O chaveiro

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Como tudo começou

Capítulo 1

Página 1

Sanemi Shinazugawa e Obanai Iguro, os dois companheiros se conheceram no primeiro dia de trabalho na polícia e até hoje estão juntos como uma das melhores duplas do departamento.
Neste momento os dois estão investigando um sequestro de uma crianças, a qual Shinazugawa conhecia e havia ficado próximo quando era guarda de trânsito junto com Iguro, e estranhamente a criança só aparecia quando seu parceiro não estava por perto e quando o mesmo estava ela ficava ainda mais alegre. Quando descobriu sobre o sequestro o mesmo ficou irritado, a criança nunca fez mal a ninguém e era muito amorosa e carinhosa, amava os animais, menos os cachorros por ter medo, mas era capaz de arriscar sua vida para salvar um. Shinazugawa não parava de pensar em quem havia sequestrado uma criança tão inocente e com vários sonhos e que teria uma vida longa pela frente.
Iguro sabia que  Shinazugawa era próximo a criança, até estranhava quando o parceiro falava da mesma reclamando das histórias infantis, mas no fundo sabia que Shinazugawa gostava dessas histórias por se lembrar de seu irmão mais novo e as histórias em que o mesmo inventava para chamar atenção. Poderiam ser brutos e com uma aparência um tanto peculiar, que já assustava várias crianças, mas eram ótimos amigos que sempre ajudavam todos e, os dois policiais se surpreenderam quando Giyuu Tomioka, a criança desaparecida, disse que as cicatrizes do platinado e que a cicatriz da boca que era escondida por uma máscara eram lindas e que eram especiais.

  Eles estavam na casa de Tomioka, o garotinho de 9 anos vivia com a irmã mais velha, Tsutako. Os pais dos dois morreram, a mãe quando ganhou Giyuu e o pai afogado no mar. Agora com o desaparecimento do irmão, Tsutako estava prestes a surtar, os amigos do garotinho sempre iam a casa do mesmo para saber se ele já voltou, até mesmo os amigos que já eram adolescentes e adultos. Não teria como desconfiar de algum deles, já que estavam confortando a garota, os principais suspeitos era a família do noivo de Tsutako, visto que eles diziam as vezes que o garotinho teria uma doença mental.
Sanemi só queria que o garoto voltasse logo, que o culpado por esse crime fosse encontrado e que a justiça fosse feita. Se Giyuu estivesse com um arranhão ou algo pior, Sanemi espancaria o culpado até a morte, não ligaria se fosse preso, mas não deixaria ninguém fazer algo de ruim com qualquer pessoa, principalmente uma criança.

-Obanai, já temos alguns suspeitos

-É a família do tal noivo da Tomioka?

-Sim, não confio neles, eles são estranhos

-Tudo bem, mas não reclame se eles não forem as pessoas certas...

-Tks...vamos logo, quero encontrar logo esse pirralho e voltar para minha casa

-Nem parece que chorou quando descobriu que ele desapareceu e que disse que vai espancar o culpado(a)

-Cala boca! Você tava ensinando a sua cobra a rastrear a pessoa pelo cheiro só pra encontrar aquele pirralho!-O moreno fica envergonhado e tenta ignorar o grisalho

-Vamos logo, temos que cobrir o turno da noite ainda -Iguro diz indo em direção a Tsutako.

-Tomioka, já temos alguns suspeitos, e é a família de seu noivo. Como eles dizem que o seu irmão tem uma doença mental, é um bom motivo para sequestrar ele e colocá-lo em uma clínica e teremos que os deixar em uma cela até que o seu irmão aparecer e encontrarmos o culpado

-Está bem...por favor, encontrem o Giyuu

-Iremos encontrar ele não se preocupe

-Vocês-Iguro aponta para os suspeitos- vocês vão para a delegacia como suspeitos

Ninguém questionava o policial, sabiam que isso só poderia causar uma briga. A Família do noivo de Tomioka era somente ele, a mãe e seu tio.
Os policiais logo se despedem de todos, levando os suspeitos para o carro e os colocando no banco de trás enquanto vão para seus lugares, dirigindo o mais rápido o possível até a delegacia.

"Cadê você, Giyuu?". Era a única coisa que os policiais poderiam pensar, olhavam as ruas em busca de encontrar o garotinho ou algo que poderia ser uma pista.

-ah...-Sanemi olha um objeto brilhante em um dos bancos da praça e lembra que o garoto andava com um chaveiro de cor de pêssego que era muito brilhante e que refletia a luz do sol-OBANAI PARE O CARRO!

Iguro leva um susto com o grito do companheiro e freia o carro com força, antes de bater no carro a frente, já que estavam muito próximos mesmo sem perceber.

-Porra Sanemi! Quer morrer caralho?

Sanemi ignora totalmente o moreno, sai do carro e corre até o banco onde estava o objeto.

-Louco-Iguro sai do carro e vai em direção ao grisalho- o que você encontrou aí?

-O chaveiro dele...  é o chaveiro que Giyuu usava em seu celular

-Quer dizer que ele passou por aqui, vamos voltar e ver as câmeras desta praça

-Está bem

Cadê Você, GiyuuOnde histórias criam vida. Descubra agora