A Estrada Vermelha.

Conto 4. Os Lobos.

20 anos atrás.

O castelo onde os invasores residiam era bem protegido. Eles reforçaram o portão e tornaram praticamente impossível de ser aberto por fora e caso fosse ser derrubado. Demoraria muito.

Tristão era líder de um pelotão de soldados, do mais alto escalão do reino. Era por muitos considerado o melhor guerreiro do reino. E ele percebeu a situação do castelo e que entrar nele de maneira direta seria suicídio. Então ele teve uma ideia.

Tristão e seus soldados invadiriam com ganchos na calada da noite, e abririam o portão por dentro. E assim poderiam matar todos os invasores bárbaros que estavam no castelo. Tristão então se reuniu com alguns de seus soldados no castelo durante a madrugada. E quando eles conseguissem abrir o portão, um deles iria acenar com uma tocha, dando sinal para o ataque.

Tristão arremessou o primeiro gancho, quando subiu nos muros do castelo, viu um dos bárbaros invasores dormindo em uma cadeira, ele pegou sua faca, foi por trás do seu inimigo e cortou sua garganta. Tristão segurou a boca do bárbaro para que ele não fizesse tanto barulho enquanto agonizava.

Após largar o cadáver ensanguentado no chão, Tristão deu o sinal para os outros soldados jogarem os ganchos e subirem. Assim quando eles subiram, foram fazer o perímetro do lugar.

O portão não estava tão bem protegido. Haviam cerca de três invasores protegendo o portão embaixo e mais um fazendo papel de olheiro encima de uma torre. Tristão disse a seus homens para cuidarem de dois dos três que estavam próximos dos muros e que ele iria cuidar do que estava na torre e do último que estava próximo do portão.

Tristão foi até a torre, subiu bem devagar nela, o bárbaro não havia notado ele. E por conta disso, a faca de Tristão atravessou seu pescoço. O bárbaro não conseguiu nem ver quem o apunhalou. Apenas uma ponta de uma faca suja de sangue.

Tristão pegou o arco e flecha do defunto e foi ver como estava a situação abaixo do portão. Um dos três inimigos saiu do seu posto, enquanto os outros dois foram abatidos pelos soldados de Tristão com sucesso. Tristão observou bem o lugar em volta, a procura do último inimigo. E ele o avistou defecando em um celeiro. Tristão disparou uma flecha muito precisa, acertando o ouvido esquerdo do inimigo e atravessando até o direito. O fazendo cair morto sem nem terminar as necessidades.

Tristão desceu da torre e foi ajudar seus soldados a tirar as enormes tábuas do portão. E após um tempo empurrando e tentando levanta-la, eles conseguiram, e com muito cuidado colocaram ela do lado do portão, se aquela tábua caísse, chamaria muito a atenção de todos os inimigos que deviam estar dormindo dentro das casas.

Após tirarem cuidadosamente a tábua, Tristão e seus dois soldados abrem o portão, e um deles dá o sinal com a tocha.
E os soldados restantes invadem o castelo e continuam o ataque.

Os gritos dos mortos dentro das casas chamou a atenção de todos os bárbaros invasores, que saíram de seus refúgios e foram surpreendidos por um pelotão os massacrando.

A maioria nem sequer conseguiu pegar em suas armas, ou vestir suas armaduras. Alguns até estavam nus. Mas foram massacrados feito animais. E após a noite de matança. Tristão completou a missão e o castelo foi limpo.

Os corpos foram todos juntados do lado de fora e foram queimados. Os outros soldados ficaram observando a grande brasa incendiando os corpos. Mas o cheiro de carne queimada incomodava Tristão, então ele se retirou.

Chegando no acampamento, onde Tristão e seu pelotão ficava, eles foram surpreendidos com um mensageiro do rei e com alguns rostos novos.

Tristão chega ao mensageiro e pergunta o que está havendo.