a água que se mistura com o fogo [cap. 10]

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Eu vou explicar
Essa Fic acabou saindo algo que eu não queria, então resolvi mudar os trilhos pra ser melhor. Pra vocês, e pra mim. Eu vou daqui a 2 semanas pra um hospital psiquiátrico, então não vou poder estar atualizando com tanta frequência, me perdoem.
——/-/——
George's pov

C- George..

G- Clay?!

Era tão bom ver um rosto conhecido, mesmo que fosse o de Clay. Foi um alívio.

Mas como eu iria explicar a figura alta diante de mim que eu não consigo me manter são em situações sociais?! Isso seria a ruína!

C- George??

Aquelas luzes estavam me fazendo ficar maluco, não conseguia ver a face de Clay direito. Não conseguia pensar.

C- GEORGE??!

Meus olhos estavam opacos, não conseguia ver mais nada. Não ouvia um som sequer. De repente meu mundo ficou abafado ou embaçado. Não sabia onde estava.

Clay's pov

George estava completamente fora de si na minha frente, não sabia o que fazer! A figura que uma vez pensei ser a mais calma do mundo, agora tinha tido um pane e eu não tinha ideia de como ajudar.

Passei por trás de George agarrando seus ombros.

Era normal estar em pânico nessa situação, querendo ou não, essa seria uma reação padrão. Mas quando você vê seu inimigo com olhos de peixe-morto, quase caindo em cima de você, o que você sente não é só pânico.

Sem ideias do que fazer, tentei o empurrar para o quarto mais próximo, o meu.

Com muita sorte por George ser leve e um pouco de força da minha parte, empurrei os ombros pequenos até o moreno encostar a barra da sua calça branca em meu território.

George agora estava de olhos fechados e suavemente colocado em minha cama, ele parecia tão calmo. Já eu, não tinha a mesma sorte.

Não fazia ideia do que tinha acabado de acontecer.

15 minutos antes

C- Ahh! Fiquem tranquilas, tem de sobra 'pra todas.

Risadas falsas invadiram o som envolta de Clay.

Ele estava rodeado de mulheres.

Sentado em um sofá azul turquesa do segundo andar, Clay tinha garotas com todas as cores de vestido em si.

Algumas estavam espalhadas pela sala, conversando e dando em cima de alguns amigos populares de Clay. Outras estavam junto a Clay no sofá, rindo de qualquer sílaba que o loiro soltava.

Sabia que o que estava fazendo era errado.

E sabia que era mais errado ainda, estar pensando em um moreno com calças que realçavam a protuberância de suas coxas e a finura de sua cintura. Em um castanho que usava uma regata azul, Clay conseguia ver o exato tom claro que era sua pele, e jurou que tinha uma nova cor favorita.

Depois dessa forte escaneada que o loiro deu em George, sentiu que precisava beber.

Então bebeu. Bebeu e bebeu mais um pouco.

Assim, a primeira garota chegou. Clay não entendeu muito bem o que ela dizia, mas sorriu mesmo assim.

E logo, estava rodeado da porra do arco-íris inteiro.

Resolveu tomar um ar, queria poder vomitar toda aquela culpa que estava sentindo. Pois assim, também vomitaria seu desejo pelas coxas em calças brancas.

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