Estou preparando o jantar, Kara está inquieta, já havia entrado e saído da cozinha umas par de vezes, mas a loira finalmente parece tomar coragem para o que quer que fosse quando para na minha frente
- amor eu quero um bebê!- exclama sorridente e eu tento processar as palavras ditas pela maior
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- o que?- questiono só para ter certeza de que não ouvi errado
- quero um bebê, por favor, nunca te pedi nada- implora e eu nem digo nada ,apena ignoro a heroína- por favor S/n, um bebezinho, só isso
- só isso?! Não é você que vai sentir a dor do parto, fora que já temos um filho- falo perdendo a paciência, de onde ela havia tirado a ideia de ter outro filho?
- mas eu quero.....- diz baixinho com a feição triste, suspiro, me aproximo e lhe dou um selinho
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- não- respondo pela última vez
- você é chata, era só um bebê, quem sabe uma menininha- sai murmurando emburrada, ignoro e volto a minha atenção para as panelas até que sinto minha perna ser agarrada, olho para baixo e me deparo com Scott, ele ergue os bracinhos pedindo colo, me afasto do fogão e pego o menor
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- mamãe é verdade que eu vou ter um irmãozinho, a mãe Kara disse que você vai me dar um irmãozinho, quando ele chega? Onde ele vai dormir? Ela vai brincar de cabaninha comigo?- o pequeno Danvers solta animado e ao longe vejo minha esposa na porta, a olho com raiva, eu iria mata-la e dar aos porcos
- não vai ter irmãozinho, a mamãe só disse o que ela quer, mas eu não estou esperando um bebê- respondo e vejo o menininho ficar triste
- então faz um, a tia Alex disse que se duas pessoas se ama elas tem um bebê, você e mamãe se ama então tenham um bebê- o garota arranja uma explicação que para ele tenha lógica
- mas você é o bebê que veio do amor meu e da sua mãe- respondo
- e não pode ter outro? Meus amigos tem irmãos, o amor seu e da mamãe acabou?
- tá quase....- murmuro alto, mas não o suficiente para que o menino ouça- depois vemos isso Scott, agora tenho que fazer a janta, fala pra sua mamãe que se ela não ficar de boca fechada ela vai passar um tempo com a sua tia- falo a ameça alto o suficiente para que a heroína que estava até agora na porta pudesse ouvir
