ʟᴇᴛ ᴍᴇ sʜᴏᴡ ʏᴏᴜ | 𝐒𝐮𝐧𝐠𝐭𝐚𝐫𝐨

🄰🄹🅄🄳🄰

Volteiiiii, e com um cap maravilhoso
Espero que gostem e Jina_kvnow234
Eu tô viva anjo, só tinha muita coisa acontecendo, aproveite o cap.

Shotaro se arrumava para ir a escola com um pensamento: ter que trancar a mãe em casa.

Não queria fazer isso, sentia que estava tirando a liberdade de Saori e de fato, estava. Sabia melhor que ninguém que sua mãe jamais desobedeceria uma ordem de Takeshi e se ele mandou ela ficar longe da porta, ela ficaria.

A última vez que ela "desobedeceu", seu pai fez um discurso -gritaria- de uma hora, sorte que não bateu nela.

Entretanto, era uma ordem do "maioral" da casa, não poderiam pensar em fazer o contrário e assim, desceu com as chaves na mão.

- Bom dia mãe, como vai?

- Bom dia meu filho, eu estou bem, só um pouco dolorida. E você? - Cansada, essa era a melhor definição para Saori no momento.

As olheiras fundas, o corpo andando lentamente pelos cômodos, os olhos pesados, a fala arrastada e os hematomas pelos braços e rosto. Shotaro não conseguia achar uma resposta do por que ela ainda aguentar tanta coisa e pior...sorrindo. Sorrindo como se nada tivesse acontecido, falando sempre educadamente, mas sofrendo por dentro, com dor, tanto física quanto psicológica.

- Eu tô bem mãe, senta comigo. Com escola a gente mal se vê a não ser no café, no jantar e no culto domingo. - Olhou docemente para a mulher que sorriu para si e negou.

- Não meu filho, estou arrumando as coisas e você não pode se atrasar para o colégio, né?

- Oh sim, preciso ir... é... sabe que preciso trancar a casa, não é? - Perguntou completamente receoso.

- Sei querido, pode me fazer um favor? Va ao mercado depois da escola e compre o que está nessa lista por favor? Aqui está o dinheiro, agora vá, se cuide.

O japonês deu um tchau pra mãe e seguiu para fora, trancando a porta sentindo uma tristeza o invadir, mas, era necessário seguir a ordem de seu pai. Encontrou Sungchan o esperando em frente a própria casa.

- Hyung! Como você tá? - Chegou perto do Osaki lhe dando um abraço.

- Eu... acho que estou bem Sung e você?

- Bem, mas, enquanto a gente vai pra escola, quer me contar o que aconteceu ontem uh? - Olhou nos olhos do menor transparecendo o máximo de confiança possível.

- Eu... tudo bem. Ontem, quando eu me despedi de você, fui andando pra casa e faltando duas casas, eu ouvi um grito do meu pai e fui correndo. Entrei e vi meus pais "discutindo" se é que eu posso chamar assim, basicamente, minha mãe propôs trabalhar para ajudar em casa, só que meu pai levou como a maior das ofensas e começou a gritar com ela dizendo que se ela trabalhasse a casa ficaria imunda se bem que mesmo sendo dona de casa, ela não presta. Eu tentei ajudar mas, minha mãe pediu pra mim subir, eu fiquei parado então meu pai me arrastou e me jogou no quarto trancando a porta. Ai eu ouvi gritos da minha mãe e eu fui pra janela e você me ajudou, depois ele mandou eu trancar a porta e não deixar minha mãe sair porque ele ia viajar, agora ele está em viajem, minha mãe trancada em casa e eu com a chave da porta, dinheiro e uma lista de coisas pra comprar no mercado depois que sair do colégio. - Disse tudo e olhou para o coreano. Sungchan não conseguia acreditar no que acontecia na família do japonês.

- Taro... Isso é... Terrível! Ele precisa ser denunciado, é inadmissível. - Precisava ir até a polícia, aquele homem não podia continuar solto.

- Ei ei, calma por favor, eu não quero te trazer pros meus problemas, vamos esquecer ok? Pode ir comigo no mercado mais tarde?

- Claro que eu vou hyung, mas, não pense que eu esqueci do que me contou tá? Agora vamos, senão chegamos atrasados.

Andaram mais rápidos enquanto conversavam e chegando no pátio, encontraram o mais novo grupo de amigos conversando -Mark e Haechan de namorico e Jeno e Jaemin bobos por Renjun- aproveitando o pouco de tempo que tinham.

- Channie, Taro! Chega aqui. - Donghyuck os chamou, finalmente saindo da bolha de amor com o namorado.

- O Injun convidou a gente pra passar o final de semana na casa de praia da família dele. Eu e o Markie vamos, o Jeno e o Nana também, e vocês?

No mesmo momento, o japonês olhou para o Jung perdido, sem saber como dar uma boa mentira. As chances de sua mãe lhe deixar ir eram - pra não dizer nenhuma - mínimas.

- É... A gente responde no intervalo ok? Não sei se vou poder ir por causa da minha mãe e o taro acabou de se mudar, talvez não de pra ele ir.

- Sem pressão, você é novo aqui então deve ser difícil, fica de boa. - Haechan parecia muito despreocupado. Tadinho, mal sabia ele como a família do japonês estava.

- Eeeh, a gente vai dar uma volta hyung, já voltamos. Vem taro.

E saíram andando em direção a mesma árvore do dia anterior, estava começando a ser um cantinho deles. Sentaram-se um do lado do outro, o mais velho se encolhendo levemente pra perto do Jung.

- O que eu faço sung? Minha vida tá péssima pra viajar agora, tem a minha mãe em casa, meu pai que não tem nem dia pra voltar, eu preciso ajudar em casa e eu nem preciso falar da escola, tudo ta horrível. -

Sim, ele estava frustrado, completamente triste com tudo que estava acontecendo, muita coisa pra cabeça de um simples adolescente

- Hyung, calma. A parte da sua mãe até é fácil de resolver, podemos falar com ela, sobre a escola, ainda é o segundo dia de aula taro, não se preocupa muito e sobre seu pai, eu ouvi ele dizer que vai viajar durante uns meses né? Então, um final de semana não vai ser o suficiente pra dar tudo errado.

- Você nem se preocupa com você, por que isso? Sem querer ser pé no saco, mas sua vida deveria ser mais importante pra você do que a minha.

- Eu não preocupo porque eu sei que posso ir, meu pai não liga de qualquer jeito e a sua situação ta bem complicada. Então... A gente fala com a sua mãe depois da aula?

Shotaro suspirou, aquele cara realmente não desistiria né? Só lhe restava uma alternativa.

- Sim, nós vamos falar com ela, eu vou nessa viagem.

É isso, cap meio parado mas, é agora o ponto de virada pra nossa fic.

Um dia antes da normalidade, vou começar a postar LMSY toda terça.

É isso, love you

Bjssss!!!