𝗔𝗡𝗘𝗟𝗜𝗔 𝗣𝗘𝗧𝗥𝗢𝗩𝗔 nunca sairia do coração de Katerina, mas era algo que ela precisava superar para seguir em frente. O que Katerina não sabe é que ela estava viva e que ela estava a procurando há cinco séculos.
𝗔𝗢 𝗠𝗘𝗦𝗠𝗢 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢 q...
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2011
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1492
A madeira gelada daquela casa me fazia estremecer. Mesmo que eu estivesse com roupas adequadas para um lugar frio como a Bulgária, meu rosto e minhas mãos - que foram de encontro ao chão da casa dos Garchev - estavam implorando para que eu acordasse, e talvez um desses fatores realmente me fez acordar e entender o que havia acontecido.
Com dificuldade, apoiei meus pés nos degraus da escada e resolvi respirar fundo constantemente. Retirei minhas mãos do chão e coloquei a mão direita sobre o corrimão, enquanto a esquerda eu colocava sob o meio do meu peito, escutando o meu coração acelerado. Abaixei um pouco a cabeça e fechei os olhos, talvez isso ajudasse a colocar as memórias em ordem - que eu realmente espero que em breve viriam.
Eu não sei quanto tempo eu fiquei naquele estado de inconsciência, mas lentamente alguns pedaços de memória me contavam o que havia ocorrido. Gritaria, invasor, desmaio. Invasor, Galena? Galena!
De supetão, levantei-me e mesmo com dores corporais, corri em direção ao seu quarto, localizado no fim do corredor, na intenção de saber se ela estava bem. Antes que eu finalizasse o caminho, eu escorreguei em uma carta caída no piso amadeirado, me machucando mais um pouco.
