Parte 18

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Adam Carter | Atlanta

Anos depois...

— Como assim enjoada? — pergunto tirando a gravata enquanto ela continua andando pelo quarto

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— Como assim enjoada? — pergunto tirando a gravata enquanto ela continua andando pelo quarto.

— Enjoada amor, com vontade de vomitar entende?

— Vomita — digo e ela me encara com raiva sendo que eu não disse nada fora do comum.

— Minha menstruação não veio — ela diz e eu franzo o cenho meio que começando a entender o motivo dela estar assim — e eu estou enjoada.

— Está achando que está grávida? — pergunto e ela morde a boca ao passar a mãos em seus longos cabelos pretos.

— A gente faz muito sexo — ela diz me olhando e logo desvia — e quase sempre nunca usamos camisinha e eu... bom, sou um desastre com comprimidos, maldita hora que não comecei a tomar injeção.

Jasmine anda pelo quarto novamente e eu me sento na cama meio sério e encaro ela.

— Queremos mais filhos, isso não é um problema — dou de ombros.

— Jade completou sete anos agora Adam.

— Amor, relaxa — digo e ela nega e eu me levanto indo até ela — se tiver grávida, beleza, mais um pra família.

Tiro seu cabelo de seu rosto e acaricio seu rosto e ela rola os olhos.

— Sabe muito bem como filho dá trabalho, estou começando a ficar com cabelo branco com 26 anos — ela brinca e eu sorrio de canto beijando seus lábios.

— Estamos nos saindo bem, não fala assim — digo e ela me encara.

— Diz isso por que não é você que aguenta sua filha reclamando o dia inteiro.

— A mima demais — digo e ela se afasta colocando as mãos na cintura.

— Eu a mimo? — ela ri — Você deu uma academia de dança pra ela, e ela tem 7 anos.

— A academia de casa não era boa pra ela fazer as paradas de dança que ela gosta — dou de ombros — e aquela estava à venda, achei justo.

— Era apenas matricular ela em uma academia de dança — dou de ombros.

— Achei mais fácil comprar uma, e dar pra ela — dou de ombros indo até meus whisky e vejo minha mulher negar rindo.

— Tem que parar de fazer tudo que ela quer, quem paga o pato depois sou eu — ela se senta na cama — ontem mesmo ela estava resfriada e queria ir pra droga da academia, falei que não era bom pra ela, pois precisava repousar, e sabe o que ela disse? Que eu sou muito "insuportável".

— Sabe que ela não curte ficar parada — digo e ela me encara.

— E eu respeito isso, mas não quando ela me responde com má educação — ela cruza os braços.

Amor e Império - Livro doisOnde histórias criam vida. Descubra agora