All for Love - Cedric Diggory [Em revisão]

Capitulo 38 - Obrigada

Uma leve irritação atingiu meus olhos fazendo com que eu despertasse de meu confortável sono
Ao abrir-los lentamente pude sentir os pequenos raios de sol entrarem pelas frestas que as cortinas não cobriam e irradiarem diretamente na cama bagunçada

Observando os detalhes do quarto repleto de artefatos da Lufa-Lufa meus olhos encontraram algo que me chamou mais atenção
- Já está acordada? - uma voz calma se dirigiu a mim
Eu fixei meus olhos no lufano parado a minha frente, que agora tinha um pequeno sorriso ao canto da boca
Um sorriso escapou por meus lábios quando o vi ali, uma prova concreta de que tudo que eu vivi não foi apenas um sonho - sim, eu tinha essa preocupação vagando por minha mente no momento que despertei

Voltando ao meu estado normal eu o respondi calmamente
- Despertei do nada - digo me ajeitando no colchão
- Durma mais um pouco, ainda temos um tempo, só me levantei para ir ao banheiro - ele diz se aproximando da cama e sentando-se na mesma
- Vou tentar! - falo com desinteresse cobrindo meu rosto com o cobertor
Um breve silêncio se instalou no local, eu ouvia apenas minha respiração e os pássaros cantando a frente da janela
Nada aconteceu até eu sentir duas mãos puxarem minha cintura rapidamente, fazendo-me deitar sob o corpo de Cedric
- Amor! - eu o repreendo pelo susto descobrindo minha face e me deparando com um lindo - e irresistível - sorriso estampado em seu rosto
- Muito melhor, não acha? - diz enquanto apoio minha cabeça em seu ombro
- É, vou ter que concordar - dou uma breve risada enquanto encaixo meu nariz na dobra de seu pescoço, inalando o perfume sutil que ali estava presente, como eu senti saudade de momentos como esse

Como esperado, não consegui dormir, então fiquei ali aproveitando por um tempo a companhia de meu namorado - que a um dia atrás não estava lá

Alguns minutos se passaram e logo em seguida ouço uma espécie de despertador tocar - lembra muito os despertadores utilizados pelos trouxas, mas com alguns toques mágicos - Esticando meu braço consegui alcança-lo e desligar o pequeno incômodo
Sabendo que nossos pais já haviam chegado, resolvi acordar Cedric que dormia tranquilamente abaixo de mim - agarrado a minha cintura como sempre

Me desvinculando um pouco de seus braços, passei a mão por uma mexa de cabelo que estava a centímetros de seu olho a movendo para o lugar correto
Trilhando leves beijos por sua mandíbula e finalmente deixando um selar sutil em seus lábios, o que fez o menino despertar e sorrir de imediato
- Bom dia - digo tentando me levantar mas Ced insistia em me prender pela cintura
- Bonjour - sim, ele fala francês as vezes
- Vamos levantar? Eu preciso cuidar dos machucados lembra? - eu digo e de imediato sinto uma leve dor atingir meu braço direito
Cedric apenas me soltou de seus braços e eu me levantei indo em direção ao banheiro

Ao voltar, procuro a caixinha de primeiros socorros que ficava debaixo da cama enquanto Diggory saía do banheiro
- Sente-se - eu exijo e o vejo franzir a testa - Venha Ced!
- Não não! Você primeiro - ele fala e eu me recordo dos inúmeros machucados que adquiri em apenas uma noite mas os ignoro
- Deixe que eu cuido disso depois, venha! - proclamo novamente
- Nem pense nisso, sua perna está sangrando! Quem vai cuidar disso sou eu - o menino sibila e facilmente se posiciona a minha frente. Ajoelhando e pegando um remédio curativo, o mesmo pega cuidadosamente em minha perna despejando o líquido esverdeado que estava preso em um conta gotas

Um leve gemido de dor escapa sob meus lábios, fazendo eu apertar fortemente minha mandíbula
- O braço La vie - e novamente ele fala francês, tive que estudar para entender o que ele dizia para mim
Estendendo meu braço, o mesmo pega em minha mão e despeja o mesmo líquido ali
Outra pontada de dor atingiu meu corpo, dessa vez eu apertei fortemente a mão de Ced
- Desculpe, vou usar um que doa menos - ele diz procurando outro frasco - Aqui!
O garoto pega um frasco que continha um líquido amarelo brilhante e sem que eu ao menos pudesse pensar ele despejou algumas gotas em meu ombro machucado
Não fui capaz de sentir nada, nem ao menos uma pontada de dor
- Viu? Já terminei - o lufano deixou um beijo em minha testa e se levantou

Dessa vez, eu passei a cuidar de seus machucados

Algum tempo depois........

Ouço três batidas na porta e sigo até lá para abri-la
Ao abri-la me deparo com Snape parado com uma expressão estranhamente séria
- Bom dia professor Snape - eu sibilo educadamente
- Dumbledore pediu para avisar-lhes que seus pais já estão em Hogwarts, peço que subam para o escritório dele em 20 minutos
- Claro, estaremos lá - eu digo e vejo o mesmo ir embora, até que estava de bom humor hoje - Amor, nossos pais chegaram! - eu sibilo para o lufano que está saindo do banheiro
- Ótimo! - ele diz enquanto se dirige ao guarda roupas

Vinte minutos depois.....

Andando rapidamente pelos corredores para não sermos vistos, nós adentramos no escritório de Dumbledore
- Venham, Diggory a direita e a senhorita a esquerda - o mais velho passa as instruções e nós a seguimos

Ao adentrar a sala, encontro meus pais ao fundo, uma pequena pitada de medo surgiu em meu coração com a reação que eles teriam

Sem que eu esperasse ambos me deram um abraço apertado e aconchegante
- Eu estava esperando um sermão - eu revelo enquanto regulava as batidas de meu coração
- E terá! Mas não agora - ela diz
- O que o vez foi algo totalmente imprudente - meu pai repreende
- Mas um gesto extremamente lindo
- Poderia ter morrido
- Realmente, mas estou orgulhosa também! - ela completa
- Estão me deixando confusa - eu admito rindo
- Resumindo. Algo imprudente, mas ao mesmo tempo um gesto de coragem e amor
- ok, mas- fui interrompida no mesmo momento por uma outra voz
- Sinto em lhe interromper, mas os Diggory querem vê-la - minerva diz parada a porta
Eu olho para meus pais que aprovam a situação

Saindo porta a fora, ao longe vejo meus sogros sorrindo com lágrimas nos olhos
- Querida! - a mesma sibila e vem em minha direção me abraçando fortemente - Eu nem sei o que lhe dizer
- Não precisa me dizer nada, fiz o que fiz por que amo o filho de vocês
- Nós sabemos - o mesmo fala ao me abraçar
- Obrigada, muito obrigada! - a mesma diz e eu apenas assinto sorrindo

Nós conversamos muito e certamente, naquele momento, souberam o tanto que eu amo o garoto lufano por sobrenome Diggory 

Continua no próximo capítulo.....

(Tá acabando 🤧)

[Revisado]