Capítulo 11- Dick e Donna- parte 1

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Dick estava no seu quarto na mansão tempos depois do assalto ao banco, ele as vezes ainda se assustava com isso, mas ele sempre tentava pensar que fez o certo, Duke estando com eles era uma prova, era uma tarde de sol calma, que até ele não sabia que deixaria de ser até abrir aquela porta após duas batidas.

"hey Donna" ele deu um sorriso brilhante ao ver sua melhor amiga mas o sorriso morreu quanto ele viu seu rosto.

"Não me venha com 'hey Donna' seu idiota" ela definitivamente parecia um furacão, mas o furacão mais lindo que ele já havia visto.

"O que foi que eu fiz?" ele perguntou sem entender.

"O que você Fez? Você quase morreu seu imbecil estúpido" então Dick notou que ela descobriu o ocorrido e fora tirar satisfação.

"Donna" ela o interrompeu entrando no seu quarto o empurrado.

"não me venha com essa de Donna" ela gritava "passei semanas trabalhando fora em um projeto, quando chego em casa e pergunto pelas novidades, tia Hypólita me conta que você entrou em um assalto a banco para negociar com sequestradores".

"Dons, eu estou bem" ela estar preocupada com ele dava uma sensação Boa, mas ele não queria deixá-la mais nervosa "se eu não tivesse entrado mais pessoa teriam morrido".

"Eu sei droga" ela o socou no peito, o que as mulheres daquela família tinham que sabiam bater tão forte? "Mas e se tivesse acontecido algo? E se você tivesse morrido?" a cada frase um novo soco "eu fiquei tão assustada, eu" ela parou de soca-lo mas suas mãos pararam no peito dele e ela desabou a chorar "já não basta papai e mamãe, Dick? Não quero que mais pessoas que eu amo se machuquem" saber que Donna Troy o amava o deixou radiante, mas não era melhor ele usar aquele momento para sorrir, Dick aproveitou que ela estava tão próxima que passou os braços ao redor dela e a apertou levemente.

"eu sinto muito Dons, não queria assusta-la, mas estou bem, de verdade, não precisa chorar, não vai acontecer nada comigo".

"seu coração está batendo muito forte" ela sussurrou, ele sabia que estava "Por favor, não esteja mentindo pra mim Dick" ela suspendeu seu rosto com deus enormes olhos castanhos para ele, o coração do rapaz se apertou mais ainda.

"Eu nunca mentira pra você, Donna, você é família e não se pode mentir pra família" ela voltou a colocar a cabeça sob o coração dele e ele cheirou os cabelos dela.

"como foi entrar lá dentro?" ela perguntou.

" ninguém queria entrar, mas eu tinha que tentar nem que fosse as crianças, os ladrões eram difíceis de lidar, mas um deles estava ficando nervoso com as crianças, consegui negociar e tira-las, mas os pais, eu não sei o quê aconteceu Dons, assim que sai aconteceu os disparos, Deuses, foi horrível, não consegui salvar os pais de Duke, dói Donna, não consegui salvar mais pais assim como não conseguir salvar os meus" ele chorou, era a primeira vez que ele teve alguma reação emocional desde aquele dia.

"você sabe que não dá pra voltar, o que aconteceu está feito, não dá pra pensar se você poderia ter salvado ou não Dick, como você disse 'Duke está aqui' agora sabemos que se ele está aqui é por sua causa" Dick respirou trêmulo "venha, vamos deitar, estou cansada".

"por acaso você não dormiu?" ela olhou para ele com um riso de escárnio.

"Não tem nem duas horas que cheguei na América do Norte".

"Cristo, Donna, você fala de mim e negligência seu sono" foi a vez dele ficar chateado enquanto a empurrava para sua cama com os dois deitando-se um de frente para o outro.

"Não acho que conseguiria dormir sabendo que o idiota mais importante da minha vida quase morreu".

"sou o cara mais importante da sua vida, hum?" ele colocou uma mecha de cabelo dela para trás.

"O idiota mais importante, eu disse" ele riu olhando para as luzes do seu quarto.

"sim, eu sei, contanto que não tenha ninguém que tome meu lugar" ele deu de ombros.

"bom, não tem, agora, por favor, você pode ser meu travesseiro enquanto dormi depois de você ter me feito continuar acordada depois de 36 horas acordada e ainda dirigi um carro, sem contar lembrar do voltar ao nosso fuso horário?" ele fez a única coisa que podia fazer, abriu os braços e ela se moveu para mais perto dele "bom menino, disse a moça maravilha, assim como Dick a chamava desde que se conheceram, por fim ela deu um tapinha no cabelo de Dick e se encolheu, entrando em um sono leve.

Enquanto encarava os leves traços bonitos dela, o garoto Wayne mais velho não sabia pensar se o que ele sentia por aquela garota era amizade, gratidão, amor ou até mesmo adoração, ele sabia como ela odiava privar seu sono, ela era uma dorminhoca natural, ficar acordada por ele era uma prova de que ela realmente se importava, no meio dos seus pensamentos ele se uniu a sua querida amiga no mundo dos sonhos.

Donna acordou como se alguém a tivesse chamado seguido por uma risadinha, mas quando levantou um pouco a cabeça ela sentiu um outro corpo pesado sobre si dificultando-a de se levantar e ver quem estava a porta, ela conseguiu se desvencilhar, mas se havia alguém, o mesmo Já havia saído, se a garota conseguiu se soltar um pouco ela foi puxada novamente e abraçada mais forte, então ela se lembrou o ocorrido, o desespero de chegar em casa e saber as notícias de Dick, ela não teve tempo de nem tirar sua roupa de viagem, se ela tivesse algum sinal telefônico ela sabia que teria largado tudo ido atrás de Dick, só os deuses sabem o que ele deve ter passado, ela sentiu tanto medo, ela estava feliz com sua tia, mas ela ainda tinha medo de perder as pessoas, ela era uma garota grega de uma linhagem forte, sua mãe era uma amazona, seu pai era um militar de uma linhagem forte entre os deuses antigos diziam as lendas, mesmo o casamento dos pais sendo armado pelas famílias e a tradição eles se amavam e veio o acidente, Donna sozinha, sendo trazida para a América, traumatizada, mas ela encontrou uma boa família, seus tios, Diana, que era como uma irmã mais velha, o marido de Diana, Bruce, que a tratava como a irmã que nunca teve, Bruce no início sempre fazia piadas de como ela era uma mini Diana, depois ela fez amizade com todos os filhos Wayne, eles eram como primos, ela amava sair com Stephie e Cass, tirar fotos com Tim e desenhar com Damian, sem contar os diálogos sobre o Oriente, ela adorava ver a pegadinhas de Jason com seus irmãos e como o garoto sabia falar bem, mesmo explosivo ele era o melhor na contenção de danos, agora ela deveria ajudar com o garoto que acabará de perder os pais, Duke e por fim Dick, ele foi o primeiro a encontrar escondida no primeiro almoço com sua nova família na mansão Wayne a um tempo atrás, ela não sabia se conseguiria seguir em frente enquanto papai e mamãe estavam mortos, ela se lembrou.



Obs: Oi gente, quanto tempo eu acho.
Eu já tinha concluído essa história, mas comecei a ter algumas ideias e bem, tá aí, espero que gostem! 🙂

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