Reencontro emocionante?!

6 1 0
                                    

Rodrigo

Recebi uma ligação do meu ex-parceiro da polícia, me chamando para beber hoje, como estava estressado por causa das solicitações irritantes do Roger, decidi que não seria má ideia sair um pouco.

Me arrumei rápido e desci para pegar a minha moto.

— Hum! Vai sair? — minha avó indagou.

Ela estava sentada em uma espreguiçadeira lendo um livro.

— Vou encontrar o George — falei tentando esconder o capacete. Eu tinha uma moto CB 500F e ela a odiava.

— Quando vai desistir de usar essa coisa?

— Vou ter cuidado, prometo — caminhei até ela e beijei o alto de sua cabeça.

— O problema não é você ter cuidado e sim os outros — reclamou.

— Vai ficar tudo bem, vó, não me espere. Chegarei tarde, onde está o Roger? — observei a casa e a garagem em silêncio.

— Foi para a casa do Augusto, eles vão fazer uma tal de audição para contratar um guitarrista — fez uma careta.

Augusto era o baterista da banda.

— E por que não fez aqui?

Ela me fuzilou com os olhos.

— Um bando de homens com problemas de crise de meia idade, perturbando meu juízo com aquela barulheira que chamam de música? — balançou a cabeça — nem pensar, falei para Roger encontrar outro lugar.

— Inacreditável... geralmente a senhora reclama só comigo, fico feliz em saber — dei de ombros.

— Está sentimental como o seu avô.

— E onde ele está mesmo?

— Foi com seu irmão, onde mais estaria?! Parece que a crise de meia idade do seu avô não vai acabar nunca! — disse sorrindo.

Meu avô era um dos maiores apoiadores de Roger e a ideia da festa foi dele. Não sei como a nossa avó não implicou. Na verdade, ela se importa conosco, só quer ver meu irmão feliz, eu também, mas queria que ele fosse feliz sem me envolver na sua banda!

— Ok, vou indo — desci o deque da piscina e segui para a garagem.

— Juízo, hein!

— A senhora sabe que eu tenho — zombei e a ouvi sorrir.

— Sempre há uma primeira vez para tudo — disse baixo, porém, escutei.

— Eu ouvi isso.

— Era para ouvir mesmo — gritou agora que eu estava na saída.

Subi em minha moto, coloquei o capacete e dei partida. O bar não era longe da minha casa, por isso decidi ir de moto, era mais prático estacionar e sair sozinho das noites. Não dou carona nessa moto, para ninguém. Apenas uma mulher sentou aqui e infelizmente, ela foi tirada de mim.

Afastei esse pensamento, não queria me entregar ao sofrimento novamente, já faz um ano e não deveria me abalar tanto, quanto antes.

Cheguei no bar e estava cheio, George e eu vínhamos aqui muitas vezes quando trabalhávamos juntos. Estacionei minha moto em um canto afastado do estacionamento e entrei no bar que tinha música ao vivo e muita mulher bonita. Infelizmente, eu ainda não conseguia ficar com ninguém.

— Fala, Digão! — senti um tapa nas costas.

Olhei para trás e vi George sorrindo, tinha um cara com ele, estava de terno e gravata.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 17, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Se não é amor, é paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora