Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 1

167 15 32
                                    

Pᴏᴠ S/ɴ Fᴏʀᴅ

ESTÁVAMOS a caminho de Washington para levar Eugene para um encontro entre oficiais do governo, ele afirma que existe uma cura para tudo isso que aconteceu. 

Acredito que tenha mesmo uma cura afinal porque ele mentiria para 

a gente. Eu, meu Pai Abraham, Rosita  e Eugene estávamos seguindo o caminho normalmente até que avistamos uma mulher e um cara desmaiado no meio da rodovia. A mulher estava assustada, eu diria, esmagava a cabeça do caminhante com a arma, como se estivesse descontando algo que aconteceu nele. 

Abraham parou o caminhão em frente a garota, que nós olhava assustada. Descemos do caminhão indo em direção à garota. Já sabia que meu pai levaria a garota conosco, mas eu não achava uma boa ideia. 

— Eu espero que tenha curtido o Show Cuzões. - A garota gritou para nós. 

— Você tem uma boquinha muito suja, o que mais você tem ? - Meu pai  disse enquanto segurava sua arma. 

QUEBRA DE TEMPO 

Já estávamos na rodovia a algumas horas, eu quis ficar na caçamba do caminhão vigiando o cara asiático desmaiado e a garota. Ela anotava tudo na sua mão, todas as rodovias que passávamos ela anotava. Eu e ela trocamos algumas palavras como quer um pouco de água, qual seu nome. 

O que aconteceu com eles, acontece que o carinha asiático está atrás da esposa dele que não sabemos se está ou não viva, na minha opinião devíamos ter deixado esses dois na estrada, nem conhecemos eles direito, não se leva qualquer um para uma missão tão importante como essa. 

Algumas vezes chamo o meu pai de Abraham, alguns poderiam dizer que é falta de respeito chamar seu pai pelo nome, mas eu perdi o costume. Digamos que ele não é um pai muito carinhoso mas tenta ser um bom pai, Rosita é como uma mãe para mim. Desde que perdi minha mãe ela meio que preenche esse vazio, tanto em mim quanto no meu pai. 

O caminhão parou na estrada o que atraiu alguns caminhantes para nós. Tara pegou a arma para matá-los enquanto eu apenas a observava. 

— Não dispara essa arma - Gritei olhando para ela, assim que a mesma desceu do caminhão. 

Meu pai desceu do caminhão segurando um ferro, o que ele utiliza para matar os mortos para poupar as munições. Matou todos eles com um sorriso no rosto, alguns diria que é estranho, mas eu já estou acostumada com isso. 

— Que foi ? - Ele disse olhando a garota, assim que eliminou os mortos. 

— Eu nunca vi isso antes. - Tara disse olhando para ele. 

— Já te vi fazer a mesma coisa. - Digo ainda sentada na caçamba do caminhão. 

— Ele sorriu tava gostando. - Ela disse olhando para mim que dei os ombros. 

— Bom, eu sou o cara mais sortudo do mundo, porque não me ajuda tirando esses carros. Ainda falta alguns quilômetros. - Ele diz olhando Tara que vai em direção aos carros para ajudá-lo. 

Logo depois de retirar os carros continuamos seguindo viagem. Até que o Glenn acordou assustado. 

— Ei. Não se mexa toma um pouco de
água. - Disse pegando meu cantil e entregando ao mesmo, que recusou. Tá vendo por isso não gosto de ser gentil com as pessoas. 

— Onde estamos ? - Ele perguntou olhando para todos os lados e depois olhando para a garota. 

— Eu não sei. A gente tava lutando contra aqueles bichos e você apagou logo que saímos da prisão, eu não sabia o que fazer o caminhão era mais seguro do que ficar na estrada. - Ela responde para ele, que rapidamente se altera. 

Destinos Cruzados - Cᴀʀʟ Gʀɪᴍᴇs Onde histórias criam vida. Descubra agora