uma fuga da realidade

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!autora notes: A música da capa é uma das minhas preferidas:). Eu estava ouvindo-a quando tive a ideia de escrever essa história. Recomendo; é uma boa música pra se escutar enquanto lê.!

!= autora

G=George

D=Dream. -- !- Agora que eu percebi a referência e como é similar meudeus.!

C=Clay

D-Dave, pai de George.

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george's pov

D --Não me perturbe, estou ocupado agoraw- ele puxa um som mais grave depois de pronunciar a última letra. -Não ouse vir até meu quarto seu pedaço de merda.

E esse é o meu pai... Não, nada de afetuoso, nada de divertido e muito menos presente. Ele acabara de entrar em casa cheirando a maconha e Vodka.

Bom, ele: Me agride fisicamente; verbalmente e academicamente, nunca deu a mínima para mim, me da comida em um intervalo de 2 dias e meio, trás inúmeras mulheres; bebidas alcóolicas; drogas de porte ilegal e está endividado. Pois é, não um pai de filme americano que joga baseball com os filhos que curtem capitão américa e fazem piqueniques em algum parque perto de sua casa nos sábados.

Não sei do que eu posso chamar meu pai; chama-lo de monstro seria um insulto a todos os monstros.. Pelo menos monstros são legais.

Minha mãe? Não tá morta nem nada não. Só não quis me cuidar. Muito menos meu pai, mas o orfanato disse que ambos deles teriam que pagar uma quantia para eu morar lá; já que os 2 estão vivos e bem de saúde, aí eles reconsideraram e resolveram que eu iria morar com meu pai, que eu não sei como caralhos a justiça conseguiu me botar embaixo do teto de um alcóolatra, drogado e endividado e ainda achar que é o certo.

ENFIM

Não sei se estou no cargo de reclamar, eu me acostumei com a comida.. ou com a falta dela. Me acostumei com o cheiro estranho e desconfortável. Me acostumei de como eu tenho que me esforçar triplamente em meus estudos porque, quando meu pai acha algo ruim, ele destrói isso. O que acaba resultando em várias folhas de papel rasgadas e esparramadas no chão..


G --Sim senhor.- ele também exige de ser chamado de senhor.

Hoje é dia 24 de setembro, e eu estou trancando minhas coisas no cofre que eu escondo embaixo da minha mesa para ir a escola.

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Peguei minha mochila e saí pela porta da frente, rezando em minha mente que meu pai ficasse trancando naquela merda de escritório pelo resto da eternidade.

O ônibus amarelado, nem tanto amarelado chegou em frente ao ponto de partida que eu não cheguei a esperar nem 5 minutos.

Adentrei a escola, à direita; Beth. (Uma drogada qualquer que usa alargador e pulseira de praia.) À esquerda; Wilbur. (O cara cantor sabe? Ele tem um canal de música no Youtube, pegam em cerca de 37mi-60-mi de views por vídeo. Surreal, não?! Ele é até que legal, mas vive cercado de outras pessoas). E a minha frente, vindo com a língua balançando na tentativa de fazer algum tipo de movimento sexual, Jschlatt, o cara que, se fosse um filme americano, ele com certeza seria a porra do bully. Sério, que cara chato. Ele vem tentando algo comigo e desde então eu venho o rejeitando. Causando naquele mini-cérebro tanta raiva que ele vem me perturbar todos os dias.

!JC- O bully fdp;) !

JC --Bom dia viadinho.

G- Bom dia, gostaria de te relembrar que é você que quer uma chance com um cara.

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