The Little Alien

A Nave e a Queda

Dib, como qualquer outra criança da sua idade, tinha uma imaginação fértil e determinação incomparável. Seu interesse pelo para normal nunca foi abatido por mais que seu pai jamais o incentivasse, e como ele também nunca o impediu, o menino nunca parou, não importava o problema perigoso fosse, ele sempre estaria disposto a ir atrás de mostrar a verdade para o mundo, mesmo que nunca apoiado.

Mostrava todas as suas descobertas para os adultos, para as pessoas mais velhas, para as pessoas grandes . Mas parecia nunca ser suficiente. Eles diziam não ser verdade, eles lhe disseram para procurar outra coisa, seu pai lhe dizia para estudar ciência de verdade, mas ele sempre iria se recusar. Quando ele encontrava uma criança, ele tentava se comunicar, mostrar suas curiosidades, mas mesmo elas não pareciam notar, mesmo elas não entendiam o que ele queria mostrar, elas lhe chamavam de louco.

Dib viveu então sozinho, sem ter a quem confiar (claro, havia sua irmã, mas ela não dava no mínimo por mais que acreditasse), sem ter a quem contar ou desabafar.

Em uma noite de investigação, o menino Membrana havia saído no meio da floresta densa e escura, profunda e assustadora, não que aquilo o assustasse, ele estava apenas ficando mais animado com isso. Dib estava um ponto de escolher uma árvore para tirar um descanso quando uma alta explosão aconteceu próxima ao local onde ele estava, e como um adolescente ansioso que não valorizava a própria vida, ele foi correndo em direção ao som. Era uma nave, uma nave de verdade, uma nave alienígena de verdade !! Aquilo não poderia ser possível, poderia? Dib sempre quis descobrir a verdade sobre o espaço lá fora por mais que fosse desaprovado, e essa era uma chance de ouro a qual ele iria se agarrar e nunca mais largar a corda.

Com um baixo baque, Dib bateu duas vezes no vidro da escotilha, recebendo nos braços um pequeno corpo verde com um uniforme rosa, duas antenas e o que ele cogitou ser uma mochila, mas por estar aparentemente grudada nas costas do alien, ele retirou a ideia da cabeça. "Que pequeno" Dib sussurrou, o serzinho parecia frágil e fraco, mal respirava por mais que não possuísse nariz. Ele temeu que a vida extraterrestre estava em perigo, então se apressou para o aquecer em seus braços, o pequeno serzinho estava gelado como um cadáver. "Calma, amiguinho, vou te tirar daqui." O menino sussurrou, correndo de volta para casa.

No dia seguinte, Dib acordou cedo pela manhã, seu primeiro pensamento sendo o que havia para o café da manhã. Fazia um tempo desde a última vez que comeram como super torradas de seu pai. Ele se encontrava mais ausente do que o normal.

Ele apenas não esperava ver um pequeno alien verde sentado no balcão, mexendo em tudo que suas mãos lhe permitiam, assim como também as garras que saíam daquele dispositivo em suas costas capturavam e analisavam o que estava ao seu alcance, o que era a cozinha praticamente toda

"VOCÊ !!!" a criatura gritou e, largando todas as coisas e sendo levantado no ar graças aos braços de metal de suas costas, se aproximou de Dib, que não sabia se ficava encantado ou aterrorizado. "O QUE VOCÊ FEZ? ONDE ESTÁ A NAVE DE ZIM? !!?" o estrangeiro parecia agitado, um qual Dib supôs agora que seu nome fosse Zim.

"Eu salvei sua vida, então trate de mostrar ao menos um pouco de gratidão !!! Eu poderia muito bem deixar você apodrecer no meio da floresta!"

"Zim não precisa da proteção de uma espécie feia e nojenta com uma cabeça gigante e globos oculares saindo das órbitas."

"Isso se chama óculos."

"Pouco me importa !! Irkens não precisa dessa coisa, nossa visão é incomparável uma raça inferior, não importa de onde venha !!!"

Foram longos minutos de discussão até que Zim finalmente se acalmasse, permitindo que o Dib tomasse um café ao menos minimamente tranquilo antes de se levantar.