°•meus contos Marcniel•°

amor correspondido? pt1

Esse primeiro aqui é uma sequência, mas depois serão histórias paralelas. Fiquem com a fanfic, e boa leitura ^^

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-- Que bom que gostaram da nossa primeira edição - falei. - Mas será que vão gostar da próxima?

-- Tenho certeza que sim, conheço bem meus amigos. - ele sorri. - Vamos continuar? Ultimamente tô sem ideias pra desenhar as próximas páginas.

-- Não consigo ficar sem escrever, talvez te ajude.

Nos sentamos nas escadas da escola, e começamos a discutir coisas sobre nossa comic. Eu mostrei a ele o que havia escrito em rascunho, e fui dando ideias pra ele poder continuar desenhando. Se continuarmos assim, vamos ser rápidos.

Até eu perceber a Chloé e a Sabrina aparecerem.

-- Argh, por que insistem em ficar no meio do caminho? Não estão vendo que eu quero passar? - fala insuportavelmente.

-- Chloé, o caminho está livre pra você passar. - Nathaniel fala, tirando sua mochila da escada e a colocando em seu colo.

-- Pode passar, Chloé. - Sabrina fala.

-- Queria muito saber quando que eu vou pra Nova York com minha mãe, não aguento mais esse lugar. - fala passando.

-- E eu não aguento mais essa garota. - ele fala, parecia estressado.

-- Não pense negativo, isso pode atrair um Akuma. - falo preocupado.

Eu me preocupo com meus amigos, não iria gostar de vê-los sendo akumatizados de novo.

-- Isso é uma das coisas que eu admiro em você, se importar com os outros. - vejo seu estresse sumir, assim que vejo seu sorriso.

Como pode ser um sorriso tão bonito? Como isso pode ser tão incrível nele? Por que estou pensando essas coisas?

-- Eh.. bom - balanço a cabeça negativamente de olhos fechados, voltando a realidade. - Vamos continuar de onde paramos.

O sinal bateu, estava na hora da aula. Tive que me separar dele, tinha aula de ciências agora, mas tudo bem, posso continuar escrevendo depois.

Enquanto a professora Mendeleiev passava alguns exercícios, alguma coisa se montou na minha mente, uma coisa que... não, não posso mandar essa ideia pra ele, ele vai odiar. Isso nem faz parte da comic. Por que eu tive essa ideia?

Depois da aula, me encontrei com ele pra poder combinar o próximo encontro pra continuarmos nosso trabalho.

-- O que acha de ir na minha casa? - ele sugere.

-- Na sua.. casa? - por algum motivo, meu rosto esquentou.

-- Minha mãe vai estar trabalhando, então não vai poder nos "incomodar" enquanto fazemos as histórias.

-- Ah, então eu apareço lá mais tarde. - falo sem o olhar nos olhos.

Por que me senti assim? Parece que estou desconfortável por ser na casa dele, mas pareceu algo bom quando disse que a mãe dele estaria trabalhando. Tudo bem, já marcamos, não posso simplesmente desmarcar, vou estar na casa dele hoje.

~

Já estava em frente à sua casa, com minha mochila e os materiais necessários. Respiro fundo, e quando ia bater, a porta foi aberta, me assustando.

-- Ah, me desculpe garoto. - era uma mulher, deve ser a mãe dele. - É amigo do Nathaniel?

-- Eh.. sou sim. Ele tá em casa?

-- Tá sim, pode entrar. Desculpa, mas estou com pressa, vou chegar atrasada de novo.

Ela logo saiu correndo até um ponto de ônibus, eu fiquei meio confuso, mas entrei mesmo assim.

A casa dele é bonita, apesar de ser um pouco pequena. Olhei em volta da sala, até esbarrar em uma parede. Eu tô muito distraído ultimamente, tenho que parar com isso.

-- Nathaniel? - chamo por ele, mas não tive resposta.

Andei mais um pouco, explorando sua casa, até uma escada. O quarto dele deve ser lá encima. Subi as escadas devagar, e me dei de cara com uma porta aberta. Esse é o quarto dele, dá pra notar com a decoração e tudo mais. Vi ele sentado de frente pra uma escrivaninha, ele parecia concentrado em alguma coisa.

-- Pensa em alguma coisa, você consegue. - parecia falar sozinho, então sorri.

-- Nathaniel? - o chamo de novo, dessa vez, ele me olha assustado.

-- Marc? Há quanto tempo tá aí? - ele guarda um papel dentro de um livro.

-- Cheguei agora, sua mãe acabou de sair pra trabalhar. - me sento ao seu lado. - Sua casa é bonita.

-- Obrigado, eu ajudei na decoração.

-- Por isso que tá bonito. - deixo essa escapar, sem querer. - Eh.. então, o que estava fazendo?

-- N-nada, não era nada, era só um... uma besteirinha minha. - ri nervoso. - Vamos continuar de onde paramos. Onde foi mesmo?

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Continua??