Sob a Luz da Lua - (Jeon Jeongguk)

prólogo;

Raios de sol atravessaram o vidro da janela, indo diretamente no rosto da garota, a qual se encontrava dormindo tranquilamente, a fazendo abrir os olhos alegremente.

— Merda! Esqueci de fechar as cortinas. — Praguejou, limpando a baba que escorria de sua boca.

Após bocejar e esfregar os olhos, vai para a cozinha arrastando os pés, para fazer seu café. Enquanto come, olha para o relógio, vendo que faltava uma hora para sua entrevista de emprego.

Ela estava precisando de um trabalho novo. Seu último emprego não era ruim, até tinha se adaptado a servir mesas na lanchonete. Mas seu chefe era uma canalha, se assim poderia o chamar. Se demitiu, após quase deixar o homem estéril, quando o cretino tentou a apalpar.

Não que ela não percebesse os olhares maliciosos que eram mandados para si, mas não tolerava quando tentavam se aproveitar de qualquer brecha que eles viam. Ela denunciou seu chefe na primeira chance. Não iria deixa que ele se aproveitasse de outras mulheres por aí.

Balançou a cabeça para espantar essas memórias repudiáveis. No momento, _____ só precisava pensar na entrevista que teria, afinal, ela precisava pôr o pão de cada dia na mesa. Não era fácil dividir a fome com uma loba esfomeada.
A entrevista era para ser secretária na Jeon's Enterprises. Ao que parece, é uma ótima empresa. Não poderia perder uma chance igual a essa. Não é todo dia que se consegue uma entrevista de emprego para uma empresa renomada.
Com esse pensamento, _____ terminou sei café e foi se arrumar devidamente para a ocasião.

[...]

Ao se olhar no espelho, se sentiu estranha. Queria tirar aquelas roupas apertadas, e poder correr livremente em sua forma lupina, sem nada lhe atrapalhando. No entanto, teria que esquecer um pouco suas vontades para ir atrás de suas obrigações.

Bem que sua mãe avisou que vida de adulto não era fácil.
Não queria depender de outras pessoas, até então desconhecidas, para sobreviver, mas sua parte humana precisava disso, como foi mencionado antes.
Sua loba odiava os malditos costumes dos humanos, mas não tinha opção, a não ser concordar.

"— Tem certeza que nós temos que ir mesmo, _____?" — A loba questionou sua humana pela enésima vez.

— Sabe que sim, Liz. Já te expliquei que eu não posso sair por aí falando que sou uma Lúpus, e que ainda por cima, sou uma Alfa. Não posso deixar nem que desconfiem disso. Existem muitas alcateias que podem não gostar nem um pouco em saber disso... Sabe muito bem o pé no saco que alguns alfas podem ser ao descobrir que a uma alfa em seu território. — _____ explica calmamente a sua outra metade novamente.

"— Sim, você tem razão, eu sei. Eu só não gosto deles." — Liz rosna ao relembrar do passado.

— Eu entendo você, mas tente, tudo bem? Vamos fazer isso juntas, hum? Deixe isso no passado, que é de onde ele pertence. — A garota estremece ao ver as lembranças de Liz.

"— Certo, mas vamos logo, antes que acabe desistindo..."

— Medrosa. — _____ zomba, rindo da companheira.

"— Bunda mole!" — Sorri ao pronunciar. E mais uma vez, Liz agradece por ter _____ como sua metade humana.

— Pra quê ofender? Eu, hein... — A garota ri, enquanto pega a chave do carro em cima do balcão.

Agora tudo começa.