você mora aqui?:

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(Sem revisão)

Lua On:

- Bem, eu fiquei em choque, eu nunca tinha beijado alguém, e na hora que você me deu vários selinhos eu não quis dar abertura para que sua língua fosse parar na minha boca, pois eu não saberia o que fazer. - falei olhando para frente e cheia de vergonha.

- Não querendo ser abusado, mas já sendo, quer que eu te ensine? - ele me propôs derrepente me fazendo olha-lo.

- Hã? - foi tudo o que saiu da minha boca.

- Quer que eu te ensine a beijar de língua? - ele tirou seu braço do meu pescoço e enfiou as suas mãos no bolso de sua calça.

- Não é necessário. - sorri sem jeito.

- Olha eu já estraguei tudo mesmo, todo o seu primeiro beijo, se eu te ensinar pelo menos na próxima vez que você for beijar alguém, alguém que você realmente queira, você já vai saber. - ele parou de andar e eu fiz o mesmo.

- Aí, tá bom. - eu mesmo envergonhada, nervosa e com o coração voltando a acelerar, aceitei.

Ali no meio da rua mesmo, ele segurou meu rosto com suas duas mãos e derrepente a língua dele estava percorrendo todo o interior da minha boca, eu não sabia o que fazer e apenas deixei, ele parou derrepente.

- Viu os movimentos que eu fiz? - ele me perguntou.

Eu só consegui confirmar com a cabeça.

- Ok, agora você vai repetir isso dentro da minha boca enquanto eu faço o movimento contrário. - ele me explicou.

- uhum. - balancei a cabeça concordando.

Dessa vez ele pegou minhas mãos e levou até o pescoço dele, depois passou as mãos dele pela minha cintura, com o corpo dele junto ao meu, ele colou nossos lábios e eu sem pensar muito comecei o movimento que pensei ser o mesmo que ele havia feito, ele fez o movimento contrário e o beijo foi se intensificando. Paramos para respirar quando eu perdi o ar, e ele falou para que agora eu fosse para o outro lado, nós beijamos novamente  e dessa vez foi ainda mais intenso, só paramos pois os dois havíamos perdido o ar.

- É isso aí, você aprendeu. - ele sorriu e me deu mais um selinho.

- O... o... obri... obrigado. - sorri.

- Não tem de quê. - ele sorriu e nós voltamos a andar.

Depois de mais algum tempo estávamos chegando no meu prédio.

- Olha, minha vó mora aqui. - ele comentou.

- É mesmo? Eu moro aqui. - sorri, fingindo não saber.

- Você mora aqui? - ele ficou confuso.

-  Eu e minha mãe moramos aqui desde que meus pais se separaram. - falei de cabeça baixa.

- Entendi. - ele sorriu.

- Qual o nome da sua avó? - me fiz de sonsa novamente.

- Nilva. - ele só confirmou o que eu já sabia.

- Ah sim, a dona Nilva. - sorri.

Ele me deu um último abraço e foi embora, eu sabia que provavelmente a gente não ia mais conversar muito depois do que havia rolado entre a gente essa noite, suspirei fundo e entrei no prédio. Fui direto pro meu quarto, vesti o pijama e me puis na cama.

Derrepente me peguei pensando quantas vezes ele tinha dormido com a vitória, ele devia ter muitas experiências de vida e eu tinha acabado de dar meu primeiro beijo com ele.

A menina na bibliotecaOnde histórias criam vida. Descubra agora