The Esmerald Queen - Draco Malfoy

Capítulo 2

Narrado por: Astória

Olivaras é a única loja de varinhas do Beco Diagonal. Ao pararmos na frente, leio "Olivaras: Fazedor de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C." em letras douradas e destacadas. A loja é pequena e vazia, a não ser por uma única e alta cadeira no canto. Há milhares de caixas estreitas contendo varinhas numa estante do chão ao teto. Ao observar bem, podemos achar finas camadas de poeira em todos os cantos da loja.

Depois de um longo tempo testanto muitas varinhas e fazendo uma devida bagunça na loja, eu finalmente, encontro minha varinha ideal. Quando a toco sinto um choque elétrico passar por mim.

É uma varinha feita de madeira de Carvalho Vermelho, com 25 cm e núcleo de fibra de coração de dragão.

— É uma poderosíssima varinha. - Olivaras comenta. — Mas, você precisa tomar cuidado, seu núcleo é de fibra de coração de dragão, sendo o núcleo mais poderoso, mas também mais propenso as Artes das Trevas e temperamental. E juntando, com o Carvalho Vermelho...
— O que há de errado com o Carvalho Vermelho?
— Não há nada de errado, seu dono é veloz e de raciocínio rápido, sendo perfeita para duelos. Mas... está madeira está nas varinhas dos mais temperamentais, e combinado com seu núcleo de dragão, pode ser incontrolável e devastador. - Ele explicava devagar. — Vejo que será uma bruxa poderosa, mas incontrolável, cuidado para não ultrapassar limites e ter tendências á Arte das...
— Tudo bem. Obrigada pela explicação. Até mais. - Pago tudo rapidamente e saio da loja apressada.

Eu não irei ser uma Bruxa das Trevas. Isso é impossível.
Pode ser incontrolável e devastador.
Não, não será. Eu irei treinar e ter controle sobre minha magia. Irei controlá-la de qualquer jeito. Eu nem sou tão temperamental assim...

— Ai, sua idiota. Qual é o seu problema? - Pergunto aos gritos á Daphne que esbarra em mim.
— Desculpe, Asty.
— Desculpa? Você sujou meu vestido, sua asquero...
— Chega, Astória! - Minha mãe me repreende.
— O que deu em você? - Daph pergunta.
— Nada que seja de sua conta, só estava nervosa. Desculpem-me.
— Tudo bem. Encontrou sua varinha?
— Sim.
— Bem, então vamos para casa.
— Mas, falta meu animal.
— Ah, não acredito. Então, vamos logo comprá-lo.

Entramos no Animais Mágicos, para comprarmos meu mais novo companheiro. Eu já tinha uma ideia de qual animais queria, seria um gatinho ou uma linda coruja.

Depois de muito procurar, avisto uma bolinha preta no fundo de uma gaiola. Era uma gatinha. Ela se virou, miando. Era linda. Tinha pelos pretos e brilhantes, e grandes olhos verde esmeralda. Ela era como eu. (ver header)

A retiro da gaiola, a aninhando em meus braços. Ela se sentiu confortável, pois fechou os olhinhos. Era ela. A graciosidade, a elegância e a frieza daquela pequena gatinha eram perfeitas.

— Mamãe, achei meu animal!
— Um gato, Astória?!
— É uma gatinha, e sim será ela. Agora só preciso pensar num nome. - Penso por alguns minutos, enquanto minha mãe pegava a conta e então decido. — Será Jade. Por causa da cor de seus olhos.
— É um bom nome. Agora vamos.

[...]

Chegamos em casa exaustas. Subimos para nossos quartos, para tomarmos banhos rápidos e almoçarmos. Antes eu entreguei a nova integrante da família á Flora, para ela tomar banho e comer.

Quando chego á mesa. Papai e mamãe já estão sentados. Ao sentar todos, começamos a comer. Após a primeira garfada, comento:
— Papai, eu recebi a carta de Hogwarts está manhã!
— Não fez mais que a obrigação de uma Greengrass. Espero que ao menos caia na devida Casa, a Sonserina.
— E se...
— E se, nada. A única Casa digna de um sangue puro é a Sonserina. Ficarei decepcionado se cair em outra.

Murchei. Toda minha alegria se esvaiu pelo vento gélido que percorria a sala de jantar melancólica. Minha mãe sorriu para mim, mas não funcionou. Então, minha tristeza e raiva se liberta num copo quebrando ao lado da mão de meu pai.

Seus gritos são intensos e apavorantes. Droga. Por que eu simplesmente não consigo controlar essa "coisa" dentro de mim? Qual é o meu problema? É... qual é o meu problema?

— Qual é o seu problema, Astória?! - Ele grita aos pulmões.
— Eu... Eu... Me desculpe.

E então, ele levantou a mão para mim. Mas, parou. Eu penso agora, em como queria aquele tapa. Me faria sentir dor física e essa "coisa" que anseia dentro de mim se apagaria. Eu odeio no ter controle da minha magia. As coisas são tão complexas.

— Suba para o quarto com sua irmã. - Mamãe me ordena.
— Vamos, Asty. - Daph se levanta e vai até mim, me guiando para a escada.

[...]

— Daph, eu fui muito má com o papai?
— Não, você não foi. Ele é muito duro conosco. E você somente se descontrolou.
— Por que eu tenho esses descontroles? Você também tinha?
— Não eram tão fortes quanto os seus, mas tinha. A maioria dos bruxos tem manifestação de magia. Parte de ser forte, é por causa de seu temperamento.
— Será que eu irei conseguir ter controle um dia?
— Claro que sim. Agora vamos, venha dormir. Amanhã precisa acordar cedo para irmos para a Plataforma. - Ela me cobre com o cobertor e se vira para sair do quarto.
— Dorme comigo, Daph?
— Tudo bem. - Ela volta e se deita ao meu lado, cobrindo á nós duas.

[...]

Acordo com o despertador tocando. Me levanto e acordo Daphne. Ela vai para seu quarto se arrumar, enquanto eu fico com no meu, também me arrumando.

Escolho um roupa bonita mas confortável. Uma saia rodada, suéter verde claro, meias calças e uma bota. Está seria minha roupa para ir para Hogwarts. Vou para a penteadeira e começo a pentear meus longos cabelos escuros com a escova que Daphne me presenteou.

Me arrumo rapidamente e desço as escadas, dando "bom dia" á Flora e a mamãe.

— Onde está o papai?
— Está no trabalho. - Minha mãe responde seca.
— Ele não irá à Plataforma comigo e Daphne?
— Não, Astória. Já disse que seu pai está no trabalho.

Quando começo a comer o café da manhã. Daphne chega já vestindo seu uniforme da Sonserina, ela estava muito bonita, como sempre. Seus cabelos louros estavam bem penteados e portava um rosto corado e radiante.

— Bom dia!
— Bom dia! - Eu e mamãe respondemos.
— Ansiosa para Hogwarts, Asty?
— Muito! Mal posso esperar para fazer amigos e ser selecionada para a Sonserina.
— Será um ótimo primeiro ano, pode apostar.