O Saloon Kleine Hecks

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Depois de uma longa guerra entre humanos e criaturas mágicas, denominada O extermínio.

Um grande preconceito se instalou nos corações humanos, eles, que saíram vitoriosos da guerra, forçaram todas as criaturas mágicas a viver nas sombras das florestas.

Apesar de tal preconceito existia pessoas que acreditavam que era uma crueldade o que estava sendo feito.

Após uma grande guerra civil na Holanda, a primeira cidade neutra entre seres mágicos e humanos foi criada, denominada Draconya.

Logo, após as mudanças a cidade foi ocupada por diversas raças, tendo como presidente uma meia-dragão filha de humana que acreditava que ambas as raças poderiam viver juntas.

Draconya então se tornou uma grande cidade repleta de canais, pontes, barcos, diferentes tipos de lojas, e principalmente um local que aceitava todas as raças, incluindo os humanos.

Caminhando por entre às ruas estava uma jovem garota de pele pálida com longos cabelos ondulados pretos com mechas azuis e roxas.

Com aparência extravagante e ousada a jovem, escondia seus olhos por trás de óculos escuros.

Pendurado em seu nariz se encontrava um piercing em aro. E em seu braço um bracelete semelhante a raízes pelo seu antebraço

Usava uma miniblusa roxa e jeans pretas folgadas.

— Iva. — Um grito vindo de trás chamou atenção da garota, que imediatamente parou, e bufando, se virou.

Do outro lado do canal, atravessando correndo a ponte a poucos metros, distante da garota. Um jovem elfo baixo de pele negra e olhos verdes cabelos dreads com pontas pintadas de verde, em seu braço direito uma cicatriz subia do punho até seu ombro.

Usava uma camisa social azul, jeans claras e um sapato social feito de couro adornado com prata e ouro.

Em seu pescoço, um colar de prata com um emblema pendurado, uma serpente de três cabeças com olhos diferentes cada, a cabeça da esquerda de esmeralda, a da direita tinha de safira, e a do meio tinha pequenos feitos de diamantes.

Na orelha direita haviam dois brincos, enquanto na esquerda apenas um.

— Você vai se atrasar de novo. — Disse o elfo negro enquanto arrumava sua blusa amarrotada. — Você não cansa de tomar bronca não? Ela vai ficar uma fera.

— Eu não tenho culpa de morar longe. — Disse Iva revirando os olhos. — E só pra te informar, Almec, você também está atrasado.

— Eu estou me atrasando por que fui esperar você. — Respondeu Almec.

— Por acaso nasci colado com você Al? — Retrucou Iva acelerando a velocidade que caminhava. — Não! Aliás, nem somos irmãos!

Um silêncio tomou a rua, e os dois jovens. Continuaram seguindo seu caminho à beira do canal e viraram na rua com a placa escrita:

Sprookjes Straat.

Nome que foi reconhecido pelos jovens como Rua das Fadas.

Os dois continuaram caminhando por entre a rua, rodeada de lindas casas.

— Estamos chegando. — Comentou Almec ofegante. — Espero que você tenha uma boa desculpa.

— Relaxa Al. — Respondeu Iva, acalmando Almec. — Ela sempre libera para mim.

Os dois jovens pararam e ficaram olhando para a entrada de um bar, toda pintada de preto com janelas vermelhas, no lugar das portas haviam apenas cortinas azuis.

A Espada AmaldiçoadaOnde histórias criam vida. Descubra agora