o Nó da gravata

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Um novo emprego e não sei me portar em lugares onde não conheço as pessoas e a rotina. Começar nessa produtora de eventos me brilham os olhos, mas não estou com medo.

São 30 funcionários e vou trabalhar no atendimento de clientes, esse será meu segundo emprego. Animado, passei por um treinamento de vendas e de atendimento ao cliente. Justo no meu primeiro dia atendi um casal jovem, que vão se casar em 60 dias.

Coletei o briefing do evento, elaborei o projeto e apresentei aos noivos, queriam um casamento minimalista, seria em uma chácara da família para poucos convidados. A noiva tinha apenas 17 anos e o noivo um rapaz mais maduro em torno de seus 27 anos. Ele começa a alinhar os detalhes do evento comigo no decorrer dos dias, e pede para eu dar assessoria mais detalhada para eles, pelo curto prazo de tempo que tínhamos para resolver todos os detalhes do casamento.

Começo a trabalhar com eles em full time para que tudo dê certo no casamento, por mais que eles tinham já um cerimonialista, mas o noivo fez questão que eu fizesse essa assessoria, fui seguindo os protocolos, cronogramas de fornecedores e percebi que o casamento se tratava de um golpe da barriga, pois a menina engravidou, e o casamento era para acontecer antes da barriga crescer.  Com os passar dos dias, o noivo foi se abrindo mais comigo e contando os perrengues que estava passando com a família da noiva, por não concordarem com algumas coisas do casamento.

Sempre com muita atenção prestavação atenção ao detalhes e tentava ser objetivo para resolver todas as demandas de cada dia, por que se atrasassem uma decisão viraria uma bola de neve para o outro dia.

O noivo me pediu para ir com ele na chácara para fazer uma visita técnica e ver o que seria preciso levar de equipamentos para o dia do casamento, porém, quando ele me ligou já avisou que era longe e que não voltaríamos antes do fim de tarde, concordei e avisei a todos na empresa, que não voltaria mais naquele dia.

No horário combinado passou para me pegar e fomos destino ao local do evento. No caminho ele mais a vontade conversando, falava muito e sobre tudo, ansiedade a mil, até que começou a reclamar das relações sexuais com a futura esposa, pois não a amava e estava se sentindo mal em estar casando com ela pelo simples fato dela estar gravida, comecei a desconversar, até porque isso não tinha nada haver com o meu trabalho e nem podia opinar. Depois de 04 horas de estrada, sendo 03 delas em estrada de chão chegamos. 

Com o portão trancado, tivemos que pular a cerca, nisso, caímos na risada, porque comentei: "Ja pensou alguém ver eu pulando a cerca com você?"

Com sorriso safado de canto de boca, ele comento que poderia ser outra cerca e não aquela, fiquei sem graça e fomos fazer o que estava proposto naquele dia. Entramos na chácara e fomos tirar as medidas do espaço, ver a estrutura de cozinha, eletricidade, as mesas, tudo de moveis que daria para usar no dia do casamento. Entre uma coisa e outra, pedi para ir ao banheiro, ele me mostrou onde era e fui.

Nossa estava muito apertado para mijar, sai correndo e nem fechei a porta de tão apertado que estava, quando eu estava quase terminado de mijar, ele entra correndo tambem no banheiro para mijar, fiquei sem jeito e fui saindo, ele zuando disse: "ah vai sair com medo de se apaixonar pela minha rola?"

A minha resposta foi: "A o que adianta ter rola grande se não sabe usar" e cai na gargalhada.

Nisso que virei de costas e fui sair, ele pegou pelo meu braço e me puxou e sussurou no meu ouvido: "será que não sei usar?".

A outra mão já estava na minha bunda, aquela barba por fazer no meu pescoço me arrepiou todo, tentei sair dele, mas não tinha como. 

Denis era parrudo, de 1.82 de altura, barba, cabelo estilo militar, olhos puxados, coxas grossas e uma bela bunda, não posso esquecer que ele era dono de um dote grosso cheio de veias e uns 18cm. 

THONNYANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora