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sorvete (1).

— Ed.. está acordado? — Finalmente, depois de horas desperto, Oswald tomou coragem de dizer alguma coisa para o homem que o segurava.

— Não. — A voz de Edward saiu abafada pelo pescoço do mais baixo, antes que tivesse coragem de soltá-lo e seu corpo afundar o outro lado da cama.

— Eu quero sorvete. — Disse se virando para o rapaz deitado ao seu lado, ouvindo um resmungo de dor por ter deitado por cima de um de seua braçoa no movimento. — Não vou pedir desculpa por isso.

— Está bem. — Edward bufa, coloca as mãos no rosto e volta a falar, ainda com o rosto coberto. — Que horas são?

— Duas da manhã. — Respondeu, quase se arrependendo de tê-lo acordado, mas também pensando que agora já não tinha mais volta.

— Duas da manhã, okay. — Ele parecia estar tentando se convencer de algo, talvez de não xingar Cobblepot em mais de sete idiomas. — Tem certeza de que não temos em casa?

Oswald sorri por ter insinuado que a casa era de ambos, mas tenta disfarçar, respondendo a pergunta rapidamente. — Não tive coragem de levantar, você estava me abraçando como se sua vida dependesse de mim, sabe? Não queria te acordar.

— Mas acabou de acordar, querido. — Se ouve um suspiro e o mais baixo revira os olhos, mas, antes de qualquer coisa que pudesse dizer, o maior selou seus lábios num beijo calmo, com sua mão na nuca do outro, que retribui e, quando o beijo se separa, sorri de leve. — Vamos comprar seu sorvete. Só me dê um tempo pra acordar.

— Em alguns momentos não te entendo. — Fez uma careta e ambos deram risada, se levantando da cama, pensando em ficarem decentes para uma saída.