AMOR QUEBRADO

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Você já se sentiu como se vivesse dentro de uma caixa, enjaulada. E não importa o que faça, continua presa as circunstâncias da vida. Como se a vida não fizesse nenhum sentido, e isso te deixa com raiva. E vive com medo de que essa raiva vai te consumir por dentro se tiver que viver mais um segundo presa dentro desse ciclo.

Tenho 35 anos. Tenho o melhor emprego em uma das editoras mais conceituadas de Lisboa. Vivo numa cobertura na Alameda das Torres, com uma vista incrível para o rio Tejo. Tenho uma vida maravilhosa, um marido que amo bastante. Me considero até uma mulher normal, igual muitas outras mulheres no mundo, com mesmos desejos e sonhos para o futuro igual todo mundo.

Amor. Segurança. Felicidade.

E diversão. Eu adoro me divertir. Me vestir bem e estar bonita. Tenho amigos, alguns mais próximos com quem bebo café quase todos os dias, e outros que fui perdendo contato ao longo do caminho, mas de vez em quando ainda nos falávamos no whatsapp.

Minha vida tinha tudo para ser perfeita, no entanto, eu me sentia sufocada.

Meu marido, Mateus, estava sentado no sofá, focado em analisar um processo. Ele havia acabado de se tornar sócio na empresa de advocacia que trabalhava há cinco anos. Eu estava orgulhosa dele. Seu cabelo castanho parecia bagunçado, provavelmente de tanto puxá-lo enquanto ele se perdia em pensamentos. Ele vestia uma velha camiseta cinza e uma calça jeans desbotada, ele parecia tão grande e delicioso. Os anos não alteraram em nada o seu corpo atlético; se alguma coisa, ele parecia ainda mais gostoso com a idade. Eu o amava tanto quanto no dia em que o conheci.

Eu tinha acabado de sair do banho, estava nua na frente dele, mas ele mal levantou os olhos. Eu nem sabia o que estava a fazer, não era um teste do seu amor ou desejo por mim, nem nada disso. Meu corpo estava quente do banho. Eu toquei e mexi nos meus mamilos com os dedos até senti-los duros.

Eu me deitei ao seu lado, arquei os ombros e aproximei meus seios, empinando-os para cima, oferecendo-os.

— Você gosta dos meus peitos? — eu perguntei.

— Eles são ótimos. — Mateus respondeu, sem nem sequer olhar.

Desci meus dedos até o meio das minhas pernas, e toquei meu clitóris.

— Estou pensando em fazer depilação a laser, o que acha?

— O que você preferir. — Novamente, ele não levantou os olhos.

Droga Mateus, apenas olha para mim. Estou me oferecendo para você. Me esforçando aqui.

Mas ele não repara e nem sequer olha.

Abaixei minha mão e toquei sua virilha. Não perdi tempo a ativar seu pau mole. Assim que o bombei com a minha mão, ele estava duro e pronto para mim. Deliciosamente duro.

Arranquei sua calça e cueca de uma vez só. Eu tinha seu pau na minha mão e afastei meus olhos dele para olhar em seus olhos:

— Eu quero o seu pau. Eu quero fuder o seu pau com a minha boca.

Contos para se excitar: Porque sexo é dizer simOnde histórias criam vida. Descubra agora