Tattoo Heart | woo + san ver.

16.Ômega

Tenham uma boa leitura!

Comente e vote✨

-=-

Hanse abriu um sorriso de lado triste e levantou a mão para tocar o braço do azulado que deu um passo para trás, se esquivando do toque.

—Não... N-Não toca em mim!- Wooyoung piscou algumas vezes para tentar espantar as lágrimas mas acabou que elas caíram sobre sua bochecha com rapidez.

—Wooyoung... Solzinho...- Hanse fez um bico ao ver seu irmão amado chorando por sua causa.

Nunca se perdoou depois daquele dia.

—Não me chama assim. Você não tem esse direito Hanse.- Wooyoung não conseguia segurar as lagrimas e os soluços estão vindo com tudo. Passou pelo irmão, so queria um abraço do loiro.

—Eu só quero conversar saeng. Por favor, me de uma chance, só uma.- Hanse segurou o pulso suavemente e Wooyoung se desesperou.

—Me...-

—Solta ele.- San segurou o braço do irmão do Wooyoung e olhou no fundo dos olhos também pretos.- Ele não quer então solta ele antes que eu faça pior.- Rosnou com a voz rouca de raiva.

—Eu não acredito nisso...- Hyunjin fechou a cara com raiva.

Hanse suspirou e soltou o azulado, que foi prontamente abraçando por seu alfa. Wooyoung soluçava em seu peito, o apertando enquanto recebia carícias no cabelo e nas costas.

—Me desculpa Wooyoung, de verdade, perdão saeng.- Hanse mordeu o lábio, olhando para chão.

—Vai embora Hanse, não ta vendo que o Wooyoung está mal por sua causa?- Hyunjin se colocou em frente ao casal.

Hanse? Irmão do Wooyoung? San estava confuso mas apenas esqueceu esse detalhe e puxou Wooyoung para seu colo, o ajeitando como um coala em seu tronco e o segurando pelas coxas para não cair.

—Tudo bem.- deixou um suspiro sair e olhou uma ultima vez para Wooyoung que se encolhia no colo do alfa, virou e foi em direção ao estacionamento.

Wooyoung estava acabado psicologicamente. As imagens daquele dia voltavam a sua mente como flashes. Um atrás do outro. Deixando o ômega cada vez mais sensível.

San sentia seu coração se quebrar a cada soluço que saia pelos lábios bonitos e cada lagrima dançando pelas bochechas.

—Ei bebê, não chora! Eu to aqui, está tudo bem.- San choramingou e deixou um beijo nos  cabelos macios.

—Sa-Sanie...- Wooyoung esfregou o rosto na blusa encharcada do alfa e apertou mais os dedos no tecido branco.

—Shhh! Não precisa falar nada, vamos. Vou te levar para casa.

-=-

San entrou no quarto do menor e sorriu. Estava sempre tudo muito arrumado, como seu pequeno que agora estava descansando em seu peito.

—Você não sabe como eu fiquei desesperado ao te ver chorando ômega, me partiu o coração.- Deitou Wooyoung na cama que resmungou e procurou algo para abraçar então logo tirou a blusa e deitou ao lado do ômega que rapidamente o abraçou.- Eu te amo tanto que você não entende bebê. Eu n]ao posso te dizer a extensão do meu amor porque ele e incompreensível. Meu coração transborda por você como nunca antes transbordou para ninguém então você pode contar comigo sempre.- Abraçou o ômega pela cintura e levou a mão livre para os cabelos sedosos em um carinho constante.

Wooyoung sorriu e deixou um beijo em cima da tatuagem do pássaro, olhou para cima e deixou outro beijo no maxilar com pequenos pelos que estavam crescendo pelo tempo sem fazer a barba.

—Eu te amo alfa, obrigado por me tirar de la e por me acalmar estando sempre comigo e não perguntando nada.- Passou a perna para o outro lado do corpo do alfa e sorriu, deixando os rostos próximos.

—Estava fingindo que estava dormindo mochinho? Mentir e feio viu...- sorriu e beliscou fraco a cintura descoberta do menor que riu.- Não precisa me pedir obrigado principe. Tudo o que eu fiz foi porque você merece o melhor sempre e eu quero que você seja meu ômega, cuidar de você e o mínimo que eu posso fazer.- Deixou um beijinho no nariz do ômega.

Wooyoung se escondeu no pescoço do loiro com o rosto corado e San riu apertando os braços na cintura fina.

—Você... Me quer como... Como seu ômega?- arregalou os olhos e olhou para San que tinha o sorriso lindo que tanto amava.

—Claro que sim meu amor.

Wooyoung corou com o apelido e abaixou a cabeça, juntando as testas e movendo os narizes em um carinho singelo. Levou as mãos para o rosto do loiro e alisou com o polegar.

—Você que ser meu alfa Sanie- ah?- fechou os olhos e suspirou com o carinho que estava recebendo na cintura.

—Sim. Até quando você não me quiser mais.- abriu um sorrisinho apertando mais o corpo miúdo contra o seu.

—Bobagem grandão, vou te querer até depois da morte.- enfiou as mãos no cabelo macio do alfa e acariciou, afastando os rostos um pouco.

—Então você vai me aguentar muuuuuuitão.

Wooyoung gargalhou jogando a cabeça para trás com a mão sobre a boca.

—Bobo bobo esse meu alfa.- Wooyoung sorriu e o coração de San acelerou.

—Repete.- Abriu um sorrisão.

—O que? Que você é bobo?- Wooyoung se fez de idiota com um tom brincalhão e o alfa revirou os olhos ainda sorrindo.

—Não. Não. A outra parte principe.- fez beicinho e Wooyoung sorriu fofo.

—Beicinho e golpe baixo Sanie.- os dois riram  e Wooyoung se aproximou, olhando profundamente em suas orbes castanhas, um pouco corado.- Meu alfa.- disse baixo e se aproximou mais.-  Só meu.

—So seu principe. Todinho seu.

Wooyoung sorriu e beijou os lábios que tanto lhe atraía. Para Wooyoung, cada beijo tinha um diferencial do outro mas cada beijo, com toda certeza, ficava melhor que o anterior. Lambeu os lábios do maior que instantaneamente abriu a boca, aprofundando o beijo sentindo o gosto delicioso que seu alfa tinha.

As mãos em sua cintura intensificaram o aperto e seus dedinhos puxavam o cabelo loiro com calma. Assim como o beijo. Lento, calmo e intenso.

Os sentimentos transbordavam pelos beijos que davam.

A falta de ar veio e com isso Wooyoung mordeu o lábios inferior e puxou, chupando enquanto encarava o alfa. Se separaram com alguns selinhos e logo se abraçaram de novo.

—Eu queria tanto ficar assim contigo o resto do dia mas você tem que se arrumar para sua entrevista no hospital.- olhou a hora e viu que daria tempo do Wooyoung tomar banho e comer algo.

—Você não vai perguntar sobre o que aconteceu mais cedo?- Wooyoung se sentou no quadril do loiro, confuso.

—Você vai me contar, se eu perguntar?- Apoiou as mãos nas coxas olhando para o ômega.

—Acho que... Ainda não estou... Pronto.- olhou para os dedos, um pouco triste.

—Então não vou.- sorriu.- Agora vai se arrumar que eu vou te levar no hospital.- deixou dois tapas sobre a banda direita da bunda do Wooyoung e sorriu ao ver o outro andar pelo quarto enquanto pegava as roupas.

-=-

O que acharam?

Espero que tenham gostado...

Ate quarta que vem.