Cadê Você, Giyuu

Abusado

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Sanemi só faltava jogar uma cadeira na tela de computador, onde mostrava que o mesmo homem que seguia o pequeno garoto era muito suspeito, mas não dava para ver o rosto do homem, só a cor de seus cabelos que eram loiros. O grisalho se sentia péssimo, nunca havia percebido o tal homem lá com eles, e nem quando o garoto ia para casa.
Obanai viu um símbolo na jaqueta que o homem vestia e logo reconheceu, era de uma das mais perigosas gangs que ficava do outro lado da cidade.

-Ja descobrimos quem é...aqueles desgraçados dos 12 Kizuki

-Eu vou matar aqueles desgraçados! Iguro salve esse vídeo da câmera de segurança em um dvd, depois pesquise sobre os 12 Kizuki's

Shinazugawa não estava com cabeça para fazer essas coisas, Iguro não reclamou, sabia que se fizesse isso era provável que ganharia um cascudo e um xingamento ou até algo pior.
Iguro ligou para a esposa para avisar que não iria para casa, pois estavam quase resolvendo o caso.

~Giyuu~

  Eu estava assustado, com medoz com dor e sofrendo. Não estou com hematomas graves...eu acho, eles me dão comida, água, deixam eu tomar banho e usar o banheiro, mas não posso sair deste quarto... eles me dão roupas para vestir, só que são roupas de meninas, até às íntimas são. Eu tenho medo do que pode acontecer agora, estou vestido com uma camisola que a Nee-san usa, só que vermelha invés de branca, normalmente eles me dão uma camiseta e um shorts super curto.
Um deles acaba de entrar no meu quarto, seu nome era Douma, todos daqui falam que ele irá fazer algo de ruim comigo, mas ele é um dos únicos que me tratam bem aqui neste lugar.

-Tomioka, agora está na hora de você pagar as dúvidas que seu pai tinha. Ele me devia dinheiro, mas como eu sei que você e sua irmã não tem essa quantia, você vai pagar ela com o seu corpo!

Dito e feito, Giyuu só sabia chorar e gritar de dor, estava morrendo de medo e não parava de tremer. Seus olhos que eram vivos, alegres e puros, agora é vazio, sem nenhuma esperança, e sem pureza.
Se você está pensando que Douma abusou de Giyuu, você está certo(a). A pobre criança estava deitada na cama olhando as paredes, seu corpo doía, sua mente parecia estar "quebrada", seu corpo cheio de marcas. A única peça de roupa que estava vestindo era um shorts.

Ao ouvir o som da porta abrindo, o garoto ignorou as suas dores e se sentou na cama e ficou encolhido, rezando para que não seja o loiro abusivo.

-Douma é mesmo um filho da puta... vem Tomioka, vou cuidar de você a partir de hoje.

Era Akaza, ele sempre foi carinhoso com a criança, junto com sua amiga Daki, os dois sempre ficavam de olho em Douma, desta vez eles não poderiam pois estavam roubando um banco. O rosado pega o menor no colo com todo o cuidado que tinha, sabia que a criança estava frágil.
O rosado estava indo em direção ao seu quarto, iria deixar o menor dormir com ele, não aguentaria chegar depois de uma missão e ouvir os gritos de sofremento, só não invadiu aquele quarto pois Muzan Kibutsuji, seu mestre, não havia deixado.

_17:30_
~Sanemi~

Eu e Iguro estamos procurando mais provas para a prisão daqueles desgraçados dps 12 Kizuki's. Estava tudo normal até chegar uma caixa para todos que estão participando da investigação ver, estávamos na sala de vídeos, tinha uma teve grande lá e a sala era grande, todos da delegacia que eram policiais profissionais estavam vendo a pior cena que eu imaginei que veria.
A criança, a criança alegre e sonhadora, de olhos de oceano e com um sorriso incrível, estava berrando, chorando, pedindo para que o homem parasse...estava vendo o homem o torturar, e quando o vídeo estava prestes a acabar ouvimos a voz de uma mulher, ela sempre falava: Tirem esse garoto de perto de nós, salvem a criança!

-Sanemi, o que você...

Iguro não estava pensando direito, estava perdido em sua mente, a cena que acabara de ver não chocou só ele, chocou todos daquele lugar. Sanemi de tanta raiva que estava, pegou sua xícara de café que seu irmão tinha dado para ele nos dias dos pais, e jogou na teve, quebrando tanto a xícara quanto a teve. Muitos se assustaram com o ato do grisalho, mas muitos entendiam o sentimento de raiva e tristeza que Sanemi estava sentindo.
O grisalho estava socando a parede, sua mão estava sangrando muito.

-Ei, ei, ei! Chega Sanemi! Se acalma porra! Vamos para sua casa, você tem que relaxar e cuidar desta merda que você fez com a sua mão

-Mas eu não po-

-Se não fizer isso, eu falo para te tirarem do caso!