Capítulo 2.3

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Depois de cinco dias do ocorrido na casa de Leedo, San se encontrava agora na praça em que tinha marcado com os meninos no dia anterior, porém já eram seis e meia e eles ainda não tinham aparecido. Decide então ligar para Haruto, que sempre o atende, quando sua atenção é roubada por dois homens altos, um deles o reconhecendo na hora por ser um de seus Vampiros informantes, achou mais estranho ainda quando começaram a se aproximar dele. Guarda o celular e volta a atenção aos mesmos quando param a sua frente.

-O que fazem aqui? - pergunta sem demoras.

-Viemos no lugar deles. - BM responde

-O que aconteceu? - questiona preocupado.

-Eles foram, por tempo indeterminado, proibidos de usarem suas marcas. - J.Seph responde

San não fala absolutamente nada, porém todos que passassem ao redor deles sentiriam a raiva emanar do Vampiro. Todos no mundo magico sabem como uma pessoa fica fadada quando é impedida de usar a magia da marca.

-E quem autorizou isso? - diz com calma, fazendo os dois ali se estremecerem por terem certeza que ele estava se controlando muito para não avançar no primeiro que encontrasse.

-As Senhoras, Choi - BM fala com sua voz grave. -Aqui está a poção que mandaram entregar, essa foi a ultima das encomendas. 

-Obrigado. - o mais baixo se curva, vendo os dois repetirem o mesmo ato e indo embora.

-Elas querem que eu apareça lá? Só pode, né? - fala em voz alta indignado.

Se vira caminhando para o ponto de encontro, avistando de longe no beco Leedo, que parecia procurar alguém, que quando cruza seus olhos com os de San, dá um mine sorriso esperando o Vampiro se aproximar.

-Estou atrasado? - ele pergunta a Leedo.

-Não, acabei de chegar. - San definitivamente nunca irá se acostumar com a voz grave dele.

-Ok, aqui está a poção para seu filho. - diz estendendo o vidro quadrado para o ser a sua frente.

-Obrigado novamente, entregarei hoje mesmo para Luna. - fala com brilho nos olhos.

-Vamos entrar? - San começa a andar entrando mais a fundo no beco, quando sente uma mão agarrar seu pulso e vira-lo bruscamente.

-Não entramos pela por porta principal. - diz o mais alto soltando sua mão do braço alheio. - Entramos pelo da Avenida. - fala apontando para a rua de onde San tinha vindo.

-Ok. -  é somente o que o Vampiro diz.

Caminha até lá virando a esquina, San observa Leedo entrar em uma porta rustica de madeira desgastada entrando logo em seguida. Por dentro, o bar continuava o mesmo esquisito e aconchegante lugar que já esteve. Ao andar pelo local observa, seguindo o Bruxo, cada ser ali, muitos deles eram misticos, porém havia mais humanos do que ele pensava, não achava que tantos humanos assim sabiam da existência do mundo mágico, e estavam confortáveis com isso.

-Aqui. - ouve a voz grave o chamar. -Sente-se.

Estavam agora no fundo do bar, atrás do palco onde havia um balcão com varias cadeiras somente para se sentarem e conversar.

-O que seu chefe disse? - San já vai direto ao ponto. 

-Ele quer muito te conhecer, porém, quer uma prova de que é você, algum documento ou escritura que somente, você, possa ter acesso. - Leedo diz chamando com a mão uma garçonete que passava ali. -Vai querer algo? - pergunta ao Vampiro.

-Só água mesmo. - fala se dirigindo a Fada garçonete ali em pé.

-Vou querer um chá de cereja. - o Bruxo se pronuncia.

Vaticano - E a ordem dos Seis Clãs.Onde histórias criam vida. Descubra agora