All for Love - Cedric Diggory [Em revisão]

Capítulo 14- Tudo que eu preciso

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Três horas de passaram após a prova, Hogwarts parecia mais agitada do que Lizzie já vira.
Tudo andava uma bagunça, gritos e vivas ecoavam pelos corredores. Potter e Diggory pareciam celebridades do mundo bruxo.
Mas, aos confins das masmorras, tudo estava em pleno silêncio. Liz, aproveitou a calmaria para eliminar as algas de enfeitavam seu cabelo com um bom banho quente.

Saindo do banheiro abafado, a primeira coisa que notou foi um pequeno envelope largado em sua cama.
O qual estava enfeitado com um brilhante selo da Lufa-Lufa e uma pequena flor presa em um lacinho verde.
Lizzie abriu e percorreu os olhos pelo papel.

"Primeiramente, me desculpe por invadir seu dormitório, mas precisava falar com você de alguma forma.
Me encontre na torre de astronomia a meia noite, por favor.
Prometo que não seremos pegos.

Cedric Diggory."

Lizzie suspirou, seu coração pareceu sair pela boca. Ela se sentou na cama pensando em tudo que havia acontecido em míseros dias.

Sua primeira e mais nítida memória foi de sua conversa com Dumbledore.

" Muitas vezes, para compreendermos o amor, devemos saber o que se passa na mente de outras pessoas. "

Tudo rodava em sua mente como um relâmpago, suas pernas batiam de forma ritmada no assoalho enquanto ela raciocinava o que o mais velho havia dito, Dumbledore adorava deixar pequenas charadas em tudo que dizia, Harry era o que mais conhecia esse truque.

Suas mãos rodearam seu pescoço e ela olhou para o relógio desejando que pudesse ler a mente de Dumbledore no momento da conversa.

Como se num brilhante passe de mágica, tudo se esclareceu. Lizzie puxou um casaco do cabide e subiu as escadas do castelo em busca do escritório do diretor após comunicar a Profª McGonagall.

As portas surgiram do além e Liz entrou no escritório iluminado. — Imaginei que viria. — Dumbledore disse em mansidão, sorrindo para a garota.

— Desculpe vir assim tão tarde, mas gostaria de tirar algumas duvidas sobre nossa conversa de ontem. — Liz, se sentou a poltrona desconfortável e cruzou as pernas para para-las.

— Oh, claro! A conversa sobre o senhor Diggory, não? — Questionou

Lizzie suspirou ao ouvir seu nome. — Exato. — Dumbledore a olhou sob os oclinhos meia lua indicando para que continuasse. — O senhor o observou durante dias, presumi que teria usado Legilimencia, estou certa?

Dumbledore sorriu em plenitude. — A arte da legilimencia é de extrema complexidade, não há segredo mais obscuro que não possa ser descoberto por meio dela, então sim, a senhorita presumiu de forma correta. — O homem se levantou e passou as mãos enrugadas por livros do tema. — Se me permite tal ousadia, desde o momento que entrou por aquela porta já sabia o motivo de ter vindo aqui.

Liz o encarou de forma envergonhada, tomando um rubor rosado em suas maçãs. — Bom, acredito então que já saiba quais assuntos gostaria de compreender? — Ela questiona se ajeitando sob o acento.

Dumbledore sorriu. — O rapaz foi verdadeiro em dizer que a amava, se me permite, ainda a ama. — Lizzie prendeu a respiração, seus pés gelaram sobre o tênis camurça. — Entrou em extrema angústia com tudo que ocorreu, a história com a amortencia ainda o intriga grandemente, em minha opinião, foi com toda certeza alterada. — Dumbledore disse convicto e Lizzie permaneceu estática, suas mãos suavam frio, escorregando pelos braços da poltrona. — A única coisa que vi na mente daquele garoto foi a senhorita, nem ao menos o torneio passava por sua mente, apenas você. — Seus olhos lacrimejaram, Liz sorriu de forma disfarçada para não chorar. — Era algo puro, completamente inocente, ele a vê como uma flor delicada tal como os lírios de Belmont.
Puros e verdadeiros.