- Chapter 15 -

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Aidan Gallagher, point of vireNova York

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Aidan Gallagher, point of vire
Nova York

C

omecei a dirigir, sem dizer nada, apenas observando o tempo. Eu poderia pensar em um milhão de possibilidades e apenas soltar Louis e então iríamos embora. Não iria dar certo, de alguma forma ou outra, a forma de como ele iria morrer, iria ser a mais dolorosa possível.

— Aidan. — Payton suspirou, passou as mãos pelos fios de cabelo colocando para o lado. — Vamos ter que expulsa-lo do carro.

— O que? — arregalo os olhos, esticando minhas costas para trás.

— Ele está infectado. — ele disse e abaixou a cabeça. — Não tem outra opção.

Silêncio, ninguém dizia absolutamente nada. Somente os soluços contínuos de S/n era possível ser escutado e o som do pneu passando pelas ruas. Payton deslizou suas mãos até seu rosto, massageando, ele parecia estar nervoso e existe diversos motivos pra ele ficar assim. Eu ainda me perguntava o que iríamos fazer com Louis e a cada vez que eu pensava nisso, eu ficava cada vez mais nervoso e fora de si.

O som do vento passsando pelas árvores, era reconfortante. Eu sinto uma falta profunda dos meus pais, em momentos como este, eles faziam achocolatado para mim e contava uma das suas melhores histórias, eu deveria ter aproveitado em momentos como esse. Agora, são somente memórias e doce recordações.

Sophia estava calada, não dizia uma palavra sequer. Seu rosto mostrava somente; desespero. E sim, eu também estava desesperado. Eu teria que matar Louis? Matar o cara que esmurrou meu rosto sem dó e nem piedade?

— Não, não, não. — S/n repetiu diversas vezes. — Vai ficar tudo bem, okay? Eu estou aqui.

— S/n... — Finn suspirou. — Ele está sangrando muito e vai acabar morrendo de qualquer forma, não existe nada que podemos fazer.

Louis respirou fundo e gemeu de dor, suas veias continuam pulsando e estava começando a escurecer. O rosto de S/n tinha um semblante de desespero e dor, as lágrimas escorriam pelo seu rosto e caía na camiseta de Louis.

— Pode me jogar aqui mesmo, eu não me importo com isso. — Louis disse quase inaudível.

Aperto fortemente o volante. Tento pensar na melhor opção, por mais que fosse complicado, eu teria que ter pelo menos uns vinte minutos para pensar em tudo. Pelo retrovisor, consigo ver Louis se revirar de dor, cada vez mais, seu corpo ficava mais parecido com um do morto-vivo.

E, cada vez mais, fica mais difícil de pensar em algo.

Droga, Aidan.

— Vamos descer próximo a rua 12. — Payton falou, sinto um arrepio percorrer pelo meu corpo. Iríamos verdadeiramente soltar Louis?

Afirmo com a cabeça e, novamente, aperto fundo no acelerador. A chuva que havia parado a um tempo, havia voltado novamente, as gotas de água escorriam pelo vidro do carro.

Giro o volante entrando na rua que Payton havia dito, as ruas estavam vazias, na verdade, havia alguns zumbis mas estavam afastados. Continuo dirigindo por alguns segundos e estaciono em frente a uma calçada, onde tinha algumas árvores espalhadas por volta. De longe, tinha uma enorme floresta.

Desligo o carro e apenas me aconchego no banco, esperando que Louis podesse sair. Mas ninguém dizia nada, nem mesmo Louis se mexia, o som das trovoadas me assustavam constantemente. S/n segurou o maxilar de Louis, seus lábios estavam próximos um do outro, como se implorasse por algum tipo de contato.

Apenas um rungido foi escutado e foi suficiente para que, eu abrisse a porta do carro sem hesitar, nem ao menos me importei sobre a chuva. Abro a porta do banco dos passageiros e puxo Louis pela gola da camiseta, Finn apertou a cintura de S/n, impedindo que a mesma se mexesse ou tentasse de alguma forma impedir.

O coloco deitado no chão, Louis fechou seus olhos e não fez nenhum único movimento parecendo que estava aceitando sua morte. Retiro o revólver que estava na minha cintura e volto a olhar para seu rosto, uma forte tremedeira foi causada na minha mão, como se eu não conseguisse atirar. Começou a passar vários flashbacks no meu rosto, desde a nossa briga e logo terminou com ele me ameaçando de morte. Sim, eu tinha vários motivos para matar ele, mas eu não consigo, eu não sou forte o suficiente para tudo isso.

Louis abriu seus olhos, brancos e começou a se mexer loucamente. Sua pele estava fria e pálida, aponto o revólver para sua cabeça. Confirmando que estava próximo ao seu cérebro, respiro fundo e coloco o dedo no gatilho. Os rungidos altos começaram.

—Me desculpa, Louis.

Sussurro, eu estava verdadeiramente arrependido.

Respiro fundo novamente, soltando o ar que eu nem ao menos sabia que estava segurando e aperto o gatilho lentamente, a bala passa pela sua cabeça a estourando. Pequenas gotas de sangue escorreram pelo meu rosto, a chuva retirou o excesso de sangue da sua cabeça.

— NÃO. — S/n gritou e voltou a se mexer loucamente, os braços de Finn rodeavam a sua cintura e apertava cada vez mais tentando a deixar parada.

Eu havia feito.

Eu havia matado Louis Partridge.

E agora, eu verdadeiramente.

Sou considerado um assassino.

┊Dᥱιxᥱ sᥙᥲ ⋆ ρor fᥲvorzιᥒho, mᥱ ᥲjᥙdᥲ mᥙιto ᥱ mᥱ motιvᥲ ᥲ ρᥙbᥣιᥴᥲr mᥲιs ᥴᥲρίtᥙᥣos! Eᥙ ᥲmo qᥙᥲᥒdo voᥴᥱ̂s ιᥒtᥱrᥲgᥱm!

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↳ Mᥙιto obrιgᥲdᥲ ρor ᥣιdo ᥲtᥱ́ ᥲqᥙι <33

𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞 𝐙𝐮𝐦𝐛𝐢 - 𝔞𝔦𝔡𝔞𝔫 𝔤𝔞𝔩𝔩𝔞𝔤𝔥𝔢𝔯Onde histórias criam vida. Descubra agora