Antes de mais nada, sinto muito por demorar. Se esse capítulo chegar a 500 votos e 500 comentários, posto outro hoje de noite, então caprichemmm!
Ah, e só para dizer que Margot se tornou, definitivamente, minha personagem favorita!
— Pai — Meu filho retira a máscara EPAP por um instante e seus olhos cansados se erguem para me olhar—, vamos para o dr. Rhodes de novo?
Ele está deitado no meu peito enquanto faz uma sessão de fisioterapia respiratória. Owen tem apenas 8 anos e é a pessoa mais importante da minha vida. Ele ainda era um bebê quando foi diagnosticado com Fibrose Cística e, desde então, precisa de todos os cuidados existentes para esse tipo de doença.
Seu médico, dr. Rhodes, é de Chicago, então voamos para lá sempre que é necessário ter uma consulta. Eu tenho casas em muitos lugares por conta dos meus Clubes, e eu precisei equipar cada uma delas com tudo que meu filho necessita para se cuidar. Também fiz isso no nosso avião, e ele tem um fisioterapeuta infantil à sua disposição, assim como um nutricionista e todos os médicos necessários.
Eu tinha muito dinheiro e usaria cada centavo da minha conta bancária se isso fosse o melhor para meu filho.
Toquei seus cabelos enrolados e sorri para ele:
— Vamos sim, filhão. Mas ele disse que só precisa dar uma olhada em você.
— Não vou precisar ficar no hospital?
Meu coração apertou com sua voz quebrada. Segurei-o mais perto, seu corpo pequeno e frágil, por conta da fodida doença, deixando um eco dentro dos meus braços fortes e grandes. Beijei o topo de sua cabeça ao fazê-lo voltar a deitar em meu peito:
— Não, filho. Não ficará no hospital dessa vez.
— Então vou poder ver a tia Sandy?
Sorri dessa vez, direcionando a máscara de volta para seu rosto.
— A tia Sandy está muito ansiosa para isso.
Eu não menti. Minha irmã caçula é completamente apaixonada por ele. Sempre que vamos para Chicago, ela arruma um jeito de tirar um dia inteiro só para ficar com o sobrinho.
E foi o que ela fez. Assim que chegamos na sua casa, ela nos recebeu na grande porta, dispensando o trabalho de sua mordoma. Já estava de braços abertos, com um enorme sorriso, e se abaixou para embalar meu filho em um abraço apertado e carinhoso.
— Oh, meu bebê, eu estava morrendo de saudades.
— Eu também, tia! — Ele sorriu fraco para ela. Estava visivelmente cansado, e Sandy logo o pegou no colo e o levou para dentro.