𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞 𝐙𝐮𝐦𝐛𝐢 - 𝔞𝔦𝔡𝔞𝔫 𝔤𝔞𝔩𝔩𝔞𝔤𝔥𝔢𝔯

- Chapter 7 -

Aidan Gallagher, point of vire
Nova York

Vários zumbis começaram a entrar
pela janela, Sophia e Jack correram para o segundo andar enquanto
Jaeden tentava achar os equipamentos.

Procuro algo pelas gavetas, encontrando um martelo velho, corro até a janela e começo acertar a cabeça dos zumbis. Alguns tentavam entrar pela janela da sala, começo a acertar o morto-vivo na minha frente vendo sua cabeça explodir e respingar sangue para toda minha camiseta.

Seguro o pescoço de um deles e empurro-o para trás, bloqueando a passagem, o que não deu certo.

Quanto mais eu acertava a cabeça deles, mais tentava invadir a casa.

Noah aproximou-se e empurrou a geladeira na frente da janela, fazendo com que a mesma começasse tremer loucamente.

- Pega o Jack e a S/n e corre daqui!

Noah gritou, recolhendo um revólver que estava no chão.

- Eu não vou deixar vocês aqui.

- Aidan, precisamos que você saía
com eles imediatamente. Eu, o Jaeden
e a Millie nos viramos. Agora vá! - ele disse sem piscar, empurrando a mesa na frente da geladeira. - Pegue o
rádio que eu deixei em cima da
mesa e apenas corra.

Concordo com a cabeça e pego o rádio. Seja o que for, eu precisava sair daquele lugar imediatamente.

Vou em direção a minha mochila e
a coloco nas costas. Jack e S/n se aproximaram.

Saímos correndo da casa, passando
pelo enorme gramado e em seguida chegando no carro, de longe, eu poderia ver as janelas da cozinha
sendo quebradas.

Abro a porta do carro e jogo a mochila para os bancos do fundo, ouço Jack murmurar um palavrão por eu acabar acertando seu abdômen.

Ligo o carro e aperto no acelerador.
Eu espero que todos fiquem bem, provavelmente irão ficar, Jaeden e Noah sempre sabe o que fazer.

Passo minha mão pelos fios do meu cabelo. Tentando limpar o suor que escorria da minha testa, minhas mãos estavam cheias de sangue.

- Você vai virar a esquerda e
seguir reto. Jack disse, seu tom de
voz aparentava preguiça, bocejou lentamente e quando soltou o ar deitou-se no banco com as pernas cruzadas e o mapa apoiada nelas.

S/n esticou seu braço recolhendo o mapa, logo faço o que ele pediu entrando em uma rua completamente cheia de zumbis. Uns comiam restos de um homem e outros tentavam invadir uma casa, assim que passo pela rua, ouço os rugidos e os passos rápidos em direção ao carro.

- Como será que eles vão ficar?

S/n disse, com voz de choro.

Lentamente, coloco minha mão em seu ombro massageando delicadamente, eu precisava acalma-la de alguma forma.

- Eles estão bem, eu tenho certeza.

Era o que eu esperava. - Queria ter conhecido essas pessoas. - falo e viro meu rosto em direção a S/n.

Todos zumbis tiveram um caminho difícil e eu nem quero imaginar a dor que eles sentiram. E verdadeiramente, eu queria ter conhecido todas elas, desde o começo. A secretária que costumava servi capuccino sempre
que me via irritado, a receita era maravilhosa. Vê-la sendo devorada
por todos aqueles zumbis, deixou
seu filho de sete anos e o outro de dezessete. Espero que eles estejam bem.

S/n estava calada, parecia estar pensando em algo. Olhava para o vidro concentrada, apenas observando a paisagem.

- Eu também. - afirmou, deslizando os dedos sobre o papel.

O silêncio permaneceu, Jack dormia calmamente como se fosse um bebê. Não consigo parar de pensar no fato em que, ele está apaixonado pela S/n e como descreveu ela. E também, queria saber o nome do namorado dela, não me lembro dela dizer algo sobre ele.

Duas horas depois...

- Agora, segue reto. S/n disse, solto o acelerador por alguns segundos apenas para que o carro podesse decelerar.

Eu me pergunto como está meus pais. Minha mãe trabalha como jornalista e meu pai eu diria alcoólatra, sempre tentou controlar os efeitos sobre a bebida mas nunca conseguia. De qualquer forma, ele me apoiou em tudo, na fotografia, na empresa e até mesmo tentou me ajudar. Ele sempre foi forte e, se ele estiver morto? Eu não poderia vê-lo virar um zumbi, nem mesmo minha mãe. Ambos, estavam no shopping no mesmo dia do desastre.

- Eu me pergunto como está o
segundo grupo. Ela disse, me despertando dos meus pensamentos.

- Como assim?

- O Louis, meu namorado.

O que?

Louis? Então esse é o nome dele.

- Louis Partridge. S/n sorriu, forço
um sorriso o desmanchando aos poucos. - Ele decidiu ir pra zona com os dois melhores amigos e disse que estaria me esperando, não vejo a hora de sentir seu abraço quente novamente.

Isso foi meloso. Não querendo julgar, mas Louis Partridge? Huh.

- Ele deve estar bem. - falo e olho para o vidro do carro.

Estava escurecendo novamente, o sol
de pouco em pouco era escondido pelas nuvens enormes. Eu estava dirigindo a muito tempo e, minhas mãos estavam exaustas.

Estaciono em frente uma lanchonete, que aparentava está vazia.