Ainda perturbando Jace seguiu em frente pela passarela e foi até a escada, ele desceu o segundo degrau e viu outra grande passarela estreita que passava pela lateral deusa grande câmara de metal, havia uma grande variedade de canos na parede, grande parte expelia vapor apesar do ar permanecer amargamente frio.
Belo lugar aqui Valentim, pensou Jace. O interior industrial não combinava com o Valentim que ele conhecia, era minucioso quanto ao tipo de corte cristal com os quais seus decantadores eram feitos. Jace olhou em volta. Era um labirinto ali embaixo, e não havia como saber qual direção deveria seguir. Ele se virou para descer a escada seguinte e notou uma mancha escura no chão de metal.
Sangue. Jace raspou com a ponta da bota. Ainda estava úmido, ligeiramente pegajoso. Sangue fresco. Seu coração acelerou quando viu outra mancha escura no meio da passarela, em seguida outra mais afastada, como um rastro de pão em um conto de fadas.
Seguindo a trilha de sangue ele chegou em uma porta. Era feita de metal preto, prateada em alguns pontos por conta de amassos ou lascados. Havia uma marca de mão ensanguentada ao redor da maçaneta, segurando como mais força sua arma Jace abriu a porta.
O coração de Jace começou a bater loucamente
O chão metálico estava grudento de sangue. Suas botas desgrudavam do chão fazendo um barulho de sucussão horroroso enquanto ele atravessava a sala e se curvava ao lado da figura no canto. Um menino de cabelos escuros vestia uma calça jeans e uma blusa azul manchada de sangue.
Jace pegou o corpo pelo ombro e o levantou. Ele se virou , flácido e desconjuntado, os olhos castanhos virados para cima. Jace com o ar preso na garganta, seu coração parecia nunca ter batido tão rápido , ele se sentiu tão fraco, como se tudo tivesse sido arrancado de si, aquilo não podia estar acontecendo. Ele não aguentaria passar por isso , não agora.
O menino? Bom, era Simon .
