Um lugar

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Tive uma semana fora do comum, semana de provas na faculdade. Ninguém me disse que cursar medicina seria tão puxado assim. De pensar que com 21 anos queria estar viajando o mundo com meus pais. Estou no segundo ano da faculdade e eles pelo mundo.

Hoje pela manhã minha mãe,  ligou falando de como Veneza é linda e que eu amaria os passeios de Gôndolas. Só pedi para me trazer doces de onde passar, sou uma formiga por doces. Ainda na cama falei com mamãe, ao desligar virei e queria dormir mais, foi quando Marcela me liga avisando que estava passando em casa que faríamos um passeio.

Antes que conseguisse vestir uma roupa escuto buzinas desesperadas no portão de casa. E uma louca desesperada gritando: "Thonny sai logo". Era Marcela, escandalosa. (Risos)

Sai na sacada do quarto dos meus pais e pedi para ela entrar enquanto eu me arrumava. Minha amiga era quase uma irmã, entrou e ja foi invadindo meu banheiro, contando tudo sobre a noite passada, havia saído com o pessoal da faculdade e que iria me levar para uma cachoeira que combinou com a turma para passar o domingo.

Me arrumei, pedi para Marcela fazer um café e preparar algo para comer, só Deus saberia o horário que fôssemos comer novamente.

Marcela era a típica mulher que por onde passava arranca olhares e desejos de todos os tipos de homens e na maioria das vezes ela me usava como namorado para despistar algum marmanjo ou usava a Paula outra amiga nossa e diziam ser lésbicas. Sempre achei que as duas de fato tem algo.

Viajamos por 150 km, na estrada Ela me revela que esta gravida e vai se casar com o pai de seu bebê. Marcela namorava há uns anos com Sam e nunca falaram de casamento, esse foi o empurrãozinho que faltava. Nos emocionamos ao falar do bebê e do casamento. O assunto encerrou quando chegamos ao nosso destino.

Ao estacionar o carro comentei que lugar deserto, só tinhas os carros do pessoal da nossa turma de faculdade e mais nada, pedia a Deus para não acontecer nada com ninguém que seria difícil o resgate. Caminhamos por mais 40 minutos mata a dentro até chegar a um lago cristalino.

Fred e Arthur já estavam preparando para assar carne, improvisaram uma churrasqueira com pedras. Marcela se juntou com Paula e as meninas que estavam sobre as pedras se bronzeando. Os outros meninos estavam tomando banho na cachoeira e Vinícius estava amarrando sua redes em uma das árvores, de longe observei sua dificuldade para finalizar a amarração. De longe pediu minha ajuda, na verdade ele viu que eu estava olhando para ele e era o único que não estava fazendo nada.

Pedi licença para ele e fui amarrar as cordas da rede de forma correta, como passe de mágica .estava pronta a rede dele. Só exclamei: "Vai custar caro essa prestação de serviço!". Dei uma risadinha e sai. Quando me virei de costas, vi que Arthur não estava em nenhum lugar, sai perguntando para o pessoal se teriam visto ele, pois ele era todo problemático e todo mundo não deixava Arthur sozinho, para os problemas dele não o atormentarem.

Um alivio me fez, quando vejo-o saindo do mato, com expressão de quem foi mijar e a última gota de urina na bermuda dele,  indicando que a sua glande estava para a esquerda na cueca. Me aproximei  e questionou porque não me chamou para lhe fazer companhia, porque estávamos em lugar perigoso e poderia ter  cobras e escorpiões na mata, se algo acontecesse com ele, não saberíamos onde ele estava. Arthur sorriu e disse para não me preocupar com ele, mas, que da próxima vez me chamaria para fazer companhia e se eu fosse precisar me afastar para mijar, também poderia chamá-lo.

Me juntei às meninas para reforçar a marquinha do bronze. de sunga branca, passei bronzeador em todo corpo e deitei em uma pedra. Acabei cochilando, acordei com Fred me pedindo meu protetor emprestado com os meninos acabaram com o dele.

THONNYANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora