𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞 𝐙𝐮𝐦𝐛𝐢 - 𝔞𝔦𝔡𝔞𝔫 𝔤𝔞𝔩𝔩𝔞𝔤𝔥𝔢𝔯

- Chapter 1 -

Aidan Gallagher, point of vire
Nova York

Acordo com batidas na porta, olho para frente encontrando as fotografias que estava editando. Era 12:46, havia dormido em meio a uma edição, parabéns Aidan!

As batidas na porta ficaram agressivas, será que hoje eu vou ser despedido? Eu acho que seria impossível, eu sou o único que se dedica de verdade na empresa, além de que, por minha causa que o nome da empresa é conhecida por toda Nova York.

Me levanto e acabo por sentir um cheiro ruim vindo do lado de fora. As janelas que ficava ao lado da porta, estavam abertas, mas as cortinas estavam fechadas. Provavelmente deve ter ocorrido um acidente, como normalmente.

Vou em direção a porta e abro, acabo por me assustar no que vejo. Uma "pessoa" de olhos claros pulou em cima de mim. Um cheiro podre invadiu minhas narinas, meu braço automaticamente segurou o pescoço do homem que pulou em cima de mim. Sua pele estava pálida e suas roupas rasgadas, nitidamente precisava de um banho, estava fedendo a carne podre.

Abriu a boca, como se implorasse por carne, aquilo sem dúvidas me deixou em êxtase. Que porra estava acontecendo em Nova York?

Seguro com a outra mão seu pescoço e acabo empurrando para o lado de fora, me levanto e fecho a porta com força tentando controlar minha respiração pesada.

Puxo o sofá que estava na lateral da sala e coloco na frente da porta, seja o que for, não estou afim de morrer exatamente no dia do meu pagamento. O chefe desta vez decidiu contratar canibais, sério?

Vou até o notebook, deslizando o dedo até as notícias de última hora.

"um vírus invadiu Nova York"

"Não saia de casa, de acordo com cientistas, um vírus acaba de chegar em Nova York"

Tentava entrar nos sites, mas a energia da empresa havia acabado, a única coisa que me restava era olhar pela enorme vidraça atrás de mim. Lentamente, me aproximo, carros pegando fogo, pessoas devorando umas as outras e algumas tentava correr mas era impossível. Os prédios que costumava ser importados, estavam pegando fogo e as janelas destruídas. A única coisa que restava, era as lojas de brinquedos e os seguranças tentando lidar com tudo.

Estava tudo completamente destruído.

Sento no chão aos prantos, como estava meus amigos? Minha casa que demorei décadas para comprar? Havia mortos-vivos devorando, e eu provavelmente seria uma delas, sem dúvidas.

Tiro a gravata que apertava meu pescoço e pego meu celular do bolso, ligo para meu melhor amigo, Noah Schnapp. Seja o que acontecer, a casa dele tem um porão com um estoque de comida. Pode servir pra algo, né?

Ouço uma voz falhando do outro lado, me levanto do chão e rapidamente me aproximo do Notebook tentando aproveitar o que restava dos créditos. Ele está bem? Por favor diga que sim.

"Aidan, você está vivo! O meu deus, já estava pensando que não iria no seu túmulo jogar flores verdes"

sua voz apresentava alívio, não consigo evitar de sorrir.

"Noah, o que está acontecendo? Pode vim me buscar? Estou na empresa trancado e não tenho nenhum tipo de suprimentos"

Olho em volta e encontro somente um prato com duas fatias de pizza e uma lata de refrigerante.

"Me encontra no posto de... mais próxima, aquele que você abastece todas vez que sai da empresa."

Sua voz estava falhando cada vez mais.

"O que? Aonde? Posto de que?"

Pergunto, mas infelizmente a chamada cai.

Jogo o celular em cima da mesa e chuto a cadeira fazendo com que a mesma caísse no chão e causasse um som estrondoso, eu estava tão fudido, que merda.

Ok, calma!

Havia duas opções, saía do escritório e procuraria por um abrigo mais próximo ou ficaria dentro do escritório e tentasse sobreviver até o que resta de comida acabar.

Ambas partes, eu estava ferrado, não tinha nem pra onde correr.

Eu já poderia sentar no chão e esperar a morte, eu não iria ser devorado por sei lá o que estava do lado de fora. Eu poderia dormir, mas os rungidos contra a porta e os gritos das pessoas desesperadas ao lado de fora me deixava cada vez mais desesperado.

De repente, os rungidos na porta param, como se alguém estivesse ao lado de fora. Poderia ser coisa da minha imaginação ou o morto-vivo que estava contra porta achou outra vítima para devorar.

Corro até a porta e aproximo o ouvido lentamente até a porta, prestando atenção em cada som.

De repente, um murro contra a porta é acertado, fazendo com que a madeira fina arranhasse.Eles sentem meu cheiro? Eles estão me escutando? O Deus.

Estou completamente fudido.