De Manhã, nós levantamos acampamento e guardamos as coisas. Josh estava verde, vai ver os insetos não caíram muito bem. Nós seguimos para o norte, com George falou. Depois de 3 horas de caminhada sem pausas, nós paramos. Eu sentei em um tronco de árvore e peguei um bolo e comi. Megan e Josh fizeram o mesmo. Comemos em silêncio, até que ouvimos barulho. Peguei a Adaga do bolso. Olhei em volta. Não havia nada ali. Voltamos a comer, agora mais alertas. De repente, uma Esfinge salta e nos pega de surpresa. Megan pega seu arco e eu já estava com a Adaga na mão. Parti para cima da Esfinge, tentando, descontroladamente perfurar sua pele. Megan atirava flechas, mas era difícil acertar, comigo em cima dela. Dei uma facada em suas costas e ela virou de costas me esmagando. Ouvi um dos meu ossos estalarem. Ótimo, vou chegar na Grécia parecendo uma múmia desse jeito. Com toda minha força, que não era muita quando se está embaixo de um monstro de 30 quilos no mínimo, consegui uma abertura, rolei para o lado contrário do monstro. Me pus de pé com dificuldade e a Esfinge levantou pronta para outra partida. Megan estava preparando alguma coisa na sua flecha. Josh olhava tudo como se não fosse uma Esfinge, e sim, a Medusa.
- Josh!- falei com a voz rouca- Pegue sua espada ou seu arco. Ajude-me- ele saiu do transe e armou seu arco. Chuvas de flechas voaram e eu me joguei no chão. Com a sorte que eu tenho, eu ira ser acertada por uma flecha daquelas se ficasse em pé. Quando eu vi que o monstro já estava morto, levantei. Estava mancando, e com sangue na barriga. A costura se abriu. Josh costurou mais uma vez, só que dessa eu estava acordada. Aquilo era tortura. Os deuses que me perdoem mais aquilo ali era punição para eles. Eles não podiam simplesmente destruir Gaia? Por que precisavam de seus filhos para isso? Nós não temos todo o poder que eles tem. Mas depois de 30 minutos de dor, voltamos a andar. Eu estava fraca, mas conseguia dar passos leves, como se tivesse com sede ou calor. Finalmente chegamos a cidadezinha cujo o nome é Leavenworth. Quem deu esse de nome? A cidade era tão era tão linda que parecia que estávamos na Europa. Mas não. Ainda entramos no Estados Unidos. Havia algumas casas pequenas pela rua. Olhei o endereço na carta cujo o nome era para Nanny Mary.
Chegamos ao casebre, que tinha um jardim cheio de flores, violetas, e uma parreira nas paredes da casa, dando um ar sofisticado e fofo. Bati na porta, já que não havia campainha. Uma senhora, já bem velhinha, com cabelos totalmente brancos e olhos verdes abriu a porta.
- Ãn... Olá. Eu sou Vitória, ele é o Josh e aquela ali é a Megan. Temos uma coisa para senhora Mary. Por acaso você é ela?- perguntei
- Sim. Quem são vocês?- ela falou baixo.
- Nós conhecemos seu filho... George. Ele foi uma ótima pessoa
- Foi? O que houve com meu filho?- ela tremia.
-Ele, Ele morreu.
- O que!?- ela cai para frente e eu a segurei- Meu filho... Ah meu filho- ela chorava.
- Eu sinto muito senhora. Ele foi um grande homem. E me entregou isso- peguei a carta- é para a senhora. Ele disse que queria se despedir- a coloquei de pé e ela pegou a carta da minha mão. Abriu rapidamente e leu em silêncio.
- Entrem. Vocês devem entrar- Entramos e a casa tinha cheiro de incenso e flores frescas.
- A senhora está bem?
- Sim- ela disse secamente.
- Tem certeza? Olha se...- ela me interrompeu.
- Rapariga, você fala demais. Eu sei o que meu filho fez. Ele era um homem bom. Se eu o criei eu sei disso. Olhe, eu quero que vocês vão embora agora. Leavenworth é uma cidade com carma ruim. Sei o que vocês são. Semideuses. Mas se não for pedir demais, saiam da minha casa. Vocês mataram meu filho.
- Mas..- Josh tentou argumentar, mas não havia jeito. Mas tudo que me lembro daquele dia era de eu ter saido da casa com aquela senhora colocando a carta sobre o coração. Soube que nunca sairiamos dos Estados Unidos indo a pé. Ainda no Kansas, vimos um cara com um caminhão.
- Moço!- Megan gritou e o cara olhou para nós- Tem como nos dar carona?- ela usou a névoa. Parecíamos caminhoneiros como ele- Nosso caminhão quebrou e nós temos que ir para o porto mais próximo.
- Hum.. Estou indo para Miami. Lá deve ter portos. Para ondem querem ir?
- nosso destino é Grécia, encontrar nossas familias- a névoa dela era tão forte que até me afetava.
- Posso levar até Miami
- Já será muita ajuda. Obrigada parceiro- entramos no caminhão. Fomos na traseira, que cheirava a cevada e cereal. Deméter adoraria aquele lugar.
- Como conseguiu nos transformar em caminhoneiros?- perguntei a Megan
- Como sou filha de Hécate, é bem fácil controlar a névoa. E esse cara, foi mais fácil do que eu pensei- Eu deitei em cima de um punhado de palha. Estava mais confortável que uma raiz de árvore. Sonhei que estava em uma cidade com um muro gigante. Estava procurando minha Adaga. Dei de cara com dois anões ruivos que corriam com um cinto. Leo... Aquilo era dele. Corria atrás deles e entrei em um prédio. Passei por uma estátua de Poseidon ou Netuno, e eles entraram num apartamento. Senti algo cair em cima de mim e acordei. Abri os olhos e deu de cara com Josh em cima de mim. Ele se levanta rapidamente, cheio de vergonha. O caminhão parou. O cara abriu a porta de trás. Saímos e fomos para um café. Era de noite. Entramos e nos sentamos na mesa. Pedi um sanduíche de Atum com patê. Megan uma pizza. E Josh, uma salada de tomate com pepino. Quem come salada!? Comemos e conversamos com o Louis. Ele disse que trabalha com transporte de feno desde pequeno. Tinha um homem além de nós numa mesa, lendo cardápio. Ele vestia um sobretudo longo, praticamente até os pés. Louis foi ao banheiro, nos deixando sozinhos. O cara levantou e veio até a nossa mesa.
- O meu jantar chegou
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De repente, Mitologia Grega?
Fanfiction"A filha do mar, uma peça em falta uma profecia cantada errada ao seu lado lutarão o inimigo e o irmão Os filhos da nova terra decidem se irão cair ou suas forças unir" Essas história narra a vida de Vic no acampamento meio sangue. Ela descobre que...