Prólogo

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- Meu senhor, o que está fazendo aqui?

Rei: Não consigo ficar longe de você.

- Por favor meu senhor, volte aos seus aposentos, se alguém nos pegar aqui, serei motivo de piada no Palácio,  além de ser executada pela rainha.

Rei: Jamais permitiria que mal algum viesse a lhe ocorrer, voltarei aos meus aposentos se você decidir me acompanhar.

- Meu rei, peço que não me ofenda dessa forma, o senhor tem sua rainha e suas amantes,  caso queira outra pode procurar qualquer cortesã mas não me faça esse tipo de proposta.

Rei: Está  se opondo ao seu rei ?

- De maneira nenhuma meu rei.

Rei: Então peço que se recomponha e vá até meu quarto.

- Não, meu rei.

Rei: O que disse ?

- Disse que não irei ao seu quarto meu rei, sou a cozinheira do Palácio e não a cortesã,  levo muito a sério o meu trabalho e não desejo que nada o atrapalhe.

Rei: Olhe para mim, veja em meus olhos se um dia eu iria lhe prejudicar.

O rei segurou meu rosto com suas duas mãos e eu vi em seus olhos que estava segura.

- Não meu rei, sei que não me prejudicaria,  mas talvez eu precise de alguém que me proteja.

Rei: Quem melhor do que um rei para lhe dar total proteção?

- Um marido.

Rei: É isso que deseja? Me dispensa para que tenha um marido?

Não consegui o responder.

Ele pegou em minha Cintura, me agarrou como no nosso primeiro beijo e saboreou dos meus lábios me apertando contra o seu corpo, o cheiro do rei é maravilhoso e me deixa tonta como se fosse um cálice da mais forte bebida.

Rei: Espero que seu esposo saiba lhe satisfazer como eu saberia e que ele não se incomode por você estar apaixonada por outro.

- Não estou apaixonada por ninguém,  majestade.

Rei: Não minta.

Ele me colocou encima da grande mesa da cozinha.

Rei: Seu corpo me conta as verdades que você é covarde demais para admitir .

- Não sou covarde meu rei, apenas não lhe desejo, isso é tão surpreendente assim?

Rei: Não me deseja ? Então se eu colocar a mão por dentro de sua anagua, dessa forma, e tocar sua intimidade,  dessa forma, enquanto digo no seu ouvido que não deixei de pensar em você nem por um segundo desde o nosso beijo e que imagino milhares de formas de saborear o seu corpo,  não encontrarei umidade em você?

Ele sussurrou isso enquanto enfiava seu dedo em minha intimidade extremamente molhada.

- Majestade.

Rei: Diga que não me quer ,menina,  e eu lhe deixarei em paz.

- Não lhe quero majestade.

Rei: Use um pouquinho mais de confiança.

- Me beije, me beije meu rei.

Ele me beijou de forma tão quente que eu poderia jurar estar dentro de uma fornalha, meu corpo ardia e queimava,  um desejo lascivo de me entregar a esse homem nada comum,  seu dedo então para de me tocar e enquanto olha em meus olhos ele põe os dedos em sua boca e chupa o meu sabor.

- Meu rei, isso não é certo.

Rei: Então faremos o errado.

Ele me puxou para ele é andou comigo em seu colo por um longo percurso,  até chegarmos em seu quarto e por um instante imaginei todas as meretrizes que já se deitaram ali, repousando ao seu lado, e hoje eu sou só mais uma.

- Quantas ?

Rei: Sim ?

- Quantas mulheres já se deitaram com vossa majestade nessa cama ?

Rei: Nenhuma.

- Não sei se posso acreditar no senhor.

Rei: E  que motivos eu teria para mentir ?

- O senhor deseja se deitar comigo, pode esse ser o motivo da mentira.

Rei: Não haja como se não quisesse se entregar para mim e não mentiria para você,  muito menos para me deitar com você.

- Está falando a verdade?

Rei: Sim, nem mesmo a rainha dormiu nesse aposento.

- E por que está trazendo uma simples meretriz para o aposento real ?

Rei: Você não é uma meretriz, desconfio que você tenha sua pureza intacta, pare de pensar no rei, olhe para o homem a sua frente, hoje seremos só eu e você,  uma dama e um cavalheiro que estão apaixonados.

- Não confunda os meus sentimentos,  meu rei.

Rei: Olha nos meus olhos e nega que está apaixonada.

- Não serei capaz de fazer isso meu senhor.

Rei: Tão pouco eu, estou apaixonado por você Caterina.

A cozinheira do reiOnde histórias criam vida. Descubra agora