𝑾𝒊𝒕𝒉 𝒂 𝑻𝒐𝒖𝒄𝒉 𝒐𝒇 𝑭𝒂𝒕𝒆 - 𝙺𝙽𝙹 [𝙷𝚒𝚊𝚝𝚞𝚜]

17 - O contrato da Big Hit

Narração

No dia seguinte. Casa Tuan...

No céu fechado pelas densas nuvens cinzentas, um brando estrondo ecoou pelo firmamento enquanto a chuva caía deixando assim o clima moderadamente frio. Eram quase 6 da tarde.

A bela casa luxuosa era contemplada pelas milhares de gotículas que banhavam as vidraças da construção.

No interior de um dos cômodos, encontrava-se a Sra. Tuan trajada de uma roupa casual – blusa simples de botão com uma saia preta –, conversando com o japonês de roupas claras e sobretudo beje na cadeira à frente de sua escrivaninha. O rapaz era um clínico.

Após Dorine lhe explicar os detalhes da conversa, o rapaz suspirou com um certo desconforto pelo relato.

— O que eu poderia fazer para ajudá-lo? — a Sra. Tuan se inclinou na direção do médico.

Havia aflição em sua voz.

— Então Sra. Tuan — pigarreiou o rapaz — realmente é bem complicado devido a falta de confirmação na análise precoce! O que acarretou nas consequências que você me contou! — reforçou — Então para ajudá-lo, eu precisaria saber como ele está agora para assim ver o que ele precisa!

Um outro rapaz se aproximava nos corredores no exato momento. Suas mãos suadas tremiam e seu coração batia muito forte. Seus fios escuros e seu rosto estavam molhados. Ele poderia estar com temperatura baixa devido à queda do orvalho frio em sua pele, mas era capaz de sentir seu sangue ferver nas veias.

Suas vestes profissionais denunciava que era um homem de negócios, mas no momento estavam molhadas sobre os ombros – provavelmente por causa da saída do carro até a entrada da casa. O alto de pele clara e cabelos escuros parou na porta tentando captar o que as vozes diziam na sala.

— O que você acha que pode ter acontecido? — questionou a voz feminina.

— Não sei dizer ao certo porquê só tenho o perfil médico atual! — pronunciou a voz do moço — É necessário uma análise mais profunda e comparação de antes e depois para saber o que mudou! Saber se ele passou a usar algum tipo de substância ou se é dependente de algum medicamento!

Mark suspendeu as sobrancelhas ao entender e as cerrou ao mesmo instante que travava a mandíbula. Era dele de quem os dois falavam na sala.

Sua mãe havia tomado uma drástica atitude.

— Tenho certeza que não, para as duas hipóteses! — afirmou a mais velha — Mas por vias das dúvidas, faremos os exames assim que possível!

Mark entrou na sala de imediato capturando a atenção dois, mas manteve a porta aberta.

— Precisamos conversar! — Mark afirmou de forma rude.

A Sra. Tuan entendeu o que enfrentaria e respirou fundo.

— Dr. Nakamoto — ditou se levantando, logo sendo imitado pelo rapaz de cabelos castanhos — muito obrigada por vir! — fez um aperto de mão com o japonês — Entrarei em contato em breve!

— Certo! Com licença, e tenham uma boa noite! — Nakamoto falou antes de sair e ter a porta fechada atrás de si pelo jovem Mark.

O unigênito da Sra. Tuan voltou a encará-la de forma firme.

— O que veio fazer aqui? — Dorine perguntou sem soar rude pois sabia que o filho faria diferente.

— Não é óbvio!? — contestou com grosseria.

— Se é sobre a demissão da Srta. Jeon, esqueça! Eu não vou voltar atrás!

— É Sra. Tuan! Ela ainda é minha esposa! E sim, eu vim falar disso! Por que autorizou a demissão? Eu não a quero longe de mim!