𝐀𝐝𝐝𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧 | 𝐾𝑎𝑤𝑎𝑘𝑖 𝑥 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟𝑎

𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗢𝗻𝗲

ᴀᴅᴅɪᴄᴛɪᴏɴ

   Eu olhava mortalmente pra ela, Sumire... Uma vadia egoísta que só pensava em si mesma, implicava comigo desde a segunda série, eu nunca entendi o motivo.

   Mas hoje, hoje eu entendi. Messa maldita festa, nesse maldito vestido, ela sempre teve inveja, inveja...

   E eu não entendo o porquê, ela uma garota rica, se veste com os vestidos mais deslumbrantes e impecáveis da escola.

— Você é simplismente ridícula, rebaixa as outras pessoas para se sentir melhor, para mostrar que é superior, mas você não é nada! Refletida pela inveja, ingratidão e ganância — você desferiu um tapa no rosto da garota, ela caiu sentada no chão — o que eu fiz pra você?

— Você roubou tudo de mim, meus amigos, meu pai, tudo!

— Eu não roubei nada! Você tinha meses quando eu nasci, precisamente 2 meses! Eu também sou filha dele, você esqueceu? Que ele engravidou minha mãe? E eu me aproximei da Hannah e do Yuri por eles serem os únicos que falaram comigo no meio daquela humilhação toda, humilhação que você me fez passar! Colocar um balde de tinta no meu armário — uma lágrima escorreu pela sua bochecha — Você é cruel garota, os meus livros todos manchados, e mesmo assim você não se cansou não foi? Não saciou essa sua cede de expor as pessoas ao ridículo.

— O meu pai prestava a atenção em mim, ele me amava, mas aí sua mãe aquela vadia chegou...

— Não abra essa sua boca pra falar da minha mãe! Ela te criou quando sua mãe te abondonou, te deu carinho quando você se machucava, ou melhor, quando você pedia! Eu nunca, nunca reclamei. T tratei como uma irmã, e você só me desprezava, a sua falta de caráter me enoja! — você a olhou, torcendo os lábios.

   As pessoas ao redor se entre olhavam, umas até filmavam, com absoluta certeza no dia seguinte, estaria estampado bem claro e iluminado uma foto da situação, e uma legenda maldosa, difamando seu sobrenome.

— O papai só te dava atenção, meus amigos te chamavam primeiro do que eu, você tirava notas melhores do que as minhas! — avançou em você, te empurrando sobre o balcão.

— Eu tirava notas melhores porque eu estudava sempre! Me dedicava ao limite, para alcançar meus objetivos, o papai não me dava atenção, era eu quem conversava, quem iniciava uma conversa. Tentando transformar o clima daquela casa em algo bom, pôs quando você chegava tudo desandava! — você se afastou da garota.

— Eu te odeio! — as luzes dos fleches dos celulares agora mais constantes e fortes, havia chegado mais gente — você acabou com minha vida! Vocês duas, nunca serão minhas irmãs.

— Não tem nada a ver comigo ou Sarada, e sim com minha mãe, você nunca superou e entendeu o fato que sua mãe abondonou nosso pai, e ele conheceu a minha mãe que o ajudou nos momentos de crise! — você cospia as palavras, estava irada, a fúria se envolvia sobre você — Então se hoje você tem dinheiro pra 1.000 rodadas de compras na Gucci, foi porque a minha mãe ajudou o papai quando a sua o levou ao extremo de contas, então não ouse falar da minha mãe, pôs ela nunca te deu motivos para tal difamação!

   A loira arregalou os olhos, e você saiu, levando Sarada consigo, a multidão de pessoas atrás, gritando seu nome, implorando por uma entrevista agora fora de seu alcance.

— Moki, direto pra casa! — você adentrou no Bugatti branco escorando no vidro segurando as lágrimas.

— Sim senhora.

— Ei, não fique assim, você e a mamãe são incríveis, não merecem isso, não derrame lágrimas por Sumire — Sarada pegou na sua mão e te deu um abraço.