Capítulo 3;;

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rooi...
👀

podem me tacar paus e pedras, eu tô merecendo.
desculpa pela demora, gente, é muita correria com escola e curso, eu ainda vou enlouquecer com o ead...

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– Pois bem, Srta. ____, vejo em seu currículo que passou por diversas empresas, o que lhe dá uma experiência no ramo. Seu último cargo foi garçonete em uma pequena lanchonete local, esta a qual a senhorita pediu a conta, correto? – Kim levanta os olhos para me ver confirmar com um singelo acenar de cabeça, o que o faz continuar. – Há motivos especiais para sua demissão? Aqui não mostra o porque, e seria bom eu saber para me basear na sua possível contratação. – Após a pergunta feita, ele me encara, esperando uma resposta.

Desde que havia descoberto que o cara com quem "soltei a franga" no elevador era o mesmo que iria me entrevistar e, talvez futuramente, meu chefe, fiquei um bom tempo assimilando a minha atual situação e tentando descobrir o que ele faria com as informações nada convenientes que lhe dei, mesmo que sem querer. E vergonhosamente digo que não faço a mínima ideia, pois sua face está neutra desde o momento em que adentramos sua sala. E até o momento, eu não havia aberto a boca, estava como uma estátua ocupando o espaço da cadeira em frente à sua mesa.

Devo dizer que sua sala não era nada menos do que o esperado, vindo do vice-presidente e diretor executivo da Jeon's, mas ainda assim, me impressionei com o espaço. A sala era ampla, onde a mesa encontrava-se no centro desta. Um computador (que aparentava ser muito caro e frágil demais) adornava mesa, junto de papéis bem organizados em pilhas e um bloco de notas ao lado de uma única caneta. No canto do móvel havia um pequeno vaso com um cacto ainda em sua fase de crescimento. Logo atrás do platinado havia uma estante com várias gavetas e uma portinha.

À minha direita, uma vista linda da cidade, onde até o parque central podia ser visto e atrás de mim, um espaço para descanso, composto de um sofá convidativo e um tapete felpudo embaixo de uma mesinha pequena de centro que segurava um vaso de belas orquídeas vermelhas recém postas.

"– O cara deve ser cheio da grana que vocês tanto precisam para sobreviver, ______…. Até eu dormiria ali." – Liz termina com um assobio de admiração que me faz soltar um pequeno sorriso.

Ato este que não passa despercebido por Kim, que me avalia com o olhar.

– Eu disse algo engraçado, Srta. _____? – Ao perceber que havia sido indiscreta, arrumo minha postura.

– Em momento algum, senhor Kim. Eu apenas lembrei de algo, me desculpe. – Percebo que ele me encara como se estivesse tentando descobrir no que eu estaria pensando, mas logo desiste.

– Certo, tudo bem. Mas, e então…? – Ele balança a folha do meu currículo em suas mãos, se referindo à sua pergunta ainda não respondida.

– Ah, claro, hum… – Pigarreio. Por um momento, esqueci de sua pergunta. – Bom, trabalhar na lanchonete não era ruim, até que era interessante, mas eu não quero ser garçonete para sempre. Ainda tenho minhas próprias metas. E… bem, eu e o meu antigo chefe… Nós, hum, não nos entendemos muito bem, se assim posso dizer. Então, digamos que eu só juntei "o útil ao agradável" e saí.

– Claro, entendo. Mas devo dizer que sua última resposta não me agradou muito. Veja bem, em todo emprego pode ter a chance de o empregado ter problemas com seu empregador. – Kim faz uma pausa e me lança um olhar duro, mas não repreendedor. – Isso quer dizer que sempre vai pular fora do barco quando se desentender com seu chefe, ou com algum colega de trabalho? – Ao terminar, ele apoia seus braços na mesa e aguarda.

– Eu não usaria o termo "pular fora do barco", mas, sim, eu sairia da empresa sem nem pensar duas vezes, se fosse o mesmo caso que ocorreu em meu último emprego. – Percebo que ele fica indignado e abre a boca para falar, mas o corto sutilmente, continuando a falar. – Não me entenda mal, sei que anteriormente lhe disse que tenho dificuldade em interagir com as pessoas, mas devo dizer que ser assediada e ofendida pelo meu chefe não é meu hobby, menos ainda meu fetiche, com o perdão da palavra. E creio que ninguém em sã consciência o tem como tal. – Ao finalizar, dou de ombros e arrumo os cachos que estavam caindo em meus olhos.

Vejo Kim ficar sem palavras por um momento, mas logo se recompõe, digitando algo em seu computador.

"– E lá se vai a simpatia recomendada. Sim, ____, ignore o concelhos de sua loba, vai com tudo." – Posso imaginar Liz revirando os olhos, enquanto sua voz irônica ressoa em meus pensamentos.

– Ah, entendo… Hum, sinto muito pelo que tenha passado, mas se tivesse me falado desde o início, eu teria evitado as minhas palavras de antes. – Ele volta a olhar pra mim e dá um mínimo sorriso, mas que logo se desfez, voltando ao seu semblante neutro.

– Deve imaginar que isso não é algo fácil de se falar, Sr. Kim. E, no final das contas, não é como se isso fosse dar alguma estrelinha ao lado meu nome no quadro de funcionários do mês, então só preferi guardar para mim. – Falo com um tom brando, dando a entender que não havia falado por grosseria, e sim, apenas para lhe explicar. Porém, logo captei que Namjoon não havia entendido meu tom, pois o mesmo arqueou a sobrancelha.

– Vejo que, pra alguém que não é muito apta a socializar, você é bem rápida nas resposta, Srta. ____. – E por um momento, penso que realmente havia perdido minha chance. – E eu aprecio isso… – Ele termina sua fala e olha para seu computador, voltando a digitar, me fazendo soltar um sorriso imperceptível aos olhos do mais velho.

(...)

Ao que parece ser meia hora depois, a entrevista chega em seu final e logo me ponho de pé, recolhendo minhas coisas.

– Isso é tudo por enquanto, Srta. ____. Você receberá uma ligação até o fim da semana, para ser informada se foi ou não contratada. Até lá, peço que aguarde.

Aceno com a cabeça e abro a porta do escritório, pronta para sair. Antes de pôr o pé para fora da sala, escuto meu nome sendo chamado pelo mais velho, o que me faz olhar em sua direção intrigada.

– Espero que esse não seja o nosso último encontro, minha cara. Logo voltaremos a nos falar, ____. – Franzo o cenho, não entendendo seu tom objetivo.

– Mas como…?

– Ao chegar em sua casa, descobrirá. – Terminando assim, solta outro pequeno sorriso, voltando sua atenção para a tela em sua frente.

Ainda confuso, vejo como uma deixa para sair dali, e é o que faço.

Vou ao elevador e escolho o hall como opção, logo sentindo o cubículo se mover.

"– Não vou mentir ao dizer que não entendi nada com o que ele quis dizer…" – Quase vejo Liz com seu focinho torcido em confusão e solto uma risada. "– Ei, pode parar! Fica aí imaginando meu focinho, mas não se esqueça que ele também é seu, mesmo que não tão diretamente."

– Mas também, Liz! Só você mesmo, viu… – Ainda rindo, ouço o apito do elevador avisando que chegamos e logo vejo suas portas metálicas abrirem, dando uma visão parcial do hall. Paro de rir e me dirijo à recepção. – Aqui, senhorita Alicia. – Lhe devolvo o crachá que me fora dado ao entrar na empresa. Ela pega o mesmo e se despede.

Dou uma última olhada no recinto e me volto à saída. Porém, uma silhueta conhecida por mim se faz presente a poucos metros de mim.

"– Droga." – Nem consigo prestar atenção no que Liz diz, pois estanco no lugar onde estou, pensando no quanto o universo me odeia, a ponto de me colocar no mesmo recinto que aquela pessoa. As chances de nos encontrarmos novamente eram nulas, visto que Manhattan era imensa.

Mas é claro que o universo tinha que me bofetear a cara, mostrando que não, não era impossível.

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quem vocês acham que é????
👀
me perdoem os errinhos, o capítulo ainda não foi revisado.

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⏰ Última atualização: Sep 26, 2021 ⏰

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Sob a Luz da Lua - (Jeon Jeongguk)Onde histórias criam vida. Descubra agora