Capítulo 13- Dick e Donna- parte 3

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Donna havia marcado de ir ao cinema com Dick, havia um filme de heróis incrível que eles queriam assistir, enquanto Dick foi buscar os ingressos ela ficou o esperando do lado de fora do lugar, quando ela viu um homem um tanto ruivo vindo em sua direção 'Cristo' ela revisou os olhos e pensou respirando fundo.

"olá Donna, quanto tempo" ele parecia mais cansado.

" oi Terry, sim, tem sido um tempo corrido, como você está?" ela perguntou educadamente mas só queria que Dick aparecesse logo e aquela conversa arrastada acabasse.

"estou bem, trabalhando muito você sabe" ela afirmou.

"sim, eu imagino" de fato ele vivia dizendo que estava trabalhando na faculdade enquanto estava com a ex-esposa, incrível.

"você está sozinha Donna? Nos poderíamos tomar um café ou algo assim" credo ela queria responder mas foi educada.

"não, estou esperando alguém para irmos ver um filme" ela foi direta e viu a cara do homem endurecer.

"oh mesmo, que filme?" ela respirou fundo pela ela não sabia qual vez e passou a mão pelos cabelos longos.

"hum de super heróis" ela riu sem mostrar os dentes.

"você não acha que já é meio grandinha pra assistir coisas de criança?" e a paciência dela se esgotou.

"e você não acha que não é da sua conta o que eu deixo ou não de assistir?" a cara dele fechou completamente.

"desculpe me Donna mas eu estava brincando" ele disse sério.

"sim claro, como estava brincando com as minhas roupas, livros, viagens ou qualquer Tipo de escolha e depois voltar com a ex -esposa, vê se me esquece, que saco" ela viu que ele estava para responder mas se calou enquanto ela sentiu um braço nos seus ombros.

"ei Dons, peguei nossos ingressos" ele provavelmente estava fingindo não ver o homem até que levantou os olhos "ei cara, quanto tempo" ele riu.

"sim, muito tempo Richard, não sabia que vocês estavam juntos" Dick deu de ombros.

"bem, você terminou com Donna e sumiu, não deu para pedir sua bênção" Dick comentou irônico e Donna gargalhou.

"certo, entendi, estou sendo um incômodo para vocês, estou indo embora, até mais".

"se possível nunca mais" Donna comentou em indireta vendo homem ir embora "graças a Deus você apareceu namorado, não estava mais suportando aquele cara, como é que eu aceitei casar com aquele maluco um dia? Perder minha juventude".

"vai saber, se você não sabe imagine eu, namorada" ele deu um tapinha nas costas dele e disse "vamos lá, os vingadores não vão se ver sozinhos" e eles saíram em direção a sala de cinema.

Algumas semanas após o cinema Donna se sentia ainda mais estranha em relação a Dick, depois da brincadeira de 'namorar' na frente de Terry, mas a cara de Dick quando ela o encontrou no restaurante estava horrível.

"oi Dick" ela se sentou na cadeira na frente dele, ele a cumprimentou de volta, mas com um sorriso triste "você não me parece muito bem, aconteceu algo? Precisa de ajuda?" incrivelmente em questão de segundos ela também estava tensa.

"não Dons, desculpe, eu só estou meio aéreo hoje" realidade, ele havia ido almoçar com seu pai que o achou estranho, aparentemente Dick notou que ele não sabe fingir quando algo o incomoda, não quando são pessoas próximas, no fim ele havia contado a Bruce sobre Donna, no fim seu pai sorriu para ele o lembrando sobre ela ser uma garota esperta e forte assim como todas as mulheres da família de Diana eram, seu pai havia tentado tranquiliza-lo, era tão óbvio que Dick e Donna gostavam um do outro e nenhum dos dois viam isso, com certeza isso era comum naquela família, incrível.

"fui almoçar hoje com meu pai, nós tivemos uma conversa" ela estava aflita.

"sinceramente Dick, eu não estou com fome" nem ele estava, ele sempre foi confiante, mas em relação a ele e tudo o que estava acontecendo ele estava meio enjoado.

"então vamos tomar um ar" ele se levantou e ela o acompanhou.

O centro da cidade estava bonito, estava começando a ter as luzes de Natal e Dick sabia o quanto ela adorava todo aquele brilho, ela pegou a mão dele e eles andaram em silêncio até chegar uma pequena ponte sob um lago.

"me conte o que aconteceu Dick" ela passou a mão no rosto dele e ele respirou fundo com a proximidade.

"me desculpe Donna, eu não sei como dizer" ele realmente a estava preocupado.

"você não fez nada que mereça perdão Dick" ela o encarava e ele sentia os olhos dela vendo a sua alma.

"não sei por onde começar" ele estava nervoso.

"vamos Dick, nunca tivemos medo de dizer nada um ao outro é por isso que nos entendemos, estamos sempre no mesmo passo, nós nos conhecemos tão bem e você sabe que não precisa esconder nada de mim" então ele a abraçou como se ela fosse uma tábua de salvação, aquilo tudo era amor, a necessidade de estar perto dela, o medo de ser rejeitado, Deus aquilo tudo doía "seja o que for, eu vou continuar amando você" ele suspendeu a cabeça.

"me amando?" ele suspirou.

"claro, Dick, você é a pessoa que mais esteve por mim durante a minha vida, eu - " ela respirou fundo" não sei nem como dizer ou ter coragem mas eu realmente gosto de você sabe? Eu sei que somos melhores amigos, eu não sei o quê mudou, de verdade, quando estamos perto, gosto quando você me abraça e cheira o meu cabelo mesmo quando ele está sujo e eu posso ouvir as batidas do seu coração e saber que está tudo bem, você voltou mais um dia da delegacia, eu gosto de sair com você mesmo pra programas bobos, eu gosto de ver você dando afeto aos seus irmãos e mesmo assim tenta me incluir, eu não sei quando mudou, Dick, eu só fico mais feliz quando estamos assim, eu não sei se deveria sentir isso, não é estranho?" o peso que saiu dos ombros dele foi incrível.

"espere um pouco" ele disse confuso "você, você Donna Troy, me ama?" apontou para si mesmo.

"sim?" ela desviou os olhos dele mas voltou a encarar quando ele sorriu maravilhado e a abraçou girando-a no ar.

"não acredito que eu estava morrendo por dentro achando que você ia me rejeitar" foi a vez dele ficar sem entender.

"você ia se declarar para mim? Era por isso toda aquela aflição?" ela sorriu e ele a beijou com o mais brilhante sorriso que o garoto maravilha poderia dar.

"então nós temos algo?" ela perguntou a ele.

"definitivamente nós temos algo, minha vontade é sair gritando que namoro Donna Troy" ela escondeu o rosto no peito dele, Dick ainda estava desacreditado que ela sentia o mesmo por ele.

"quando você passou a gostar de mim?" a garota disse baixo.

"desde sempre, só não sabia que era realmente sério" ele deu de ombros "E você?".

"eu não sei, mas quando você quase morreu realmente mudou tudo, foi a vez que fiquei mais nervosa na vida depois dos meus pais e eu não sei, pensar que você poderia morrer e eu nunca ter dito que amava você, foi horrível" ele realmente amava aquela garota e ouvir aquilo o fez pesar tanto.

"não posso prometer que não vou correr mais perigo, mas posso prometer que tentarei fugir dele" ela concordou "E talvez eu devo afirmar que contei ao meu pai que gostava de você e a essa hora toda nossa família deve estar reunida nos esperando" ela deu um sorriso travesso.

"Então vamos para casa" e assim ele o fez.

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