Scarlett, a maior mafiosa de New York, foi para Ohio para ajudar sua amiga na mudança para sua cidade Natal, New York, mas claro que não perderam a oportunidade de uma baladinha de despedida da cidade onde fizeram faculdade. Quem diria que lá ela en...
Depois da conversa com o tal de Victor Orfeu, voltei para a pista de dançar procurando pela Maya.Ela estava dançando sozinha, então me aproximei dela e falei no seu ouvido.
-A noite já perdeu a graça. Vamos para casa?- perguntei torcendo para que ela falasse que sim.
-Claro, afinal eu já dansei bastante.- falou ela com uma cara engraçada no rosto.
Me virei na esperança de ver o homem que me abordou mais uma vez. O que eu vi certamente foi melhor do que eu esperava. Ele estava socando a cara daquele porco que estava me assediando e logo depois se virou para mim. Eu dei um breve sorriso para ele e sai andando.
Peguei a mão de Maya e fomos em direção a saída. Assim que entramos no carro ela começou a me contar que o menino loiro e alto que estava com ela beijava super mal.
- É sério, ele praticamente me deu um banho kkkk. - Ela falou gargalhando e eu não me aguentei e comecei a rir também.
Saímos do estacionamento aínda rindo bastante, fomos direto para o apartamento de Maya e simplesmente nos jogamos em nossos colchões que ficavam no meio da sala e apagamos.
[...] Domingo de manhã.
-Bom diaa flor da noite!-falou a Maya toda animada.
-Bom dia!...eu pensei que era flor do dia, e não dá noite.- falei a olhando interrogativamente.
- E é sim, mas como você adora a noite, achei que faria mais sentido kkk.- ela falou sorrindo em casa palavra.
- É, eu aceito isso. Agora, temos que ir se você ainda me quiser viva.-falei me levantando e indo para o banheiro.
- Tinha me esquecido que agora você que manda na porra toda. A sua mãe vai te mata se você chegar atrasada, mesmo você sendo a chefe agora kkk.- ela falou gargalhando e indo para o banheiro junto comigo.
- Você é uma péssima amiga, não pode ficar jogando as coisas na minha cara desse jeito.- A olhei com a cara torta.
- Justamente por falar as coisas que eu sou uma boa amiga. Já pensou se eu não falasse nada, você estaria perdida, e provavelmente a sua mãe já a teria matado.-ela falou me olhando séria.
- Tudo bem, você está certa. Agora vamos, anda logo se arrumar.- falei a empurrando do banheiro até as suas malas.- se arruma porque vamos partir assim que eu colocar uma roupa.- falei me virando e voltando para o banheiro.
Depois de colocarmos tudo dentro do carro, fechamos o apartamento, entregamos a chave para o síndico e nós despedimos de alguns vizinhos.
Entramos no carro demos uma última olhada para o apartamento de Maya e fomos rumo a New York.
[...] New York.
Chegamos em frente a casa da minha mãe, liberaram a minha passagem para a casa e portões grandes de metal se abriram se dividindo indo um para cada lado.
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- Minha filha! que saudades.- falou a minha mãe vindo na minha direção caminhando lentamente.- achei que não voltaria mais kkk. -falou por fim me abraçando.
- Também fiquei com saudades mãe.-falei dando um abraço apertado nela.- foram só dois meses.- falei brincando.
Antes de tirar uma semana de feria junto da Maya, tive que viajar para a Itália rever e fazer algumas alianças entre as máfias do país, e também fui apresentada como a nova chefe da Silver Blood.
- Isso é muito tempo.-falou ela sorrindo e me soltando do abraço.
- É muito bom te ver senhora Rubens.-falou a Maya abraçando a minha mãe.
- É sempre ótimo te rever Maya. Por favor, nos conhecemos a anos, me chame apenas de tia ou Ruby.-falou a minha mãe devolvendo o abraço.
- Entrem, descansem um pouco e depois vocês podem ir para a casa.-falou a minha mãe novamente. Ela nos guiou até a sala e nós nos sentamos.
- E então, como foi a viagem?-perguntou a minha mãe.
Falei tudo sobre a viagem para a Itália, depois eu e Maya contamos sobre a nossa semana juntas. Minha mãe contou sobre o que aconteceu no tempo que estive fora e começou a falar a minha agenda. Sim, aninha mãe cuida da minha agenda, acreditem eu tentei contratar alguém, nas a minha mãe não deixou e disse que ela mesma cuidaria. Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é que a minha mãe é cabeça dura, então é melhor eu nem tentar.
- Amanhã tem um baile no centro da cidade onde os chefes das máfias dos EUA, Brasil e Itália, vão estar com seus filhos ou sucessores em potencial para tentarem formar alianças. Nós também fomos convidados então, você e Maya vão representar a Silver Blood, vai ser uma ótima estreia para a maya.- falou a minha mãe com uma cara séria e sem tirar os olhos de mim e Maya.
- Pode deixar mãe, vamos estar lá.- falo sorrindo brevemente para ela.
- Esse baile é muito importante, você tem que tentar formar alianças, precisamos nos fortalecer mais.-minha mãe falou um pouco apreensiva.
- Claro mãe, como eu falei pode deixar comigo.- me levantei e falei novamente.
- Agora nós temos que ir, vou resolver algumas coisas nas organizações e depois vou para casa. Se cuida mãe.- falei a última frase dando um abraço nela e saindo em seguida.
Escutei a Maya se despedir e fomos para o carro. Deixei a Maya em casa para ela ir arrumando as suas coisas e fui para a sede da Silver Blood.
Fui para a sede e entrei no meu escritório, fiz algumas ligações, pedidos de armas para contrabando e algumas para nós da Silver Blood. Também pedi alguns carregamentos de drogas para os nosso traficantes venderem e dei uma olhada nas empresas que usamos como laranja. Tudo em seu devido lugar. Sai da minha sala comprimentando alguns capangas e voltei para o meu carro, deu partida e fui para casa.
Maya vai morar comigo agora que ela vai assumir o posto de meu braço direito. Além de nós ficarmos mais tempo juntas, fica mais fácil para trabalhar. Tentamos encontra um apartamento para ela, mas são em arias muito movimentadas, distantes ou nada seguras, acabamos optando por ela ficar aqui mesmo até ela encontrar um lugar para ela, isso se ela quiser sair.
Chegando em casa, conversei e ajudei Maya a arrumar as suas coisas que faltavam, pedimos comida tailandesa e conversamos até tarde. Fomos dormir por volta das três e meia da manhã, quase mortas de cansaço.
