conto 1. O Ataque.

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A Estrada Vermelha

Conto 1: O Ataque

A noite estava muito chuvosa na pequena cidade de Dinas. Estava muito mais escuro que o normal, a chuva era tanta que os pingos na lama pareciam mais barulhos de cavalos correndo. Os aldeões pareciam tranquilos, era uma noite chuvosa e fria, e muitos deles foram para a Taverna, ter uma noite de alegria e de bebedeira.

E assim estava a noite, até que um homem ferido entrou pela porta do estabelecimento, seu braço estava sangrando muito, ele havia levado uma flechada em seu ombro, e a flecha acertou um nervo, o homem gritava de dor e seu sangue escorria por todo o seu braço. O taverneiro logo foi acudir o homem desesperado.

Taverneiro- O que aconteceu com você meu bom homem?

O homem gemendo de dor disse gaguejando

Homem- eles, e... E... Eles estão... Tão.... Vindo.

O taverneiro ficou em dúvida, não entendia o que o jovem homem falava, porém não deu tanta atenção a isso e foi ajuda-lo com a flecha. O taverneiro segurou na flecha e a quebrou, deixando apenas a ponta no ombro do homem, e aí ele retirou a ponta bem devagar, o homem gritou de dor e acabou desmaiando.

Todos na taverna ficaram tensos e assustados, principalmente pelo homem ter dito sobre alguém estar vindo. O taverneiro tentou tranquiliza-los, dizendo que o homem não devia estar bem da cabeça, até por que uma flecha havia atravessado seu ombro, e que todos lá estavam seguros.

O chão da taverna estava bem sujo de sangue, e o homem foi colocado para dormir na cama do Taverneiro, que ficava dentro da taverna. E o tempo foi passando, as pessoas esqueceram o que aconteceu e esqueceram das tais pessoas que estavam vindo.

Passando-se mais algumas horas, um grupo de homens entrou na taverna, estavam armados, pareciam soldados, mas não estavam vestidos como tal, pareciam mais bandidos ou mercenários do que propriamente soldados.

O líder desses homens, um sujeito que usava um tapa olho e tinha com si uma marreta de batalha em suas costas foi na direção do Taverneiro.

Taverneiro- boa noite em que po...

O homem segurou o taverneiro pela manga da roupa e olhou bem fundo em seus olhos.

Balion- Meu nome é Balion, velhote, e eu não vim pra beber. Vou ser bem direto com você. Procuramos um homem, um filho bastardo do lorde de um reino próximo daqui, nós acertamos uma flecha nele. E o rastro de nossos cães nos trouxeram até aqui.

O taverneiro estava nervoso e no impulso o respondeu.

Taverneiro- Fodam-se quem vocês são, vocês estão no meu estabelecimento e eu exigo respeito.

O taverneiro segurou  a mão de Balion e a jogou para o lado.

Balion não demonstrou reação. Apenas andou pela taverna enquanto olhava para as pessoas. Uma mulher estava sentada em uma mesa, e Balion a agarrou pela mão e a puxou para perto dele.

O marido da mulher levantou para reagir porém logo foi acertado por uma seta de uma besta, acertando seu pescoço, o homem caiu no chão se afogando no próprio sangue. A mulher gritava de desespero e as pessoas que estavam na taverna ficaram assustadas. O taverneiro ficou sem reação, ao ver o homem em uma poça de sangue morto no chão.

Balion colocou sua mão sobre o rosto da mulher.

Balion- uma bela mulher você tem aqui. Linda, de pele macia, o falecido ali era um homem bem sortudo de ter uma bela mulher assim do seu lado.

A mulher estava com uma cara assustada, não conseguia nem gritar pois as mãos grossas de Balion estavam apertando seus lábios com muita força. Ela apenas se debatia. O taverneiro tentou intervir.

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