- Magnus, você pode abrir um portal para lá ?
- Obviamente, minha querida.
- Olha, Clary - disse Izzy - Eu acho melhor irmos daqui a pouco, todos temos que descascar um pouco, não podemos lutar nesse estado.
- Tudo bem - disse Clary derrotada, sabia que Izzy estava certa .
Minutos depois quase todos estavam dormindo divididos entre a sala espaçosa e o quarto simples. Jace se mantivera acordado, estava com os pensamentos em Simon, ele queria ter gritado para todos que é ,ele não podia esperar, a vida do vampiro estava em perigo. Mas ele não fez nada, estava com medo do que iriam pensar se ele se mostrasse preocupado com Simon, então naquele momento ele fez uma escolha. Pegou seu celular e começou a digitar .
- Alô,Rafael?
- Peste . O que você quer?
- Quero uma das motos demoníacas emprestada.
- Você só pode estar brincando!
- Te ofereço dois copos do meu próprio sangue em troca.
- Combinado, te farei este favor pulga.
Assim que desligou o telefone ele desceu do apartamento para esperar Rafael que chegou pouco depois voando na moto, sim voando.
A moto era grande, preta, verde e prata parecia ser feita de ossos de demônios, a própria energia pesada que saia junto do barulho de suas rodas podia assustar qualquer um, menos Jace.
- Já avisando - disse Rafael sem nem comprimentar Jace - se você bater meu bebê você morre.
- Sim porque eu tenho muito medo de um cara que chama a própria moto de bebê .
Rafael mostrou as presas para Jace.
- Olha, podemos fazer logo isso? Estou com uma certa urgência.
- Claro que pode ir. Pego o sangue na volta, não quero que você caia da moto por causa de uma pressão baixa .
- Obrigado, vou lhe pagar.
Não esperando uma resposta, Jace arrancou a moto e subiu em direção ao vento gelado. Ele deixou os pensamentos vagarem por sua cabeça e todas as perguntas voltaram para ele , mesmo com tantas interrogações em sua mente ele tirou uma resposta. Ele nunca seria capaz de odiar Simon.
Depois de longas horas voando nos ares, Jace avistou o barco de Valentim, desespero puro corria em suas veias, mais de 100 demônios cercavam o barco que não parecia possuir uma barreira mágica. Como ele enfrentaria tudo aquilo sozinho? Tudo que podia fazer no momento era rezar para os anjos.
Antes de entrar, Jace se marcou, fez vários símbolos. Proteção, coragem, força, agilidade e visão noturna, e outras muitas runas estavam agora em seu braço e peito . Estava na hora de entrar.Na casa de Luke:
Clary acordou sentindo a cama mais vazia, olhou para o lado e não viu Jace, foi ao banheiro pensando que o encontraria lá, também não estava, procurou também pela cozinha e sala de estar. Quando não o encontrou, entrou em um estado de surto .
- Alec acorda!
- O..o..que foi ?
- Jace sumiu!.