Capítulo 3

7 1 0
                                    

Terminei de almoçar e Pâmela me chamou para assistir a um filme com ela, ela queria assistir um filme de terror que pelo visto, era invocação do mal 2, eu amava aquele filme, fiz pipoca para nós e sentamos no sofá, era tentação demais, aquela garota de cabelo azul queria justamente sentar entre minhas pernas para ter (dizendo ela) conforto suficiente para assistir ao filme, eu já entendi qual é a dessa garota, ela está querendo me testar, saber até onde eu aguento.

Assim que o filme acabou, eu levantei e fui deixar a vasilha que estava a pipoca em cima da pia, de repente a campainha tocou e Pâmela foi ver quem era, para meu azar era Larissa, entrou com tudo em minha casa fazendo o maior escândalo devido à Pâmela.

— Clarisse: CHEGA!

Gritei me aproximando dela

— Pâmela: Lisse, se quiser eu vou embora já estava indo mesmo;

— Larissa: Lisse? Sério isso? Você odiava quando eu te chamava assim Clarisse

— Larissa: Isso mesmo garota, vai embora daqui,

— Clarisse: Chega Larissa, eu não tenho mais nada para falar com você vai embora da minha casa agora.

Falei empurrando-a para a porta, abri a mesma e fiz sinal para que ela se retirasse, e assim ela saiu, me xingando de todos os palavrões possíveis.

— Clarisse: Desculpas por isso, Larissa sempre se mete onde não é chamada, ela não aceita o fim do nosso namoro;

— Pâmela: Está tudo bem, se quiser que eu vá embora, eu irei entender.

— Clarisse: Não precisa, pode ficar, quero que fique!

Fui para a varanda, dava para ver o pôr do sol de lá, ela se sentou ao meu lado e ficamos assim, admirando o pôr do sol. De repente, eu comecei a chorar em silêncio, ela colocou sua mão sobre a minha e apertou como se dissesse que estaria ali por mim aquilo me fez chorar mais ainda, pois eu tinha a total certeza de que estava apaixonada por ela, sem sombra de dúvidas.

— Pâmela: O que houve Clarisse?

— Clarisse: Veio a memória do meu pai na mente, ele morreu a três meses atrás em um acidente de carro, eu o amava com todas as forças.

Não contive as lagrimas outra vez

— Clarisse: uma das lembranças mais lindas que tenho dele é de quando eu tinha apenas 10 anos e ele estava ali no meu quarto tocando violão para mim.

Ele amava tocar violão, doeu tanto quando eu soube que ele sofreu o acidente e morreu, eu entrei em estado de pânico, queria que tivesse sido eu no lugar dele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele amava tocar violão, doeu tanto quando eu soube que ele sofreu o acidente e morreu, eu entrei em estado de pânico, queria que tivesse sido eu no lugar dele.

— Pâmela: Ei, não diga isso, sei que deve doer muito, mas ele não iria ficar nenhum pouco feliz de ouvir você falar assim. Seu pai te amava Lisse, e eu tenho certeza que de onde ele estiver olhará por você. Você é importante Lisse, não se culpe por isso.

— Pâmela: Você tem alguma foto dele, para eu poder vê-lo?

Peguei meu celular, e cacei uma foto dele para mostrar a ela

— Clarisse: tenho essa.

— Pâmela: Era bonito igual à filha, você se parece muito com ele?!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Pâmela: Era bonito igual à filha, você se parece muito com ele?!

— Pâmela: Bom, está ficando tarde, e eu preciso ir para casa, obrigada pela tarde, foi a melhor que já tive.

— Clarisse: Que isso, eu que agradeço e desculpas pelo barraco que rolou tá!? E pelas lagrimas derramadas aqui;

— Pâmela: Não se preocupe com isso, sempre estarei aqui se precisar;

Acompanhei ela a saída, e assim que ela estava saindo, ela se virou para mim, olhou profundamente em meus olhos e me beijou, um beijo tão macio, tão quente, tão delicado, queria poder ficar ali beijando-a para sempre. Assim que ela parou, eu fiquei por uns 5 segundos ali de olhos fechados sentindo ainda seus lábios ao meu, ela deu um sorrisinho, eu retribui. Ela me abraçou e foi embora.

Eu estava nas nuvens, subi para o meu quarto e me deitei na cama, feche os olhos e comecei a imaginar aquele beijo outra vez, que beijo bom. Desperto-me dos meus devaneios assim que meu celular vibra, fui ver quem era, e era ela, dizendo que não parava de pensar em mim, e no beijo que acabará de acontecer. Disse-lhe que também não parava de pensar naquilo, e que eu já estava com saudades dela.

Ficamos falando por um bom tempo, até dá um certo horário para eu ir preparar a janta para a minha mãe, fiz o prato que ela mais adora, bife acebolado. Estava tudo pronto, quando eu ouço a minha mãe chegar.

— Elise: Filha, que cheiro bom;

— Clarisse: fiz seu prato preferido para o jantar, bife acebolado;

— Elise: Hmm que delícia, vou só tomar um banho e já venho aqui;

Jantamos e conversamos um pouco, lhe contei sobre Pâmela, e ela ficou muito empolgada em conhecê-la. A noite passou bem rápido, lavei toda a louça da janta e fui tomar um banho, quando sair do banheiro vejo que tem mensagem em meu celular, e era ela me desejando boa noite, e que era para eu sonhar com ela está noite. Conversei com ela um pouco, coloquei o celular para carregar e fui dormir.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 15, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

A garota de cabelo azulOnde histórias criam vida. Descubra agora