Capítulo 6

1.1K 85 0
                                    

O domingo começa preguiçoso , Nalia foi embora cedo sem fala comigo não sei qual desculpa vou da hoje. Estou sendo idiota me preocupando com ela sem precisar , não é meu estilo fazer isso essa proteção toda é sem sentido algum.

O dia passa e ainda não sei o que vou fala pra Nalia , lembro que tem uma boate que gosto de ir é uma boa ideia , assim não vamos fica aqui.

Quando a noite cai tomo banho e me troco , visto uma blusa preta calça da mesma cor e tênis ,  pego minha jaqueta de couro pra cumprimentar , meus cabelos estão perfeitos passo a mão por eles ouvindo vozes lá em baixo sei que ela chegou. Fico parada por alguns segundos , por algum motivo desconhecido to nervosa , respiro fundo tentando relaxar saio do quarto em seguida. Descendo as escadas avisto Nalia conversando com a Fátima perto da cozinha.

— Olá – cumprimenta assim que me vê

Abro a boca pra dizer alguma coisa mais nada sai , meus olhos percorrem seu corpo ela tá deslumbrante em um vestido preto colado na cintura com alças finas , o decote dele é impossível passa despercebido mesmo com a jaqueta jeans por cima ,  desço pelas suas pernas sentindo um calor involuntário. Nalia tá com um salto preto , tento afastar qualquer pensamento sórdido mantendo meu foco no seu rosto , seus cabelos chocolates estão caídos sobre os ombros tem algumas mechas no seu rosto que é um charme.

— Olá – respondo com a voz embargada

Do nada parece que a gola da minha camiseta apertou demais. Mantenho a mão do lado do corpo contendo a vontade de toca nela , tô segurando o ar isso tá sufocando.

— Vai sair ? – questiona me avaliando

Fátima caminha pra cozinha deixando nos duas a sós.

— Sim... na verdade a gente vai – respondo tentando ser firme e falho

— Pra onde vamos ? – indaga

— Você vai vê – digo pegando um cigarro

Acendo o mesmo dando um trago soltando a fumaça junto com o ar que tanto segurei indo pra garagem. Nalia vem logo atrás não entendo toda sua produção na verdade entendo sim , ela tá fazendo seu trabalho é óbvio.

Entro no carro abrindo a janela , meu corpo tá quente assim que ela entra seu perfume me toma como uma brisa leve de verão , trazendo paz e um calor pro meu interior.

— É uma festa ? – pergunta colocando o cinto

— Sim , acho que nos duas precisamos nos divertir um pouco – respondo ligando o carro

Evito o máximo olha seu corpo saindo devagar. Que triste paguei uma puta e tô travada pra fude com ela , sou uma piada tenho que para de me preocupar se vai sentir prazer ou não , afinal eu paguei o mínimo que tenho que fazer é usar. É assim que as coisas funciona , você paga então a coisa se torna sua não é ? Então por que preciso sentir culpa ?
Não adianta tô me enganando maldita boa etiqueta , é errado transar só pro seu próprio prazer. Aperto o volante já irritada com essa briga interna idiota.

— Queria fala com você sobre ontem – Nalia quebra o silêncio

Mas queria que ficasse quieta pra não complicar mais as coisas.

— Como assim ? – indago fingindo interesse

De canto de olho percebo que tá fitando a rua a nossa frente

— Não posso ir pra sua casa só pra dormi – responde num tom baixo

Engulo em seco apertando mais o volante sorrindo nervosa.

— Tá puxando minha orelha é ? – rebato sarcástica

— Não,  só que... esquece – pede olhando pela janela

Tudo por Ela Onde histórias criam vida. Descubra agora