Obrigada... mas deixe ele.

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Quem é vivo sempre aparece ? Ksksksksks
Desculpem pelo sumiço, estive tão ocupada procurando emprego e estudando para prova que mal tive tempo para respirar, imaginem escrever^^'
Bem, mas estou aqui com mais um capítulo~~

GATILHO: Cenas de crise de pânico pós traumático serão descritas no capítulo de hoje.

>>Tera a primeira palavra do parágrafo que inicia a cena em negrito e a última palavra do parágrafo que termina a cena também. <<

Então, vamos ! Espero que aproveitem o capítulo de hoje, e não esqueçam de dar um votinho e comentarem o que acharam~~


Pov. Jungkook 

Toda mãe se preocupa com seu filho. Tudo bem, não todas. Há aquelas que por fatores exteriores ou interiores não desenvolvem esse  sentimento. Porém, em sua maioria, mães e pais se preocupam com seus filhos. São um ser vivo que criaram e amaram, gastaram seu tempo e cuidaram durante anos. Mas, para mim, a mãe do Taehyung estava preocupada demais. Principalmente porque ele não era mais uma criança e sim um adolescente de dezessete anos.

 Até poderiam dizer que quando se trata de um adolescente se deve preocupar ainda mais, porém, não era comum pais chorarem porque seu filho de quase dezoito anos sumiu por um dia. Fariam um escândalo e tapas de amor seriam dados, mas lágrimas não eram comuns. Como alguém que já sumiu por dois dias aos dezesseis, sei bem do que falo.

A senhora de aparência cansada ainda abraçava o garoto de fios caramelados, e derramava rios de lágrimas. 

Me aproximei com cautela, me permitindo interromper esse momento que eles viviam para perguntar algo.

— Com licença?— minha voz soou em meio aquele silêncio estranho. 

Eu podia enxergar alguns olhares de pena e dó por entre alguns policiais, o que me confundia e incomodava também. 

Os olhos molhados e em um tom castanho quase mel, me fitaram confusos. Seus dedos que apertavam o tecido do suéter de Taehyung, aos poucos o soltou.

— Sim jovem?

— Omma esse é o Kookie!— Taehyung me interrompeu, animado, impedindo que eu me apresentasse devidamente. 

Em passos ágeis ele veio em minha direção e me abraçou como se eu fosse um ursinho de pelúcia, apertando os braços finos ao redor da minha cintura. Ficando embaixo dos meus braços, ele sorria tão largo que seus olhos brilhantes se tornavam linhas adoráveis.

— Taehyung!— ela exclamou em tom de repreensão, parecendo tensa.

— Omma ficou brava com Tae-Tae?— perguntou sem jeito, formando um bico choroso nos lábios e um semblante tristonho.

— Você não deve fazer isso com as pessoas Tae. — a voz suave da mais velha respondeu em um tom doce.

Meu cenho se franziu, analisando a relação entre ambos. Não era de se surpreender que Taehyung agisse como uma criança, já que sua mãe o tratava como uma. A forma como o garoto parecia se tornar ainda mais infantil à frente da mais velha me incomodava. Em verdade, havia muitos detalhes sobre o garoto mais novo que me deixava confuso.
 
— Não se preocupe, eu dei para ele essa intimidade. — eu intervi sutilmente, sorrindo ao ver os olhinhos do ômega brilharem empolgados.

— Oh... sim... é... Bem, deixa eu me apresentar. Que falta de educação a minha. Eu me chamo Lee Minah. — murmurou um pouco atrapalhada, curvando sutilmente sua cabeça em comprimento.

Não importa os outrosOnde histórias criam vida. Descubra agora