Capítulo 12- Dick e Donna- parte 2

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"aqui está você, eu disse a Tim que aqui era um lugar fácil de se esconder" o garoto romani disse se sentando ao lado dela, a menina sabia que Amazonas não deveriam chorar por coisas simples, principalmente por um almoço de família.

"você não precisa ficar sozinha e triste" disse o rapaz com um sorriso amigável.

"você não sabe o que estou passando" ela foi dura.

"na verdade eu sei, você perdeu seus pais, isso é muito triste, não vou dizer que passa rápido, não gosto de mentiras, mas cicatriza, você vai se lembrar dos seus melhores momentos com eles e vai poder sonhar que eles estão em um lugar bom ou são como estrelas no céu" ela o encarou seria.

"como você sabe disso?" ele a devolveu o olhar.

"vi meus pais sendo mortos quando era criança, na verdade meus irmãos e eu, todos nós tivemos uma primeira vida difícil, meu irmão, Jason, ele morava nas ruas, no beco do crime, ele foi sequestrado, a gente enterrou um caixão vazio, mas agora o meu irmão está aqui, vivo, nos tivemos a sorte, eu acho, de construir uma nova família no meio disso tudo, Bruce e Diana fizeram dessa casa nosso novo lar, sermos aceitos e amados, tenho certeza que tia Hypólita fará o mesmo por você, veja, você não é nossa irmã, mas é família".

Donna se viu claramente emocionada, ela não sabia como, mas as palavras daquele garoto só desencadearam mais ainda o choro preso desde a vinda a América, ela se encolheu mais ainda com as pernas perto do peito e chorou, ela deixou as lágrimas sairem pelos seus pais, por sair de sua terra, do medo daquele lugar novo e ela sabia que no fundo estava chorando pela história daquele cara que ela mal tinha sido apresentada.

"hum, não sei se você gosta, mas meu irmão diz que sou bom pra tranquilizar as pessoas então eu estou te abraçando ok? Qualquer coisa pode me pedir que eu paro" ela não tinha o costume de ser abraçada por garotos com muita frequência, ela pensou em negar, mas dessa vez ela não ligou, ele passou os braços a sua volta lhe contando garantias de que estava tudo bem, até que ela se cansou estando mais calma "você tinha muito o que chorar Donna".

Ela sabia disso "obrigada" ele sorriu com o agradecimento.

"É o que os amigos fazem" ele disse se encostando na parede.

"amigos? Me desculpe mas eu nem me lembro seu nome" ela foi um tanto dura "desculpe, você só queria ser gentil" ele a interrompeu.

"não seja por isso, vamos começar de novo, sou Richard, mas todo mundo me chama de Dick" ele suspendeu sua mão a qual ela aceitou delicadamente.

"bom, eu sou Donna, todo mundo me chama de Donna eu acho" ela sorriu.

"olha, vejo um sorriso nesse rosto bonito, enquanto só Donna posso dar um jeito, hum " ele pensou "Dons é legal".

"se você quer me chamar assim, tudo bem" Dick se levantou e estendeu a mão para ela.

"Então Dons, venha, tem uma casa enorme para você conhecer e um almoço maravilhoso da mamãe e Alfred" então ela aceitou a mão dele, na verdade ele sempre a estendeu a mão e ela sempre aceitou, ele estendeu a mão quando ela lembrava dos pais, ele esteve lá quando ela foi a faculdade, ele foi o primeiro a abraça-la quando ela se formou, ele esteve pra ela quando ela começou a contar sobre Terry e esteve mais perto ainda quando Terry terminou com ela para voltar para a ex esposa, Dick foi seu um amigo, um irmão e Deus sabe se lá o que ele Era agora, ela esperava ter estado pra ele o quanto ele esteve para ela, ela se lembrava quando Dick terminou com Kori, foi difícil, mas os dois sabiam, a relação entre dois continentes era complicado, Kori seria uma rainha, Dick não queria deixar sua vida na América e sabia que ela não podia deixar seu povo, eles sofreram, mas se tornaram amigos.

"Ei Dick, você está me esmagando" ela sorriu para o rosto fofo dele enquanto dormia.

"só mais um pouco Alfred" ele se mexeu um pouco.

"Deus Dick você parece uma cobra esmagando sua presa" ela deu um empurram nele fazendo-o se afastar dela e o acordando.

"Cristo, Donna, por que tão agressiva?" ele fez um biquinho, um muito fofo ela diria.

"Porque você merece Richard, agora eu preciso ir para casa, titia deve estar me esperando, ela viu o quão nervosa eu estava quando sai e deve estar preocupada".

"Eu posso te levar, sinceramente, você deveria ligar para ela, acalma-lá e dormir aqui, deve estar quase na hora do jantar e nos podemos nos juntar com os outros e ver algum filme, não sei, posso convencê-los a fazer k que você quiser, o que acha?" ele sorriu.

"acho que pode ligar para casa, avisar que estou aqui, é podemos dormir até o hora do jantar, o que acha? Mas antes preciso tomar um banho, ainda cheiro a viagem aérea" Dick concordou.

"enquanto você liga para tia Hypólita, vou ao quarto de íCass pedir umas roupas para você e depois avisarei para mamãe que você está aqui" Donna sorriu.

"Dick querido, foi sua mãe quem me deixou socar você" ele apertou os olhos.

"Eu sabia" ele jogou os braços pra cima "essa mulher vai usar todos os meios para me castigar" ela deu um tapa no braço dele.

"ela está certa, esse puder ligarei para todos os nossos amigos e montarei uma fila para bater em você".

"eu já disse que te amo hoje Donna Troy?" ele perguntou sorrateiro.

"Eu sei que você me ama, quem não, eu sou incrível, mas é sempre bom deixar claro".

"Então também deve colocar exibida nessa lista".

"amor a sua vida, você tem Wayne? " ela questionou, enquanto ele deu um beijo na sua bochecha e se levantou correndo enquanto ela gritava "ei" cara, ela amava aquela gente.

Nota: não sei se continuo aprofundando com Donna e Dick ou se conto uma história sobre Jason, o que vocês preferem?

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