A psiquiatra e O Killer

3-QUE?

Pietrha

-Calma, não vai dar pra escutar vocês. -Diz Giovanna na tentativa de me acalmar.

-Giovanna, ele é meu paciente, isso é completamente errado.-Digo com um certo medo.

-Ah eu to apaixonada no amigo do Matheus, ele é lindo.-Diz Giovanna indo pra maionese.

-GIOVANNA- dou um grito e bato nela. - Eu posso perder o emprego.- digo desesperada.

-Ai catapimbas- diz enquanto passava a mão onde eeu bati na tentativa de amenizar a dor.

Logo em seguida o meu alarme toca sinalizando que acabou o intervalo do almoço.

-Aproveita, viu.- Pisca pra mim e sai correndo sem deixar com que eu responda.

Subo para o terceiro andar ainda muito nervosa, com um calafrio com medo de qual seja o seu desejo.

-Pode abrir. -Peço para o segurança, e o mesmo assente e faz.

Entro e logo ele fecha a porta me deixando trancada novamente com o Matheus.

Sr. Magalhães me encara, como se estivesse pensando em perguntar algo.

-Durma comigo. - diz ele sério e rouco. Sinceramente isso me fez ter um arrepio.

-QUE?- digo nervosa interpretando no 2 sentido.

-Você prometeu! - diz começando a ficar estressado e andando em minha direção sem o colar, sem as algemas e sem o colete, pois eu tinha deixado sem.

-Eu não prometi que durmiria com você! - digo tentando não demonstrar o medo dele estar vindo em minha direção pisando fortemente.

-É somente dormir! No máximo abraçados ou de conchinha.- ele fala natural, parando de andar.

-Tudo bem. -digo baixo.

-Hoje! - diz firmemente.

-Mas eu não pos- fui interrompida.

-Pode, você mora sozinha, não namora, sendo assim você não tem horário pra voltar pra casa, durma comigo.- diz rapidamente.

Como ele sabia disso tudo? Ele recebeu um fichário meu?

-ok, quer frutas?- Digo pegando uma vasilha com maçãs, melancias, morangos, amorinhas e cereja cortados em pequenos cubos.

-uhum. -diz pegando uma maça.

Um tempo depois...

Eu e Matheus comemos todas as frutas que havia na vasilha, e ficamos conversando, até que...

-Onde você mora? - Diz ele curioso.

- Rua Jardim Botânico, por que?- digo

- E o número? - pergunta ignorando totalmente minha pergunta.

-17. - digo com receio.

-Hum, legal. - diz se sentando no chão.

-É... vamos no jardim? - digo anciosa pela sua resposta.

-Descer 3 escadas com mais de 50 degraus cada, com um colete de aço não é fácil.

-Vai sem. - Digo sem pensar.

-Hum, ok. - diz sorrindo maléficamente.

-Nem pensar Sr. Magalhães. - digo já imaginando ele matando todos. - Fique do meu lado a todo momento, qualquer passo incorreto você corre perigo de morte.

-Ok.- diz ele sarcástico.

Chegamos lá, e várias pessoas baixaram a cabeça quando viu ele no jardim, assim que ele percebeu riu baixinho.

Percebo que não foi uma boa ideia trazer ele pra cá, pois ele está encarando os 4 seguranças como se estivesse vendo eles mortos.

-Quer voltar? - Pergunto com medo que ele faça algo.

-Sim. Quero dormir logo. -Ele me encara sorrindo maliciosamente.

-aff-digo baixo, mas acho que ele escutou.

Chegamos no quarto ainda sendo seguidos pelos benditos 4 seguranças.

Entro no quarto, e ficamos em uma silêncio estranhamente gostoso, até porque uma imagem dessas, vendo ele com a bunda dele virada pra mim, eita. Até que ele quebra este silêncio.

- Vou tomar banho, fique aqui! - Diz aparentemente com um certo medo que eu fuja. Ele entra no banheiro e minutos depois escuto o barulho do chuveiro ligado.

Alguns minutos depois ainda estou sentanda aqui na poltrona até que toca uma sirene, que é a de recolhimento. Neste caso não posso sair ou amanhã o Sr. Magalhães me mata.

Então ele aparece apenas de bermuda, é que visão galerinha, que visão.

-Apreciando a vista? Sei que sou bonito, mas não é pra tanto, feche está boca, mesmo que não tenha mosquito aqui, é bom preservar. - diz sarcástico.

-Já vi melhores. - digo seca. Mentira esta vista é ÚNICA.

Logo as luzes se apagão sozinhas, provavelmente é hora de dormir.

Ele se deita na cama e me chama com os dedos. Vou em sua direção e deito, tentando manter um certo distanciamento. Mas não adianta nada, pois ele me puxou pra dormir abraçado, frente a frente.

-Boa noite Princesa. -diz rouco. Chorei, só não disse por onde.

-Boa noite- cochicho acariciando seus cabelos que são finos e macios.

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Acordei em meio a escuridão da madrugada sentindo algo suspirando em meu seio, abaixo a coberta encontrando O MATHEUS MAMANDO pelo tecido do meu sutiã? Merda. Tento tirar meu seio de sua boca, mas ele me aperta mais, quase me esmagando. Tento diversas vezes mas não consigo, até dormindo ele é mais forte. Então desisto e vou dormir com ele "mamando" meu seio por cima do sutiã. Não sabia que ele tinha lactofilia. Hoje de tarde vou perguntar a ele. Durmo em meio aos meus pensamentos.
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27/09/2021
20:11
803 palavras.
ass: Dark