Brothers || Luke Hemmings [EDITING]

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Os meus pulmões deixam de funcionar.

Neste momento, estou sem conseguir respirar. Luke, por cima de mim ,apercebe-se que eu não estou bem e sai.

-Sarah ? O que é que se está a passar ? Pergunta preocupado.

-Bomba.... Tento dizer. E aponto para a mala.

Luke percebe e corre até a minha mala onde procura a minha bomba.

Devem estar a pensar que eu sou asmática mas não sou. Eu tenho um problema de coração e quando tenho destes momentos, o coração começa a bater muito depressa e é como se me impedisse de respirar.

Eu só uso bomba às vezes, como se fosse asmática.

-Sarah... Eu não encontro a bomba ! Diz agarrando o cabelo com força e a puxando-o para trás.

-Luke.. Sussuro tentando-me mexer mas nem isso consigo.

Começo a chorar.

Luke senta-se na cama e pega-me ao colo. Começo a ver as coisas enovoadas. Por favor não...

-Sarah... Eu vou chamar a tua mãe. Avisa Luke abraçando-me.

-Não... Aviso. Tento respirar mas ainda é impossivel. Nestes casos so tenho é de esperar.

-Sarah....

-Luk--

Tento acabar a palavra mas não consigo

Sinto os lábios de Luke nos meus.

Retribuo e os nossos lábios mexem-se em sintonia. Como se fossem feitos um para o outro.

Começo a ganhar ar outra vez e já consigo respirar.

Luke pára o beijo calmamente e junta as nossas testas, apenas se ouvindo as nossas respirações aceleradas. Abre os olhos e eu fico completamente hipnotisada com o azul.

-Estás melhor ? Pergunta sussurando.

Assinto.

Saio do colo de Luke e levanto-me da cama. Desequilibro-me um pouco mas Luke apanha-me e apoio-me nele.

-MENINOS !! VAMOS JANTAR !!! ouvimos lá em baixo.

Silencio.

-Luke ?

-Hum ?

-Porque é que me beijaste ? Sussuro corando.

-Não conseguias respirar e eu ajudei-te. Encolhe os ombros.

-Obrigada e desculpa por esta cena. Coro e olho para baixo. Sinto o meu corpo a ser abraçado pelo rapaz à minha frente.

-O jantar pode esperar, senta-te e explica-me o que acont--

-Eu conto-te depois de jantar ok ? Sorrio.

Este assente.

Não resisto e abraço-o. Ele acabou de me acalmar durante um ataque.

E apenas o meu pai conseguia fazer isso.

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Levo o garfo à boca e saboreio a deliciosa lasanha de atum. Melhor não podia ser.

Olho à minha volta e ninguém fala.

-Passa-se alguma coisa meninos? pergunta a minha mãe pousando os talheres arrumados no prato, sinal que já tinha acabado.