- oi. Falei me sentando no banco
- oi lua. Disse o sombra.- você não apareceu mais aqui
- estive muito oucupada com os trabalhos da escola
- também eu. Falou.
- mas não foram nem um puco divertidas o meu colega do trabalho é um fanfarrão sabe
- como você diz deu para perceber. Riu.- eu esprei todos os dias por você
- desculpa não aparecer
- eu escrevi bilhetes para você. Sorri.- estão de baixo do banco. Eu me inclinei e olhei de baixo do banco e vi uma pasta de caqui.- é, eu escrevi toda semana
- isso é giro. Sorri.- obrigada sombra isso significa muito para mim
- não tem de que. Eu o abracei por trás.- não se preucupe eu não vou ver o seu rosto. Eu estou esperando você me mostrar
- vai chegar o momento. Eu sorri
- eu posso ler uma carta
- claro, afinal elas são para você. Abri o envelope e peguei na primeira
- Fiz essa carta para você porque você é especial, você me entende e não me despreza igual a minha mãe, você me ouviu quando mais ninguém queria, você não me julgou quando eu disse que mandei o meu pai para a prisão como os outros. Você é incrível. Eu lia em voz alta.- é bonito o que escreveu, você também é epecial para mim
- isso é bom de ouvir. Sorri.
- me conta as novidades
- bom eu estou gostando de uma rapariga, ela é linda e me odeia. Eu ri
- e por que ela odeia você e você gosta dela, por que não gostar de outra pessoa
- sei lá, ela me odeia com toda a sua alma, ela é divertida e espontânea. Eu nem sei como ela me odeia nenhuma menina me odeia. Eu ri me lembrei do john
- vocês os dois tem um auto-estima do outro mundo
- desculpa. Perguntou sem entender
- o meu melhor amigo o John ele tem um auto-estima de outro nível. Ele não sabe que ele é meu melhor amigo e nem precisa saber. O John é o único amigo homem que eu já tive em toda a minha vida
- e porque você não quer que ele saiba
- como eu disse o jhon é muito convencido se ele souber disso ele irá dizer que não aguentei com o seu charme e blábláblá. Ele riu
- entendo. Rimos.- me conte algo sobre você, eu quero te conhecer melhor. Quero conhecer melhor a dona dessa voz
- eu ainda durmo com a minha manta roxa de quando eu era pequena. Ri.- ela é confortávele quando o John e os seus amigos começaram a me chamar de Rayven eu me apaixonei pela personagem
- e isso é bom
- é...quando eu olhava para ela eu sabia que sempre estaria sozinha e mal humurada
- mas agora você não está sozinha, tem o John a sua melhor amiga eu acho e eu
- verdade. Sorri.- vocês são incríveis. Ficamos uns minutos em silêncio
- então lua, você gosta de pão. Eu ri lembrando da pergunta que havia lhe feito
- eu gosto muito e vc
- também. Falou.- se a água é transparente por que consigamos ver ela. O que
- eu não sei responder a essa pergunta, talvez seja porque ela é incolor e não transparente
- a água é molhada. Mas que raio de conversa é esta
- sombra a que ponto chegamos. Ri.- eu não sei o porque da água ser transparente ou ela ser molhada ou ela saber se é molhada
- eu só queria saber
- você já foi ao psiquiatra. Perguntei
- sim já
- pede o dinheiro de volta. Rimos.- por que essas perguntas meu filho...
- está bem eu paro. Paramos de rir r eu olhei para o telefone
- eu preciso ir
- nos vemos amanhã
- nos vemos amanhã. Disse e fui em direção a casa
- esse seu hábito de sair essas horas tem de parar
- eu fui ver um amigo, fazia tempo que eu não o via
- que amigo é esse luna. Quis saber.- eu preciso conhecer ele
- se você precisa imagina eu. Andei até a cozinha e me arrependi do que disse
- como assim luna. Olhei para a minha mãe.- você nunca viu o rosto dele
- tia tem tanta coisa que você não sabe. Sol apareceu e se sentou na mesa.- esse tal rapaz misterioso
- o rapaz da praça. A corrigi e revirou os olhos da cor de mel
- luna ele pode ser um assasino ou um serial kiler ou até um estuprador. Neguei.- meninas devem ter medo de andar e ainda mais a noite
- ele não vai me fazer nada mãe ele é uma boa pessoa. Falei e servi o arroz no meu prato.- eu sei que ele não vai fazer nada e me deu essas cartas
- é tão romântico. Para quem queria matar ele ela estava toda boba
- espera o que. A olhei
- nós podemos...
- vocês não podem ler sol é algo... um tanto quanto privado. pisquei para ela que entendeu
- mas como ele é, ele tem uma boa voz ou a alto, eu não tenho preconceito com homens baixos só pra contar. Mamãe falou rindo o que era verdade, ela era mais alta que o meu pai
- pelo que pode ver de costas sim, ele é alto. Sorriu minha mãe.- e você o que faz aqui. Olhei para a Sol
- eu vim ver a minha amiga. Eu a olhei de novo.- eu vim comer ok, a minha mãe queria " tentar " fazer frango assado ao forno e digamos que eu não quis morrer
- por que não a trouxe. Sol olhou para a minha mãe
- nada, talvez outro dia e ela mandou comprimentos
- você prefiriu não morrer e deixou a sua mãe com uma casa e um fogão. Acho que os papeis inverteram
- meu deus eu preciso ligar para ela para vir comer aqui. Se retirou da mesa e eu ri
- eu gosto da sol e a mãe dela é uma excelente companhia
- verdade. Sol voltou na mesa e anunciou que a mãe já estava a caminho
- boa noite
- boa noite
- ainda bem que vocês me chamaram para comer se não eu iria comer carne queimada, ao que parece minha filha decidiu me abandonar no momento mais desesperador da minha vida. Rimos
- que filha boa a senhora tem, a deixou sozinha e veio comer
- desculpa. Sol sorriu olhando para a mãe
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o rapaz da praça
HumorÉ possivel você amar alguém que você nunca viu o seu rosto? Para Luna Molina não era possível até conhecer o rapaz da praça, o rapaz misterioso com quem ela se encontra todas as noites para poder conversar e desabafar. Com os sentimentos confusos e...