Não importa os outros

Você esta bem?

     
Hey, aqui estou eu com o primeiro capítulo revisadinho e corrigido.

~Bem, avisando que para o final do capítulo a menção a hot.

Esepro que aproveitem o primeiro capítulo e não se esqueçam de deixar um votinho para mim tá?

      Pov.Jungkook

Família Jeon, gerações e mais gerações apenas formadas por lúpus, uma das últimas que ainda mantinha a famigerada linhagem lupina pura. Com um status social de se invejar, um patrimônio enorme, ser membro dessa família era considerado bênção divina. Ao menos foi isso o que sempre ouvi, nas fofocas pela escola, de colegas, de professores.

Eu era o caçula da família Jeon, um lúpus de se orgulhar, como minha mãe gostava de ressaltar. 

Passei a morar sozinho com 19 anos, quando entrei na faculdade e procurei por mais liberdade. Jeon Jeongi sempre foi uma mãe muito carinhosa, mas que me sufocava na mesma proporção. Entretanto, ela não soube impor limites sobre mim, que foram impostos depois que conheci um certo ômega e comecei a receber belos sermões e puxões de orelha gratuitos.

Meu pai não esteve tão presente durante minha criação, sua vida sempre foi dedicada ao escritório, o grande patrimônio Jeon. Mas mesmo assim ele foi um bom pai em suas horas vagas. 

Para suprir minha falta paterna tinha meu irmão mais velho, Jeon Kyungsoo. Sendo três anos mais velho e o primogênito em toda a família, meu hyung tinha certas responsabilidades impostas sobre ele.

Por anos ignorei a diferença de tratamento por parte do nosso pai, mesmo que fosse muito clara sua indiferença com meu irmão. O motivo me foi revelado quando no meu primeiro cio, meus pais me explicaram que eu era um lúpus e meu irmão não. Tão raros hoje em dia, lúpus eram quase postos como deuses, com apenas três famílias na Coreia do Sul ainda portadoras desses genes, Jeon's, Choi's e Byun's.

Quase não tive tempo para respirar e logo ao fim do meu primeiro cio, meu progenitor se adiantou em me colocar como seu sucessor. Me senti culpado e terrível ao ver a decepção e tristeza nos olhos de Kyungsoo, pois era ele quem deveria ter essa posição. 

O Jeon mais velho não teve mudança de comportamento comigo, mas passou a ser um pau mandado do nosso pai, atrás da mesma atenção e aprovação do homem que nos deu a vida. Atualmente Kyungsoo estava morando em Londres, cuidando da filial de lá. A falta dele me consumia cada dia mais, e ficou pior quando me mudei e passei a ter mais momentos solitários e carentes. 

 Ser filho de uma família tão conhecida tinha seus prós e seus muitos contras. Um deles, ter parte de sua vida definida por outra pessoa. Como seria eu a herdar a empresa principal, eu tinha obrigações, uma delas era a minha faculdade e minha imagem como futuro CEO. Bem, sabendo que teria que me prender em uma sala chata pelo resto da vida, um trato foi feito com a minha família. Se terei de assumir algo que odeio e viver trancado em um escritório para todo sempre, ao menos mereço o direito de estudar algo que gosto e quando o meu momento chegar, eu seria auxiliado por Kyungsoo.

Pensando nisso, passei a tentar viver com mais intensidade todos os momentos da minha vida, mantendo comigo apenas aqueles que eram realmente meus amigos.

Primeiro da lista seria Kim Namjoon, um dos meus melhores amigos e quase pai, minha consciência com ótimos conselheiros. Sempre corro até ele quando preciso de ajuda para as minhas decisões, pois ele era o alfa mais experiente e mais legal que eu conhecia depois do Soo. Nam tem experiência e também já passou por muitas coisas, sendo bolsista em uma universidade particular, tendo que trabalhar por meio período para se manter e vivendo sozinho longe dos pais.