia todo?

- Tranquilo até, embora me senti observado. Quem era a garota no quarto?

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - Que garota?

- Tinha uma ...mulher comigo. Ela estava lendo um livro azul, era bonita e usava umas botinhas marrons bonitinhas.

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - Olha Ace, acho que você ainda estava dormindo, só tem homens aqui. - a voz dele parecia tensa, mas estava tão natural...

- Tudo bem, eu estava sonolento mesmo.

...

É de madrugada, ninguém está acordado, ou se está, deve estar bêbado.

Abro a porta do quarto do homem mais temido do mundo com cuidado, pego uma faca de um dos bolsos e com cuidado, coloco perto de seu pescoço.

Isso, agora é só cortar...

Sinto uma mão me levantar pela gola da camisa.

Droga...

𝘉𝘢𝘳𝘣𝘢 𝘉𝘳𝘢𝘯𝘤𝘢 - Nem de madrugada você sossega?

Ele me joga pra longe e acabo atravessando a parede.

- merda... - olho em volta e lá está ela. Mas ela me percebe e sai. - eii! Espera aí, quem é você??

Mas ela nem olha, apenas entra em um quarto e tranca a porta.

- quem é você??!!!

?- você vai saber se entrar na tripulação, caso contrário, nunca mais vai me ver.

É apenas isso que ela diz. A voz é tão doce e determinada ao mesmo tempo, imagino ela cantando ou algo do tipo.

𝘥𝘪𝘢 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘯𝘵𝘦...

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - eu soube o que fez de madrugada, quando vai parar de tentar matar o pai e aceitar de vez que você é da nossa tripulação agora?

- Me responde uma coisa.

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - sim.

- por que vocês chamam ele de pai?

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - Ace, o mundo inteiro odeia e quer nos ver mortos, mas ele não. Ele nos acolheu quando não tínhamos nem onde cair mortos. Nós somos uma família.

- ...

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - ...

- tem mesmo uma mulher aqui não é?

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - tem. E ela só está disposta a te conhecer se você prometer não matar o pai.

Eu respiro fundo. Não estou aceitando por que quero vê-la outra vez, mas sim, por que quero me sentir acolhido. Mais do que eles já tem me acolhido.

- Vamos lá, eu faço parte dessa tripulação, não é?

Ele sorri mostrando os dentes e por um segundo penso em Luffy.

𝘔𝘢𝘳𝘤𝘰 - Vamos lá, "maninho" - e ri.

...

𝘉𝘢𝘳𝘣𝘢 𝘉𝘳𝘢𝘯𝘤𝘢 - Finalmente! Vamos festejar. Thatch vai cozinhar, Haruta pega as bebidas, Anne ajuda o Teach. Ace, seja bem vindo a nossa família.

E lá no canto, vejo ela. Anne...



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Resolvi dar um brilho a mais na fic, por que eu a escrevia com preguiça e com os bloqueios criativos, mas dessa vez, prometo de todo o coração, ela não vai atrasar e nem vai ficar pra trás. Aproveitem...

@iwby_karla e @cnsm.sun (contas do insta, chamem lá se tiverem idéias ou se quiserem conversar ;)

𝑪𝒐𝒓𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔 𝑬𝒏𝒄𝒆𝒏𝒅𝒊𝒂𝒅𝒐𝒔 - 𝘗𝘰𝘳𝘵𝘨𝘢𝘴 𝘋. 𝘈𝘤𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora